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METAIS ALCALINOS TERROSOS

Por:   •  9/3/2018  •  1.435 Palavras (6 Páginas)  •  531 Visualizações

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Os núcleos do grupo 2 possuem mais prótons do que os respectivos elementos do grupo 1, o que faz com que a carga nuclear seja maior, atraindo mais fortemente os elétrons. De modo similar, os íons são grandes, mas são menores do que os do grupo 1 principalmente porque a retirada de dois elétrons aumenta ainda mais a carga nuclear efetiva. Logo esses elementos possuem densidades maiores.

A maioria dos compostos do grupo 2 são iônicos, exceto os compostos de Be exibem grande dose de caráter covalente (compare a eletronegatividade do Be com as dos demais elementos). Os elementos desse grupo exibem número de oxidação +2 em todos os seus compostos. A tendência de formar íons aumenta do Be para o Ra.

A energia de ionização do Be2+ é alta, sendo seus compostos em geral covalentes. No entanto, os compostos formados por Mg, Ca, Sr e Ba são predominantemente iônicos e os metais encontram-se na forma de íons divalentes. Visto que os átomos são menores do que os dos correspondentes elementos do grupo 1, os elétrons estão mais fortemente ligados, de modo que, tanto a primeira quanto a segunda energia de ionização serão maiores do que as dos elementos do grupo 1.

Os valores de eletronegatividade do grupo 2 são maiores do que os dos respectivos elementos do grupo 1. Assim, quando Mg, Ca, Sr e Ba reagirem com elementos do lado direito da tabela periódica, como halogênios e oxigênio, a diferença de eletronegatividade será grande e os compostos formados serão iônicos. A eletronegatividade do Be é maior do que a dos outros elementos. E o composto formado com elementos do lado direito da tabela periódica que resultaria na maior diferença de eletronegatividade seria o BeF2, e teoricamente deveria apresentar caráter iônico. No entanto, esse composto, quando fundido, conduz muito mal corrente elétrica.

- Reações dos metais alcalinos terrosos

- Com água

O Mg reage com água quente e Ca e Sr reagem rapidamente com água fria. O potencial de redução do berílio é muito menor que aqueles dos demais elementos do grupo. Isso indica que o berílio é muito menos eletropositivo que os outros elementos do grupo, e não reage com a água. Há dúvidas se ele reage com vapor d’água para formar BeO, ou se não reage com a água nem mesmo nessas condições.

Metal + H2O → M(OH)2 + H2

- Com ácidos

Todos os metais do grupo 2 reagem com ácidos, formando hidrogênio, embora o berílio reaja lentamente.

M(s) + HCl(aq) → MCl2(aq) + H2(g)

- Com bases

Apenas o berílio reage com bases, formando berilato de sódio e hidrogênio (H2). Mg, Ca, Sr e Ba não reagem com NaOH, sendo tipicamente básicos.

2Be(s) + NaOH(aq) + 2 H2O(l) → Na2[Be(OH)4] + H2

- Com oxigênio

Todos os elementos desse grupo queimam em atmosfera de O2, formando óxidos. A queima de Be acontece mais vigorosamente quando o metal está na forma de pó, emitindo um brilho muito forte. O Mg queima ao ar emitindo um brilho extremamente intenso e liberando uma grande quantidade de calor. Mg era utilizado antigamente como fonte de luz nos bulbos de flash fotográfico.

- Com hidrogênio

Ba, Ca e Sr formam hidretos iônicos quando aquecidos a altas temperaturas em atmosfera de hidrogênio, formando hidretos iônicos (que já foram estudados nas aulas de hidrogênio). Hidreto de berílio é muito instável e muito difícil de obter.

- Método de obtenção dos metais o grupo 2

O magnésio é o único metal produzido em larga escala e o processo consiste na redução em altas temperaturas e por eletrólise. No processo Pidgeon, o Mg é produzido pela redução de dolomita (CaCO3·MgCO3) calcinada com liga ferrosilício a 1.150 ºC, à pressão reduzida.

Calcinação da dolomita: CaCO3·MgCO3 [pic 3][pic 4] CaO·MgO (dolomita calcinada)

Redução da dolmita: CaO·MgO [pic 5][pic 6]Mg + Ca2SiO4 + Fe

Magnésio também pode ser obtido pela eletrólise de solução ígnea MgCl2, na qual é formado alem do metal, gás cloro (Cl2).

Cálcio é produzido em cerca de 1.000 toneladas por ano e é obtido pela eletrólise do CaCl2 fundido.

Estrôncio e bário são produzidos em quantidades muito menores, por eletrólise de cloretos fundidos.

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