Relatório de Visiometria
Por: eduardamaia17 • 2/9/2018 • 2.156 Palavras (9 Páginas) • 327 Visualizações
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Dentre os fatores que influenciam o comportamento mecânico e as propriedades de um polímero estão a estrutura química, a cristalinidade, a copolimerização assim como a massa molar, que varia de acordo com as condições de polimerização de cada polímero.
Durante a polimerização, ocorre o crescimento independente de cada cadeia polimérica. Em um dado momento o centro ativo da molécula se instabiliza e desaparece, esta instabilização ocorre de maneira independente e distinta para cadeia polimérica. Esta variação no tempo de desaparecimento do centro ativo tem função direta no tamanho da cadeia. Desta forma, o peso molecular de um polímero não pode ser calculado como normalmente é feito com compostos puros de baixo peso molecular.
As técnicas mais comuns para a determinação do peso molecular de polímeros são osmometria, dispersão de luz, cromatografia de permeação gel e viscosimetria.
A viscosimetria é um método simples e bastante utilizado em laboratórios acadêmicos e industriais. Baseia-se no fato de que, os polímeros formam soluções viscosas mesmo com altas diluições (soluções pouco concentradas). Com isso, é possível determinar a viscosidade de uma solução polimérica e, a partir dela, determinar o peso molecular desta solução polimérica.
Existe uma relação entre o peso molecular e a viscosidade, sendo possível estimar o peso molecular de uma amostra polimérica diluída a partir dos dados obtidos em ensaios viscosimétricos.
Para esta análise, medidas de viscosidade de soluções são obtidas pela comparação entre o tempo de escoamento t, requerido para que um dado volume de solução polimérica passe através de um tubo capilar, e o tempo requerido para o escoamento do solvente puro to.
A viscosidade da solução aumenta à medida que aumenta a concentração. As concentrações não devem ser muito altas, pois dificulta a extrapolação para o caso da diluição infinita. (CANEVAROLO, 2006).
É importante salientar aqui que a viscosidade não depende apenas de moléculas dissolvidas, mas também do formato das moléculas, da sua disposição na solução e da sua interação com o solvente.
No Quadro 1 a seguir, são apresentados os tempos de escoamento do solvente puro e da solução polimérica, para as oito concentrações analisadas.
Quadro 1. Tempo de escoamento
Tempo de escoamento (segundos)
Acetona
PMMA (C em g/dL)
C = 0,1
C = 0,2
C = 0,3
C = 0,4
C = 0,5
C = 0,6
C = 0,7
C = 0,8
t1
35,47
37,59
39,47
41,53
44,04
t2
35,84
37,66
39,72
41,12
43,88
t3
35,56
37,90
39,25
41,15
43,94
t4
35,40
37,34
39,34
40,81
44,06
t5
36,50
37,50
-
39,40
-
41,35
-
43,32
-
t6
36,41
37,25
-
39,78
-
41,88
-
43,60
-
t7
36,47
37,00
-
39,63
-
41,34
-
44,18
-
t8
36,18
37,22
-
39,34
-
41,25
-
43,76
-
Sendo que do tempo t1 a t4 e as respectivas concentrações de 0,2; 0,4; 0,6 e 0,8 g/dL foram realizadas pelo grupo dos invocados no viscosímetro de Ostwald 4. E para o tempo t5 a t8 e as respectivas concentrações de 0,1; 0,3; 0,5 e 0,7 g/dL foram realizadas pelo grupo rbd no viscosímetro de Ostwald 1.
No quadro 2 a seguir é apresentado o valor médio para os tempos obtidos experimentalmente.
Quadro 2. Tempo médio de escoamento
Tempo médio de escoamento (segundos)
Acetona
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