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A Segurança do Trabalho

Por:   •  9/7/2018  •  4.088 Palavras (17 Páginas)  •  312 Visualizações

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Nesse sistema, as letras XX ou XXX correspondem a cifras indicadoras dos teores de carbono. Assim, por exemplo, nas designações AISI-SAE, a classe 1023 significa aço-carbono com 0,23% de carbono em média e na designação UNS, a classe G10230, significa o mesmo teor de carbono.

Por outro lado, os dois primeiros algarismos diferenciam os vários tipos de aços entre si, pela presença ou somente de carbono como principal elemento de liga (além, é claro, das impurezas normais silício, manganês, fósforo e enxofre), ou de outros elementos de liga, como níquel, cromo, etc., além do carbono.

Assim, quando os dois primeiros algarismos são 10, os aços são simplesmente ao carbono; quando são 11, os aços são de usinagem fácil com alto enxofre; quando são 40, os aços são ao molibdênio, com 0,25% de molibdênio em média e assim em seguida.

Os aços de alto teor em liga, como os inoxidáveis, refratários, para ferramentas, etc., são classificados de modo diferente, como se verificará por ocasião de discussão dos mesmos.

Os alemães - cujas normas são também populares no Brasil - adotam um critério de classificação diferente. A norma DIN 17100 classifica os "aços para construção em geral", por exemplo, em função o seu limite de resistência à tração.

Assim, a designação St 42 corresponde a um aço com limite de resistência à tração entre 42 e 50 kgf/mm2 (410 e 490 MPa), St 60, limite de resistência à tração entre 60 e 72 kgf/mm2 (590 e 710 MPa).

Já a norma DIN 17200, os classifica de acordo com a composição química: por exemplo, C35 significa aço-carbono com carbono médio de 0,35%; 34 CrMo4 corresponde a aço com carbono médio de 0,35% com cromo e molibdênio, equivalente ao tipo A151 4135 (*).

No Brasil, a Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABTN, por intermédio das normas NBR 6006 (102) classifica os aços-carbono e os de baixo teor em liga segundo os critérios adotados pela AISI e SAE.

Muitos aços-liga são igualmente especificados pela sua edurecibilidade quando esse característico é exigido. Nesse caso, emprega-se o sufixo "H" (hardenability) para distingui-los dos tipos correspondentes que não apresentam exigências de endurecibilidade.

Para os produtos de aço, as especificações mais utilizadas são da "American Society for Testing Materials - ASTM" e muitas dessas especificações da ASTM são adotadas pela "American Society of Mechanical Engineers - ASME", com pequena ou nenhuma modificação.

De acordo com a norma 6006 da ABTN, os aços-carbono são assim chamados quando os teores de silício e manganês não ultrapassam os teores de 0,6% (Si) e 1,65% (Mn). Neles, podem ainda ser especificados teor máximo de 0,1% de alumínio, teor mínimo de boro de 0,0005%, teor máximo de cobre de 0,3% ou ainda um teor máximo de chumbo de 0,35%. Se forem adicionados outros elementos como selênio, telúrio e bismuto, para melhorar as características de usinabilidade dos aços, estes são ainda considerados aços-carbono, do mesmo modo que o aço com adição de nióbio.

Ainda de acordo com a ABTN, os aços-liga são os aços em que possuem outros elementos de liga, não se considerando como tais os elementos adicionados para melhorar sua usinabilidade. A soma de todos esses elementos, inclusive carbono, silício, manganês, fósforo e enxofre não podem ultrapassar 6%.

No caso dos elementos silício, manganês e alumínio, sempre presentes nos aços-carbono, os aços serão considerados ligados quando seus teores ultrapassarem 0,6%, 1,65% e 0,1 respectivamente.

Bibliografia:

http://www.infomet.com.br/site/acos-e-ligas-conteudo-ler.php?codConteudo=4

Em que o sistema brasileiro ABNT baseou para classificar os aços? (EXPLIQUE.)

O sistema brasileiro da ABNT baseou-se nos sistemas americanos. Neles, basicamente, os vários tipos de aços até 1% de carbono, com os elementos comuns manganês, silício, fósforo e enxofre ou com a presença de elementos de liga em baixos teores, são indicados por quatro algarismos: os dois últimos correspondem ao teor de carbono médio e os dois primeiros à presença ou não de elementos de liga. Assim, toda vez que os dois primeiros algarismos ou de ambos indica um novo tipo de aço, com a presença de outros elementos que não são comuns, ou com estes elementos comuns em teores superiores aos que são considerados normais. Por exemplo:

1045 - aço-carbono com teor médio de C 0;45%.

1120 - aços de usinagem fácil, ao enxofre, com 0,20% de carbono médio.

4420 - aços ao Ni-Cr-Mo, com 1,85% Ni, 0,50% Cr, 0,25% Moe 0,20% C.

5140 - aço ao Cr com 0,70% a 0,90% Cr e 0,40%.

Qual é o nível de carbono dos aços classificados como especiais? Para que servem os aços especiais?

Os aços especiais são aqueles que contam com percentual de carbono e adição de elementos de liga que, por sua vez, são responsáveis por atribuir as características de resistências à corrosão e cargas eletromagnéticas para esse tipo de material. Por isso eles são empregados em larga escala produção industrial de bens de consumo, já que assumem característica de durabilidade e leveza.

Para qualificar o aço-liga, a ABNT, o aço precisa em uma soma de todos esses elementos, inclusive carbono, silício, manganês, fosforo e enxofre não pode ultrapassar 6%.

Aços ligas são aços que possuem elementos de ligas presentes nos aços carbono em proporções mais altas, ou aços que possuam elementos de liga que normalmente não entram na composição dos aços carbonos. Estas quantidades são determinadas com o objetivo de promover mudanças nas propriedades físicas e mecânicas que permitam ao material desempenhar funções específicas. Os aços ligas costumam ser designados de acordo com seu elemento predominante.

- Vantagens em adicionar elementos de ligas no aço:

Aumenta a usinabilidade;

Altera as propriedades mecânicas;

Aumenta a temperabilidade;

Conferir a resistência à corrosão;

Conferir resistência ao desgaste;

- Os grupos

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