A quimica na antureza

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Existe uma ampla variedade de modos de os animais se defenderem. Embora eles sejam mais aperfeiçoados que os vegetais, assim como elas eles também fazem uso de substâncias químicas. Segundo Emery, Santos e Bianchi (2010), os animais também utilizam substâncias químicas no processo de defesa.

Quanto mais se conhece a respeito das diferentes formas de vida mais se percebe o quanto os mecanismos de defesa são fascinantes. Não há limites para a capacidade adaptativa dos seres vivos, os quais fazem de tudo para preservar sua espécie no planeta Terra. Conforme Emery, Santos e Bianchi (2010), alguns gastrópodes marinhos fazem uso de secreções defensivas contendo ácido sulfúrico, no pH 1 ou 2.

Na natureza, prevalece a lei do mais forte. Os seres vivos têm que lutar constantemente para assegurar a preservação de sua espécie. No caso da agricultura, muitas plantas sofrem com o ataque de insetos. Sendo assim, eles têm que desenvolver mecanismos de defesa contra esses bichos. A compreensão desses mecanismos por parte do engenheiro agrônomo é essencial para garantir a produtividade e evitar perdas na plantação. Emery, Santos e Bianchi (2010) afirmar que as plantas fazem uso de diversas substâncias químicas para diminuir o ataque de animais. Dentre os principais predadores das plantas, estão os insetos.

Embora muitos mecanismos de defesa sejam úteis, nem sempre isso acontece. Obviamente, não há um mecanismo perfeito. Por isso, alguns predadores, além de não serem atingidos pelas substâncias químicas da presa, acabam utilizando essas substâncias para se fortalecerem e utilizá-la na defesa deles próprios. Emery, Santos e Bianchi (2010), afirmam que alguns predadores acabam desenvolvendo resistência às substâncias químicas que suas presas utilizam como defesa e até as incorporam para a sua própria defesa.

CONCLUSÃO CRÍTICA

A obra “A química na natureza” possui grande importância para os engenheiros agrônomos porque demonstra a extrema relevância dos conhecimentos de química para a compreensão da natureza. Os autores demonstram que existe uma íntima relação entre a biologia e a química. Dessa forma, incentivam os alunos a ampliarem os conhecimentos sobre essas duas ciências para que possam atuar com eficácia no contexto da Engenharia Agronômica.

Ao contribuir para que o acadêmico entenda melhor o funcionamento dos mecanismos biológicos que envolvem a química, o livro possibilita um aprendizado significativo e um avanço no estudo da disciplina Química Geral. Ao longo de toda a leitura é possível perceber que os conhecimentos químicos são indispensáveis para muitos profissionais, especialmente os que lidam diretamente com a natureza como os engenheiros agrônomos. Eles têm que entender os mecanismos da natureza, principalmente no que diz respeito às formas de defesa utilizadas pelas plantas contra insetos e outros predadores.