O Relatório de Permeabilidade

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Para o experimento em solos granuláres à carga variável, tambem mediu-se a temperatura da água e procedeu da seguinte forma:

Montou-se outro sistema e ao invés de coletar a água, diminuindo o diâmetro interno do tubo,o que permitiu então que a água se deslocasse pelo corpo de prova durante algum tempo, saturando o mesmo para a inicialização do ensaio. Variou-se a carga hidráulica e acionou-se o cronômetro e observou-se a área da seção transversal e variação das alturas. Quando o menisco no tubo foi atingido fez-se a leitura da altura final e encontrou-se então a diferença de alturas, ou seja, o volume deslocado, pode-se ler a carga variável, com a leitura inicial e final. Recomenda-se fazer três leituras, e utilizar o corpo de prova que estava no interior do equipamento em posições diferentes para medir a umidade.

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RESULTADOS E DISCUSSÕES

Para calcular o coeficiente de permeabilidade à carga constante (Kt) utilizou-se a equação baseada na Lei de Darcy a uma temperatura genérica sendo representada a seguir:

[pic 5]

Onde:

k = Coeficiente de pemeabilidade (cm/s);

V = Volume d’água observado no tempo t (cm³);

h = Altura da carga hidráulica, constante durante o ensaio (cm);

A = Área da sessão do corpo de prova (cm²);

L = Altura do corpo de prova (cm);

t = Tempo decorrido para a água percolar (s).

Diversos são os fatores que podem influenciar na permeabilidade do solo, e o mais significativo dos fatores é a temperatura, ou seja, faz se necessario a correção dos calculos dos ensaios para uma temperatura de 20ºC, com a finalidade de padronizar a interferencia da viscosidade por conta da temperatura. O coeficiente para a correção é dado por:

[pic 6]

Onde:

K 20 = Correção do coeficiente de permeabilidade para 20°C.

As tabelas a seguir apresentam os resultados obtidos no ensaio de permeabilidade à carga constante:

(Inserir tabelas iguais as da folha) (não copia que nao é igual)[pic 7]

Para calcular o coeficiente de permeabilidade à carga variável (Kt) utilizou-se a equação:

[pic 8]

Onde:

k = Coeficiente de permeabilidade (cm/s);

a = Área interna do tubo de carga (cm²);

h1 = Altura da carga no instante inicial (cm);

h2 = Altura da carga no instante final (cm);

L = Altura do corpo de prova (cm);

A = Área da secção do corpo de prova (cm²);

t = Tempo decorrido para a água percolar no corpo de prova, na variação da carga, (s).

As tabelas a seguir apresentam os resultados obtidos no ensaio de permeabilidade à carga variável:

(inserir tabelas)

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CONCLUSÃO

O experimento foi realizado no Laboratório de Solos da Faculdade de Tecnologia da Unicamp onde fomos detectar o coeficiente de permeabilidade do solo granulado de acordo com a norma NBR 13292.

Pelo nivel da água ser sempre constante, cronometramos o tempo utilizando dois cronômetros, no qual foi obtido dois resultados distintos, observando o nível da água pudemos comprovar que o nível obteve sempre constante, mesmo depois da passagem do fluido no solo.

Por mais cuidadosos que sejam os ensaios de permeabilidade em laboratório, representam somente pequenos volumes de solo em pontos individuais de uma grande massa, a validade da aplicação dos valores neles obtidos aos problemas de percolação e drenagem dependerá de como possam ser considerados representativos da massa de solo.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CAPUTO, H. P. Mecânica dos Solos e Suas Aplicações –Fundamentos. Vol. 1. 5a Ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora, 1983

NBR 7182 – Ensaio normal de compactação de solos – Método de ensaio.

PINTO, C. S. Curso Básico de Mecânica dos Solos em 16 aula, 3° edição. São Paulo: Oficina de Textos, 2006.

CAPUTO, Homero Pinto. Mecânica dos Solos e suas Aplicações. 6 ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora, 2000.Livros Técnicos e Científicos Editora, 2000. 234 p.

PINTO, Carlos de Souza. Curso Básico de Mecânica dos Solos, em 16 Aulas. 1 ed. São Paulo: Oficina de Textos, 2000. 247