A Biossegurança em laboratório químico
Por: eduardamaia17 • 14/12/2018 • 1.484 Palavras (6 Páginas) • 407 Visualizações
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- Toxicidade: qualquer produto que gere mal ao organismo. Exemplo: chumbo, mercúrio, benzeno.
- Inflamabilidade: facilidade com que algo queime, causando fogo ou combustão. Exemplo: éter
- Corrosividade: material que causam lesões na pele e podem destruir matérias como plastisco e tecidos. Exemplo: acido sulfúrico.
- Substancias oxidantes: causam combustão em outros matérias ou contribuem para isso. Exemplo: oxigênio.
- Substâncias explosivas: sob efeito de chama, calor ou até mesmo um golpe, causam explosoção. Exemplo: TNT.
- Nocivo ou irritante: qualquer substância que seja nociva ao ser humano, podendo causar inflamações. Exemplo: tolueno.
- Risco respiratório, mutagênico ou cancerígeno: matérias que causam danos ao organismo, malformação de fetos e problemas respiratórios. Exemplo: benzeno.
- Gás sob pressão: materiais colocados sob pressão que quando expostos ao calor ou a um forte impacto podem causar explosões. Exemplo: nitrogênio.
- Materiais nocivos ao meio ambiente: podem causar danos a flora, fauna e a socidade como um todo. Exemplo: cianeto.
- Material radioativo: substâncias que emitem radiações que podem provocar câncer. Exemplo: urânio.
- Risco biológico: muito utilizado na área da biologia, esse símbolo remete a qualquer substancia que pode trazer problemas de natureza biológica. Exemplo: ácidos fortes.
- Resumo dos símbolos
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Esses símbolos, portanto, tem papel de informar ao trabalhador o risco de cada produto e seu lugar apropriado para estocagem.
Há também outra simbologia utilizada que visa informar quanto ao risco á saúde, a inflamabilidade, a reatividade e aos riscos específicos que porventura o produto venha apresentar. Essa simbologia é o diagrama de Hommel, também conhecido como diagrama de perigo, que apresenta 4 cores, cada uma representando o seu risco e um numero, de 0 a 4, de acordo com o potencial da periculosidade, como nas imagens abaixo:
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Além disso, há também uma ficha para cada produto químico que visa esclarecer ao Maximo sobre o produto manuseado, falando sobre sinônimos do nome do produto, risco a saúde, fabricantes e cuidados específicos. É obrigatório em embalagens de produtos químicos como tintas e solventes, conforme o exemplo:
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- Acidentes mais comuns em laboratório
Conhecer os acidentes mais comuns que ocorrem em um laboratório é uma forma de evitá-lo. Os imprevistos mais comuns estão relacionados à quebra de vidraria, à queimadura por substâncias nocivas, incêndios e explosões.
- Corte por uso inadequado de vidraria: em caso de ferimento leve, lavar com água e sabão o local atingido e retirar corpos estranhos penetrados. Sempre avisar o profissional responsável sobre o acidente.
- Derrame de substancias: lavar com água e sempre procurar um médico. Se necessário, use o chuveiro de emergência.
- Explosões: algumas reações químicas resultam em explosão. Nesse caso, se houver respingo de material lave com água e verique se houver algum tipo de ferimento. É essencial manter a calma nesse tipo de situação.
Toda essa riqueza de informações e precauções tem o objetivo de evitar acidentes. No entanto, imprevistos acontecem. Na pior das situações, o laboratório pode ser pego de surpresa por um incêndio e, para sanar as chamas, é necessário saber o tipo de incêndio para resolver o problema:
- Classe A: fogo de sólidos, também chamado de fogo seco. Fogo resultante de um material solido, como, por exemplo, madeira e carvão. Os extintores mais recomendados são os a base de água.
- Classe B: fogo de liquidos, também chamado de fogo gordo. Resultante da combustão de um liquido, como, por exemplo, alcoóis e acetonas. Os extintores mais indicados são os de gas carbônico ou pó químico.
- Classe C: quando o fogo é gerado por problemas em equipamentos elétricos. Os extintores mais indicados são os de gas carbônicos ou pó químico também.
- Resultado e Discussão
Com base no que foi apresentado na introdução e no procedimento experimental, é possível perceber a importância deste tema no que diz respeito à segurança no laboratório, independente da área. A riqueza de detalhes para manusear produtos químicos visa sempre o bem estar do local de trabalho e do trabalhador. A segurança do espaço de trabalho não depende só da concentração e da competência das pessoas envolvidas, mas também de uma boa estrutura do próprio laboratório. Visto isso, é primordial haver uma aula especifica para falar sobre biossegurança no laboratório a fim de evitar acidentes.
- Conclusão
Portanto, a biossegurança no laboratório de química visa zelar pelo bem estar do ambiente de trabalho e pela segurança dos profissionais envolvidos. O profissional, ao entrar no laboratório, deve-se se certificar se está apto psicologicamente para exercer tal função naquele momento, deve verificar se os equipamentos individuais estão de acordo com o protocolo e observar se a estrutura do laboratório acomoda todas as precauções e se é capaz de sanar um acidente se porventura vier a ocorrer. Ter um conhecimento prévio sobre as substancias presentes nesse laboratório também é essencial, além de saber entender os meios de comunicação de risco como o diagrama de Hommel e FISPQ. Associado a tudo isso, conhecer as principais causas de acidentes também é primordial para não ocorrer imprevistos. Enfim, conhecer os riscos facilita a utilização de medidas e práticas que diminuem os mesmo, com finalidade de promover o desenvolvimento de um trabalho mais seguro, aumentando os parâmetros de qualidade e eficiência.
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