O Ensaio Tração
Por: Sara • 15/2/2018 • 1.202 Palavras (5 Páginas) • 291 Visualizações
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SAE - Society of Automotive Engineers
COPANT - Comissão Panamericana de Normas Técnicas
Além destas, podem ser utilizadas algumas normas próprias da indústria ou particulares. As normas são utilizadas porque facilitam a comparação dos resultados obtidos durante o ensaio.
De acordo com a ABNT, o comprimento mínimo para o corpo de prova padrão está associado ao seu comprimento pela seguinte relação:
[pic 1]
Sendo k=5,65.
[pic 2]
Figura 1: Formato de corpo de prova para o ensaio de tração.
Os corpos de prova são constituídos de cabeças e parte útil, unidas por concordância. As cabeças são as partes extremas, as quais são utilizadas para se fixar o CP a máquina. A parte útil é a seção transversal menor onde acontece a ruptura do corpo e é nesta região onde serão feitas as diversas determinações. Com aplicação de uma carga F, a barra sofre uma deformação e, a qual é definida sobre variação do comprimento (ΔL). Desta forma obtemos uma curva de Carga/Alongamento. A figura 2 mostra está curva típica deste ensaio.
[pic 3][pic 4]
Obtendo-se o valor de carga (Kgf) e alongamento (mm), durante o ensaio de tração, pode-se fazer a curva de tensão convencional (Mpa) versus a deformação convencional (mm/mm). Esta curva está representada na figura 2 acima. As seguintes equações relacionam a carga e a tensão convencional, bem como o alongamento e a deformação convencional.
[pic 5]
Onde: Fi = carga instantânea e, S0 = área inicial;
[pic 6]
Onde: Fi = carga instantânea e, S0 = área inicial.[pic 7]
As equações a seguir apresentam as relações entre a carga e a tensão verdadeira, bem como entre o alongamento (Δl) e a deformação verdadeira (ε). A curva que representa a tensão verdadeira está na figura 3 abaixo.
[pic 8]
Onde: σv = tensão verdadeira
Fi = carga instantânea e, S0 = área inicial
[pic 9]
Onde: : ε=deformação verdadeira
l0 = área comprimento inicial; lf = comprimento final
[pic 10][pic 11]
Observando o gráfico da figura 3, notamos o crescimento contínuo da tensão verdadeira até a ruptura do corpo de prova. Isto ocorre devido ao fato da seção real reduzir a partir do ponto de carga máxima.
Analisando as figuras 2 e 3, conseguimos obter uma relação ente tensão e a deformação, motivo o qual a curva é linear inicialmente durante os ensaios. Essa relação é denominada lei de Hook.
[pic 12]
Onde: σ= tensão convencional
E = módulo de elasticidade ou módulo de Young
e = Deformação convencional
O regime definido nesta região (parte linear) é o elástico, aonde a deformação não é permanente, ou seja, o material retorna a posição inicial ao se retirar a força aplicada. Este regime precede o regime plástico. Alguns materiais apresentam Anelasticidade, no caso dependem de um determinado tempo para voltar a sua característica inicial.
A região do gráfico a qual é definida por uma curva parabólica define o regime de deformação plástica. A deformação plástica está relacionada com a rigidez do material, a partir deste regime o material não recupera as suas dimensões iniciais ao se sessar a carga. Além disto a região se caracteriza por um aumento significativo na dureza, uma vez que a deformação é a frio, denominado encruamento.
O Regime de limite de escoamento, corresponde a região que delimita a transição entre os regimes de deformação elástica e plástica. Durante o escoamento a carga oscila entre valores muitos próximos dos outros. Quando não se observa nitidamente o fenômeno de escoamento, a tensão de escoamento corresponde à tensão necessária para promover uma deformação permanente de 0,2% ou outro valor especificado Figura 5. Abaixo temos a figura 4 que específica no gráfico as regiões citadas.
[pic 13]
Figura 4:Tensão/Deformação regimes.
[pic 14][pic 15]
Podemos obter as seguintes características de um material através do ensaio de tração:
Tensão no limite de resistência: Corresponde a região em que temos uma tensão máxima aplicada antes do material se romper. Pode ser calculada dividindo a carga máxima pela área de seção reta inicial.
Resiliência: É a capacidade de um material absorver energia quando este
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