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O e-business engloba uma forte componente de comunicação. Esta tem vindo a permitir que na nova economia surjam parcerias muito assentes em plataformas eletrônicas (Riemer, Klein e Selz 2001).

O verdadeiro desafio do e-Business é ter a tecnologia e o negócio alinhados de forma a obter reais vantagens competitivas.

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Modelos de E-Business

Como já foi afirmado anteriormente, o E-Business tem uma grande abrangência e se estende a vários mercados sendo eles de Administração pública, Empresas ou Consumidores.

A seguir alguns exemplos de cada Modelo de E-Business.

• G2G (Government to Government) – Transações entre a administração pública, ou seja, comunicação sobre meios eletrônicos entre várias áreas, único modelo de negócio eletrônico não aplicável no Brasil, onde o cidadão (ou consumidor) disponibilizaria informações ou negócios ao governo.

• G2B (Government to Business) – Transações entre a administração pública e as empresas, como por exemplo: publicação de concursos públicos em meios eletrônicos;

• G2C (Government to Consumers) – Referente àquelas iniciativas no campo do governo eletrônico, voltadas para o provimento de informações e serviços aos cidadãos, bem como de interação direta entre o cidadão e o governo e inclusão digital, considerando tanto meios virtuais e/ou físicos. Ex.: Publicação de resultados de candidaturas ao ensino superior.

• B2G (Business to Government) – Transações entre as empresas e a administração

Pública. Ex.: Entrega de documentos referentes ao IRC;

• B2B (Business to Business) – Transações entre as empresas, um exemplo poderá ser o realizar de encomendas a fornecedores utilizando meios eletrônicos (nomeadamente através da comunicação direta entre os sistemas de informação de ambas as empresas);

• B2C (Business to Consumers) – Transações entre as organizações e os consumidores. Ex.: Disponibilização de serviços de homebanking online.

• C2G (Consumers to Government) – Transações entre os cidadãos e a administração pública. Ex.: Entrega de declarações de IRS;

• C2B (Consumers to Business) – Transações entre os consumidores e as empresas, isto é, por exemplo, quando um dono de um site web fornecer espaço para publicidade, no seu blog pessoal, a uma empresa.

• C2C (Consumers to Consumers) – Negócios entre consumidores. Ex.: Leilões virtuais.

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Estratégias organizacionais para o E-Business

O posicionamento estratégico é um mecanismo ao alcance das organizações que permite a obtenção de vantagens competitivas. Trata-se de fazer as coisas de forma diferente dos concorrentes, o que se traduz numa oferta de valor diferenciado para os clientes (Porter, 2001).

Segundo Dave Chaffey (2002), A estratégia em E-Business define-se como: o conjunto de planos e objetivos pelos quais os componentes eletrônicos da organização deverão contribuir para a estratégia organizacional. Entendemos então que a estratégia em e-business não é a única dentro de uma organização, sendo que a principal é a estratégia organizacional, enquanto a primeira serve de suporte.

A estratégia de e-business é baseada nos objetivos organizacionais, como uma visão estratégica por questões de competitividade.

Laudon e Laudon (2006, p.111) destacam algumas das principais vantagens do E-business nas organizações:

- Integração: Sistemas conectados como ERP (Planejamento de Recursos Empresariais) eSCM (Gerenciamento de Cadeia de Fornecimento) facilitam a troca de informações

- Agilidade: Informações em tempo real sobre o seu negócio facilitam a tomada de decisão.

- Transparência: Todas as etapas envolvidas estão disponíveis para o nível gerencial.

Conclusão

Com base nos conceitos apresentados, entendemos que com os avanços tecnológicos e mudanças no mercado, o E-Business tornou-se uma ferramenta importante na estratégia das empresas.

Compreendemos que o e-business é mais do que uma simples venda ou transação pela internet, e sim um complexo sistema que enquadra os objetivos e estratégias de uma empresa num contexto de negocio eletrônico. Além de atuar em diversos âmbitos como Administração publica (Governo), Empresas e Consumidores, oferecendo uma gama de serviços.

Concluímos que o E-Business é importante para o sucesso no contexto em atual, onde um diferencial competitivo se faz necessário para a sobrevivência das organizações no mercado.

Referências

Paulo Rodrigo, E-business x e-commerce – Definindo papéis. Disponível em:

Acesso em: 18 de set. 2015.

Poseddon, Alexandre - O Que É E-Business?.

Disponível em: http://www.artigonal.com/negocios-online-artigos/o-que-e-e-business-2002703.html> Acesso em: 18 de set. 2015.

Landers, John - Tipos de modelos