O Teor de Íon Magnésio

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RESULTADOS E DISCUSSÕES

Na determinação da pureza de hidróxido de magnésio contido no leite de magnésia comercial, este é titulado com solução de ácido clorídrico e posteriormente com o excesso de HCl titulou-se com a solução padrão de Hidróxido de sódio. A reação química é descrita a seguir:

Mg(OH)2(s) + 2H+(excesso) 2H2O + Mg2+[pic 1]

H+(que não reagiu) + OH-(titulante) [pic 2] H2O

A titulação foi feita em triplicata e ao final do ponto de viragem foi anotado o valor do volume de HCl consumido para efeito de otimização de resultados e realização dos cálculos. Os dados anotados podem ser verificados a seguir:

Tabela 1. Dados experimentais.

TITULAÇÃO

Massa de Leite de Magnésia (g)

Volume usado de NaOH (L)

1

0,9750

0,0208

2

0,9170

0,0207

3

0,9650

0,0210

Fonte: Elaborado pelo autor (2017).

Para a obtenção da massa de magnésio, usaram-se as seguintes equações:

NHCl(excesso) = CHCl . VHCl (Equação 1)

NHCl(restou) = CNaOH . VNaOH (Equação 2)

NHCl(reagiu) = NHCl(excesso) - NHCl(restou) (Equação 3)

NMg = (Equação 4)[pic 3]

mMg= NMg x MMMg (Equação 5)

Para o cálculo do teor de hidróxido de magnésio, usou-se a seguinte fórmula:

Teor % = x 100 (Equação 6)[pic 4]

Os resultados podem ser verificados na tabela a seguir:

Tabela 2. Teor de magnésio Mg2+.

TITULAÇÃO

Nº de mols de Mg2+

Teor de Mg2+ (%)

1

0,000270

0,67

2

0,000275

0,73

3

0,000260

0,66

Fonte: Elaborado pelo autor (2017).

Calculando-se a média aritmética em cada resultado obtido tem-se um teor de 0,69 % de magnésio na amostra analisada.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

A amostra de leite de magnésia analisada neste experimento obteve um teor médio de Mg2+ igual a 0,69 %, resultando em uma porcentagem diferente das especificações dadas pela legislação brasileira, que equivale a 8,5% de Mg2+.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BACCAN, N.; ANDRADE, J.C. de; GODINHO, O.E.S.; BARONE, J.S. Química Analítica Elementar. 3º edição. São Paulo: Editora Edgard Blucher, 2001.

MENDHAM, J.; DENNEY, R.C.; BARNES, J.D.; THOMAS, M.J.K.; Análise química quantitativa. 6º edição. Rio de Janeiro: LTC, 2002.

SKOOG, D. A. Princípios de Análise Instrumental. 8. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2009.