Relatório Aglomerantes: Laboratório de Materiais da Construção Civil
Por: Sara • 6/12/2017 • 1.339 Palavras (6 Páginas) • 503 Visualizações
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M 50
%Retido = 37,05 x 100 %Retido = 74,10%
50
Conforme a Tabela 3 – Exigências físicas e mecânicas da NBR 11578/1991, o percentual
retido na peneira deve ser menor ou igual a 12%.
No ensaio com o cimento bom, obtivemos um percentual retido de 0,84%, isto o torna
apropriado para a utilização. Já com o ensaio do cimento aventado, o percentual retido foi de
74,10%, muito acima do que a norma permite, tornando o cimento inapropriado.
Resistência à Compressão do Cimento Portland
É de grande importância a realização desse ensaio. Pode-se fazer a escolha errada e
adquirir um material de baixa qualidade, que se não for capaz de suportar a carga estipulada,
provavelmente ocasionará problemas nos concretos e argamassas.
Ensaio de resistência à compressão CPV-ARI
Materiais utilizados:
- Misturador mecânico;
- Balança;
- Soquete;
- Régua metálica;
- Máquina de ensaio de compressão;
- Espátula metálica;
- Recipientes metálicos;
- Moldes cilíndricos (diâmetro: 50 mm – altura: 100 mm);
- Tanque de água;
- 624 g de cimento CPV – ARI;
- 299,52 g água;
- 468 g de areia grossa;
- 468 g de areia média grossa;
- 468 g de areia média fina;
- 468 g de areia fina;
- Óleo hidráulico de caminhão;
- Pano;
*Areia normal, extraída do Rio Tietê, na região do Município de São Paulo, produzida e fornecida
pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo. Conforme a NBR 7214.
Areias de diferentes granulometrias já misturadas.
O traço utilizado para a produção da argamassa foi de 1:3 (em massa), e a relação
água/cimento de 0,48.
Calculamos a quantidade necessária de água para a mistura, as areias já estavam
devidamente pesadas e misturadas, assim como a quantidade de cimento utilizada. Iniciamos o
ensaio fazendo uma leitura do processo que a NBR 7215 descrevia. Colocamos toda a quantidade
de água e cimento na cuba, foi misturado em velocidade baixa por 30 segundos. Ir adicionando a
areia, com cuidado para que todo conteúdo seja colocado durante 30 segundos. Após colocarmos
a areia, mudamos o misturador para velocidade alta, misturando por mais 30 segundos.
Desligamos o misturador por 1 minuto e 30 segundos, nesses primeiros 15 segundos foram
retirados com uma espátula o material que ficou aderido nas paredes da cuba. A argamassa ficou o
tempo restante coberta com um pano (deveria ser um pano úmido, mas não tínhamos no
laboratório). Depois desse intervalo, o misturador foi ligado em velocidade alta por mais 1 minuto.
Os moldes já estavam separados e lubrificados com o óleo, foi preenchido ¼ do molde e
dado 30 golpes com o soquete. Foi repetido este processo por mais 3 vezes. O corpo de prova foi
rasado com a régua metálica. Foram moldados 5 corpos de prova.
Os corpos de prova ficaram por um período de 24 horas para a cura inicial do ar. Terminado
o período inicial da cura, foram imersos no tanque de água até a retirada para a ruptura dos
mesmos.
Depois de 7 dias, foram retirados 2 dos corpos de prova para o ensaio de ruptura. Antes de
serem colocados na máquina de ensaio de compressão, as bases e os topos dos corpos de prova
foram retificados, para que houvesse uma distribuição uniforme da carga aplicada.
O corpo de prova foi colocado entre duas chapas metálicas, na máquina de ensaio de
compressão, rigorosamente centrado em relação ao eixo do carregamento. Foi aplicada uma força
até que houvesse a ruptura do corpo de prova.
Após 28 dias, os outros 3 corpos de provas foram rompidos utilizando o mesmo processo
descrito.
Resultados
Ruptura com 7 dias:
CP II-Z
cp1 – 28,60MPa
cp2 – 29,99MPa
CP IV
cp1 – 32,07MPa
cp2 – 27,33MPa
CP V-ARI
cp1 – 34,78MPa
cp2 – 38,25MPa
Ruptura com 28 dias:
CP II-Z
cp3 – 36,54MPa
cp4 – 37,56MPa
cp5 – 36,73MPa
CP IV
cp3 – 38,95MPa
cp4 – 39,52MPa
cp5 – 36,58MPa
CP V-ARI
cp3 – 39,07MPa
cp4 – 43,51MPa
cp5 – 40,77MPa
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