O Relatório de Calibração
Por: YdecRupolo • 13/2/2018 • 1.491 Palavras (6 Páginas) • 595 Visualizações
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Resume-se que a finalidade dos instrumentos é:
- Béquer: contém volumes e é resistente ao calor.
- Erlenmeyer: por ser feito para realizar titulações não é resistente ao calor, também é usado para realizar evaporações de substâncias voláteis e é impreciso em suas medidas.
- Funil: utilizado em filtrações e também em transferência de volumes.
- Vidro de Relógio: de uso variado, muitas vezes para se conseguir um peso sólido através de evaporação, como também para se fazer recristalização.
- Termômetro científico: usado constantemente pra medir temperatura, principalmente de líquidos.
- Tudo de Ensaio: utilizado na contenção de volumes, para testes químicos e possui resistência térmica e mecânica.
- Suporte para Tubo de Ensaio: serve para organizar e dar suporte para os tubos de ensaio.
- Pegador: usado para pegar tubos de ensaio aquecidos.
- Espátula calhada e espátula colher: utilizadas na transferência de sólidos, na raspagem da parede dos recipientes e são feitas de inox.
- Proveta: vidraria de medição graduada pouco precisa.
- Balão Volumétrico: usado na medição de volumes, já que é muito preciso, e utilizado também na preparação de soluções.
- Pipeta Volumétrica: possui alta precisão, então sendo usado para medição de líquidos, exceto os muito viscosos, e é muito frágil.
- Bureta: possui alta precisão, sendo utilizada na medição de volumes.
- Garra para Bureta: serve para dar suporte no manuseio da bureta.
- Pisseta: mesmo sendo imprecisa, contém volumes, geralmente de solvente, usada para jorrá-los.
O segundo experimento consistiu na calibração de alguns instrumentos volumétricos, sendo assim foram aferidos uma proveta, um balão volumétrico e uma pipeta volumétrica todos com um volume de 50 mL.
Primeiro pesou-se a proveta de 50 mL vazia e seca achando uma massa de 66,777 g. Depois encheu o proveta, com água destilada, até os 50 mL indicados e pesou-se, dando um valor de 116,136 g, repetiu-se a pesagem do instrumento de medida com aágua mais duas vezes conseguindo 116,130 g e 116,402 g, que utilizando a média aritmética resultou em 116,223 g.
[pic 6]
Subtraiu-se a massa média pela massa da proveta vazia, sobrando a massa de H2O pesada.
[pic 7]
Utilizando a fórmula de densidade é possivel descobrir o volume de água real dentro do instrumento de medição de volumes. A densidade da água foi aferida com um termômetro e uma tabela de conversão, na qual a temperatura de 23,7º é relativa a densidadade da água de 0,997396 g/mL.
[pic 8]
Descoberto o volume exato que a proveta pode aferir, conseguiu-se descobrir o erro relativo percentual.
[pic 9]
O mesmo procedimento descrito anteriormente foi feito para a calibração do balão volumétrico e da pipeta volumétrica.
Com o balão volumétrico mediu-se sua massa com ele vazio, seco e com tampa, totalizando 23,144 g.
Realizou-se três pesagens com o balão com água até o menisco. E retirou-se a média.
[pic 10]
Fez-se uma subtração da massa do instrumento com água pela massa do instrumento vazio, achando assim a massa de água presente.
[pic 11]
Com a densidade indicada pela temperaturas ambos já citados conseguiu-se converter a massa de água em volume.
[pic 12]
Com o volume descoberto pode-se achar o erro relativo percentual.
[pic 13]
O ultimo instrumento calibrado foi a pipeta volumétrica. Para esta calibração foi usado um béquer de 100 mL, em que o volume de água coletado pela pipeta foi transferido ao béquer para a pesagem.
Inicialmente pesou-se o béquer vazio e seco, indicando a massa de 58,997 g.
Tirou-se a média das três pesagens feitas do béquer com água pipetada.
[pic 14]
Subtraiu-se a massa média do béquer com água pela massa do béquer vazio, assim encontrando a massa de água pipetada.
[pic 15]
Com a relação entre massa, volume e densidade conseguimos determinar o volume verdadeiro que se é pipetado.
[pic 16]
Com isso, o percentual de erro relativo pode ser calculado.
[pic 17]
CONCLUSÃO
Neste procedimento é possível visualizar que o valor indicado pelo fabricante é diferente do que a calibração feita mostra. Nenhum dos resultados chegou a 50 mL.
Mas considerando o valor da incerteza associada a medição com o balão volumétrico, que é de ±0,1 mL, demonstra que é aceitável que o volume da medida dele seja de 49,915 mL.
Ao contrário da proveta, calibrada em 49,575 mL, e da pipeta volumétrica, calibrada em 49,570 mL, que tem um valor de incerteza de ±0,2 mL e ±0,05 mL respectivamente, seus valores ficaram muito abaixo do que a incerteza consideraria como aceitável.
BIBLIOGRAFIA
[1] HARRIS, D. C., Análise Química Quantitativa. 7.ed. RIO DE JANEIRO: LTC, 2008.
[2] BRAZ, D. C., FONTELES, C. A., BRANDIM, A. de S. Calibração de vidrarias volumétricas com suas respectivas incertezas expandidas calculadas. II CONNEPI. João Pessoa – PB, 2007.
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