Trabalho Elementos de Máquinas
Por: Juliana2017 • 13/5/2018 • 4.364 Palavras (18 Páginas) • 539 Visualizações
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e montagem. (LINO, 2013)
Os tipos de polia são determinados pela forma da superfície na qual a correia se assenta. No quadro da próxima página, observe, com atenção, alguns exemplos de polias e, ao lado, a forma como são representadas em desenho técnico. Polia que transmite movimento e força é a polia motora ou condutora. Polia que recebe movimento e força é a polia movida ou conduzida. Os materiais empregados na confecção de uma polia são: ferro fundido, ligas leves, aços e materiais sintéticos.
Conforme Lino (2013), os tipos de polias são:
1. Polia de aro plano;
2. Polia de aro abaulado;
3. Polia escalonada de aro plano;
4. Polia escalonada de aro abaulado;
5. Polia com guia;
6. Polia em "V" simples;
7. Polia em "V" múltipla;
8. Polia para correia dentada;
9. Polia para correia redonda.
Figura 1: Tipos de polias
Fonte: Lino (2013)
6.1.1 Materiais de Fabricação e Geometria
As polias são normalmente fabricadas com materiais ferrosos como ferro fundido ou aço, podendo ser, para grandes diâmetros, de estrutura soldada, que são normalmente utilizadas para diâmetros a partir de 500 mm. Materiais poliméricos, como plásticos, com alto coeficiente de atrito e baixa densidade, também podem ser utilizados. São fabricadas por processo de fundição ou de usinagem. Para pequenos diâmetros (até 300 mm) as polias podem ser sólidas ou com furos para redução de peso e para facilitar o acoplamento em M.Opt. (torno), durante a sua fabricação. Polias com grandes diâmetros devem utilizar hastes ou braços e devem ser projetadas (LINO, 2013).
6.1.2 Polias Para Correias Planas
Segundo norma DIN 111, a superfície de contato da polia plana pode ser plana ou abaulada. A polia com superfície plana conserva melhor as correias e a polia com superfície abaulada guia melhor as correias. O acabamento superficial deve ficar entre quatro e dez milésimos de milímetro (4 a 10μm). Quando a velocidade da correia supera 25m/s é necessário equilibrar estática e dinamicamente as polias (balanceamento) (SENAI, 1996).
Figura 2: Polias planas
Fonte: SENAI (1996)
6.1.3 Perfil dos canais das polias
As polias em V têm suas dimensões normalizadas e são feitas com ângulos diferentes conforme o tamanho.
Figura 3: Dimensões normalizadas para polias em V
Fonte: SENAI (1996)
Tabela 1: Especificação de polias e correias
Fonte: SENAI (1996)
O perfil dos canais das polias em V deve ter as medidas corretas para que haja um alojamento adequado da correia no canal. SENAI (1996)
6.1.4 Procedimentos em manutenção com correias e polias
A correia é importante para a máquina. Quando mal aplicada ou frouxa, provoca a perda de velocidade e de eficiência da máquina; quando esticada demais, há quebra dos eixos ou desgaste rápido dos mancais.
As polias devem ter uma construção rigorosa quanto à concentricidade dos diâmetros externos e do furo, quanto à perpendicularidade entre as faces de apoio e os eixos dos flancos, e quanto ao balanceamento, para que não provoquem danos nos mancais e eixos.
Os defeitos construtivos das polias também influem negativamente na posição de montagem do conjunto de transmissão. Influência dos defeitos das polias na posição de montagem do conjunto de transmissão
Figura 4: Defeitos construtivos de polias
Fonte: SENAI (1996)
6.2 CORREIAS
Conforme Marco Filho (2009), as correias, juntamente com as polias são um dos meios mais antigos de transmissão de movimento. É um elemento flexível, normalmente utilizado para transmissão de potência entre dois eixos paralelos distantes. Elas são fabricadas em várias formas e com diversos materiais. Os tipos mais comuns estão apresentados na figura 5.
Figura 5: Tipos de correias
Fonte: Marco Filho (2009)
São largamente utilizadas nas indústrias de máquinas operatrizes e automotiva; são encontradas em diversos equipamentos, desde pequenos aparelhos eletrônicos até equipamentos industriais de grande porte.
O grande sucesso na utilização das correias é devido, principalmente, às seguintes razões: a boa economia proporcionada por esta transmissão, sua grande versatilidade e a segurança. (MARCO FILHO, 2009)
Razões econômicas
1. padronização,
2. facilidade de montagem e manutenção (a disposição é simples e o acoplamento e o desacoplamento são de fácil execução),
3. ausência de lubrificantes e
4. durabilidade, quando adequadamente projetadas e instaladas.
Razões de segurança
1. reduzem significativamente choques e vibrações devido à sua flexibilidade e ao material que proporciona uma melhor absorção de choques e amortecimento, evitando a sua propagação,
2. limitam sobrecargas pela ação do deslizamento (podem funcionar como “fusível mecânico”).
3. funcionamento silencioso,
Razões de versatilidade
1. permitem grandes variações de velocidade (i recomendado ≤ 6)
2. possibilitam rotações no
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