Os MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE INTERFACES INSPEÇÃO E TESTES DE USABILIDADE

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COLETAS DE DADOS

Nos testes que envolvem os usuários são realizadas coletas de opiniões dos usuários com o objetivo de se obter uma apreciação dos usuários em relação ao sistema. Normalmente essa pesquisa deseja identificar o nível de satisfação do usuário. As principais técnicas para se coletar as opiniões são por meio de questionários ou entrevistas.

Já os testes que envolvem especialistas, os mesmos examinam a interface e identificam possíveis dificuldades que os usuários possam ter ao utilizar o software. Os dados coletados podem ser quantitativos ou qualitativos. Os dados quantitativos são aqueles que podem ser representados numericamente. Esses dados são utilizados para se avaliar a eficiência e produtividade de um sistema, para se comparar alternativas de design ou ainda se determinar se o sistema atingiu algum objetivo de qualidade de uso pré-definido.

Já os dados qualitativos são resultados não numéricos, tais como uma lista de problemas que os usuários tiveram ao utilizar a aplicação, ou suas sugestões sobre como melhorar o projeto de interação.

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TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO POR ESPECIALISTAS

Existem algumas técnicas utilizadas nas avaliações por especialistas, são elas:

- Avaliação Heurística;

- Revisão de Guidelines;

- Inspeção de Consistência;

- Percurso Cognitivo.

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Avaliação Heurística

O método de avaliação heurística é um método analítico que visa identificar problemas de usabilidade conforme um conjunto de heurísticas ou diretrizes, segundo Nielsen (1994) apud Barbosa; Prates (2003). Esse método se baseia nas melhores práticas definidas por profissionais experientes e especialistas em IHC, além que este método não envolve usuários e deve ser realizado por avaliadores especializados.

A avaliação heurística é uma das formas de avaliação mais utilizadas, por apresentar melhores resultados práticos, facilidade de aprendizagem, além de ter uma excelente relação custo – benefício.

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Revisão de Guidelines

A avaliação da interface é realizada através de uma análise no sentido de verificar se está de acordo com uma lista de guidelines de usabilidade. Geralmente esta lista de verificação é extensa, o que torno o uso deste método muito raro dada a experiencia que é exigida pelo avaliador.

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Inspeção de Consistência

É a verificação da consistência dentro de uma família de interfaces, analisando a terminologia, cores, formatos de entrada e saída e layout junto com outros elementos que fazem parte da interface. Porém este método é ineficaz caso o sistema possua muitas interfaces e controles pois ele consome demasiado tempo na avaliação.

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Percurso Cognitivo

O avaliador simula o usuário caminhando na interface para executar tarefas típicas. O foco principal desse método é avaliar as interfaces quanto a facilidade de aprendizagem. A motivação para este tipo de avaliação advém do fato de que muitas pessoas preferem aprender sobre a funcionalidade de um sistema computacional enquanto trabalham em suas tarefas típicas, adquirindo conhecimento sobre novas características ou funções apenas quando seu trabalho as requerer.

Neste método, o custo de aprendizado deve ser determinado pelo benefício imediato aos seus usuários, ele investiga principalmente:

- A correspondência entre a conceitualização de uma tarefa por parte dos usuários e dos designers;

- Escolha adequada dos termos, ou seja, o vocabulário utilizado na interface;

- Feedback adequado para as ações realizadas;

Esse método também não envolve os usuários, podendo ser realizado individualmente pelo próprio projetista que está propondo a solução, ou em grupo.

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CLASSIFICAÇÃO DOS PROBLEMAS DE USABILIDADE

Durante uma avaliação, os avaliadores registram itens na interface que não estão de acordo com as heurísticas. Para cada problema encontrado, ou seja, cada heurística violada, deve – se definir a localização do problema e sua gravidade. Após a consolidação dos resultados das avaliações e identificado os problemas de usabilidade, esses problemas devem ser classificados de acordo com sua severidade numa escala que vai de 0 à 4, conforme mostra a tabela 1 .

Tabela 1 – Grau de Severidade dos problemas

Grau de Severidade

Tipo

0

Sem importância

1

Cosmético

2

Simples

3

Grave

4

Catastrófico

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INTERFACE PARA DISPOSITIVOS MÓVEIS

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CONCLUSÃO

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REFERÊNCIAS

BARBOSA, Simone Diniz Junqueira;