A prática feita em laboratório acerca da influência do potencial hidrogeniônico

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A seguir, se encontra o quadro dos tipos de alcalinidade presentes na água, de acordo com seu pH:

Quadro 2. Tipos de alcalinidade presentes na água em função do pH.

pH 11,0 – 9,4

Alcalinidade de hidróxidos e carbonatos

pH 9,4 – 8,3

Carbonatos e bicarbonatos

pH 8,3 – 4,6

Somente bicarbonatos

pH 4,6 – 3,0

Ácidos minerais

Fonte: RICHTER; NETTO, 2013, p. 31.

1.6 TURBIDEZ

Marcos von Sperling (2005, p. 28) diz que “a turbidez representa o grau de interferência com a passagem da luz através da água, conferindo uma aparência turva à mesma”. Ocorre devido à presença na água de partículas de argila ou lodo, descarga de esgoto doméstico ou industrial ou a presença de um grande número de micro-organismos. Em níveis elevados, interfere diretamente no processo de fotossíntese das plantas aquáticas.

A turbidez é medida se baseando no método de Jackson, que consiste em determinar a profundidade em que uma chama de vela pode ser vista em um tubo de vidro com água. A Unidade Jackson de Turbidez (UJT) é compreendida entre os valores de 25 a 1000. Para se medir um valor de turbidez inferior a 25 UJT, podem ser utilizados vários equipamentos, porém o mais usado é o nefelômetro, onde a quantidade de luz dispersa na água é medida por uma célula fotoelétrica que fica posicionada em 90º referente a luz incidente. Nesse caso, a unidade utilizada leva a denominação de Unidade Nefelométrica de Turbidez (UNT).

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2 EQUIPAMENTOS E REAGENTES UTILIZADOS

Para que as análises das amostras de águas fossem realizadas, se fez o uso de equipamentos e reagentes para se obter os resultados.

2.1 EQUIPAMENTOS

Os equipamentos utilizados foram:

- Agitador magnético;

- Aparelho de Jar-teste;

- Barra magnética de agitação (peixinho);

- Béquer;

- Bureta;

- Colher;

- Conta-gotas;

- Cubeta;

- Eletrodo de pH;

- Erlenmeyer;

- Fita de pH;

- Peagâmetro;

- Pipeta graduada;

- Suporte universal;

- Termômetro;

- Turbidímetro.

2.2 REAGENTES

Os reagentes utilizados foram:

- Água destilada;

- Ácido sulfúrico (0,02 N);

- Cromato de potássio;

- Fenolftaleína;

- Hidróxido de sódio;

- Metil Orange;

- Nitrato de prata (0,014 N);

- Preto de eriocromo T;

- Solução-tampão;

- Sulfato de alumínio;

- Tiossulfato de sódio (0,1 N);

- Titulador EDTA (0,02 N).

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3 PROCEDIMENTOS

Neste capítulo será apresentado o detalhamento de cada procedimento realizado nas análises das amostras de água.

3.1 ANÁLISE DE pH

A análise do pH da amostra de água foi realizada por dois métodos. No primeiro, colocou-se 100 mL de água em um copo béquer, introduziu-se uma fita de pH na amostra e comparou-se a cor da fita com a legenda existente na caixinha da fita.

Para a segunda medição tomou-se um peagâmetro, previamente calibrado com os padrões do fabricante. A seguir, introduziu-se o eletrodo de pH na amostra, aguardando até que o valor se estabilizasse, anotando, em seguida, o valor indicado no visor do aparelho.

3.2 MEDIÇÃO DA TEMPERATURA

Na medição da temperatura, utilizou-se um termômetro. Inicialmente, agitou-se o mesmo para que o nível de mercúrio abaixasse, em seguida, introduziu-o na amostra de água coletada e, por fim, anotou-se o valor obtido.

3.3 ANÁLISE DE ALCALINIDADE

Inicialmente, colocou-se 50 mL de ácido sulfúrico (0,02 N) na bureta e a fixou no suporte universal. Em seguida, foi coletado, com o uma pipeta, a quantidade de 100 mL de uma amostra de água, que em seguida, foi transferida para um erlenmeyer. Com o auxílio de um conta-gotas adicionou-se uma gota de solução de tiossulfato de sódio (0,1 N) e duas gotas de solução de fenolftaleína no erlenmeyer, agitou-se a mistura, observando que a amostra permaneceu incolor.

Posteriormente, acrescentou-se duas gotas de solução indicadora Metil Orange no erlenmeyer que contém a amostra de água. Logo depois, foi feita a titulação, adicionando pequenos volumes de ácido sulfúrico (0,02 N), até que a coloração amarela tornou-se alaranjada. Após a troca da cor, calculou-se a quantidade de ácido sulfúrico utilizado. Para o cálculo da Alcalinidade Total, soma-se a quantidade de ácido sulfúrico (0,02 N) utilizada e multiplica-se pelo fator apropriado. Como foi utilizado 100 mL de amostra, o fator será 10.

3.4 ANÁLISE DE CLORETOS

Para a análise de cloretos, a princípio, adicionou-se 50 mL de Nitrato de prata (0,014) a bureta, que foi fixada a um suporte universal. Em seguida, transferiu-se para um erlenmeyer, com o auxílio de uma pipeta, o volume de 100 mL de amostra d’água e, com um conta-gotas,