TRATAMENTO DE EFLUENTES DE INDÚSTRIA ALIMENTÍCIA
Por: Sara • 4/12/2017 • 1.131 Palavras (5 Páginas) • 509 Visualizações
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- Reextração
Na reextração é adicionada água à fibra centrifugada, a fim de promover uma maior solubilização da proteína remanescente, separando-a posteriormente também por centrifugação.
A adição de ácido clorídrico - HCl ao licor alcalino (proteína solubilizada), a fim de baixar o pH e separar a proteína da água por precipitação e posterior centrifugação é realizada na etapa de precipitação.
- Lavagem
Na etapa de lavagem é adicionada água à pasta ácida e após a mesma é centrifugada, a fim de extrair os açúcares remanescentes.
- Neutralização
Na neutralização há a adição de ingredientes/coadjuvantes, a fim de promover características específicas de funcionalidade do produto. Também é realizada a adição de hidróxido de sódio (NaOH) para ajustar o pH da pasta proteica após correção do teor de sólidos com adição de água.
- Tratamento Térmico
No tratamento térmico a elevação da temperatura da pasta proteica, através de injeção direta de vapor, tem por finalidade reduzir a carga microbiana.
Após o tratamento térmico, a remoção de água do produto é realizada através da passagem da pasta proteica por secador do tipo spray-dryer, com injeção de ar aquecido e consequente obtenção do produto na forma de pó, sendo este peneirado e transportado para a planta de Blendagem através de transporte pneumático.
- Geração de efluentes
O efluente gerado no processo é enviado para a Estação de Tratamento de Efluentes.
O efluente chega na estação de tratamento com os seguinte valores:
SST (Sólidos Suspensos Totais): 1574 mg/l
DBO (Demanda Bioquímica de Oxigênio): 8,251 mg/l
DQO (Demanda Química de Oxigênio): 17.812 mg/l
4.2. – ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE EFLUENTES
[pic 3]
4.2.1 – Tratamento anaeróbio
- Fase Anaeróbica:
- Capacidade nominal 200 m3/h
- Taxa de utilização: 100 %
- Fase aeróbica:
- Capacidade nominal: 200 m3/h
- Taxa de utilização: 100 %
- Tecnologia proprietária. O desenvolvimento da tecnologia básica teve início em 1996
- Segundo maior da região
- Biossólidos aplicados em solo agrícola como fertilizante. (L.O. 01458 / 2015-DL)
- Eficiência na remoção da DBO >99,8% (demanda de oxigênio bioquímico)
- O biogás é enviado para consumo na caldeira.
Trocador de calor
- Temperatura de 60 para 50ºC;
- Vazão: 90 - 120 m3/h.
Biodigestores em Série
- Reações de Acidogênese (Bactérias Termófilas);
- Homogeinização completa;
- Formação de Acidos Orgânicos Voláteis (ácido acético, ácido butírico, ácido propiônico, etc.);
- Hidrólise e insolubilização de proteínas;
- Temperatura: 45 - 50ºC;
- pH: 3,5 - 4,5;
- DQOSaída: 15.000 - 20.000 mg/L.
Reator tubular
- Tratamento físico-químico;
- Correção de pH (NaOH) para o ponto isoelétrico das proteínas;
- Coagulação das proteínas (FeCl3);
- Floculação (Polímero Aniônico);
- Temperatura: 45 - 50ºC;
- pH: 3,5 - 4,0;
- DQOSaída: 15.000 - 20.000 mg/L.
Decantador primário
- Separação das proteínas floculadas por gravidade;
- Líquido Clarificado → Parte superior, segue o processo (DQOSaída: 8.000 - 12.000 mg/L);
- Sólido Precipitado → Parte inferior, centrifugado e aplicado em solo agrícola como fertilizante.
Reator acidogênico
- - Reações de Acidogênese (Bactérias Mesófilas);
- Homogeinização completa;
- - Temperatura: 30 - 36ºC;
- - pH: 5,8 - 6,1;
- DQOSaída: 5.000 - 7.000 mg/L.
Reatores metanogênicos
- - Reações de Metanogênese;
- Homogeinização hidrodinâmica;
- Formação de Biogás (70% CH4);
- Separação Trifásica;
- Temperatura: 30 - 36ºC;
- pH: 6,8 - 7,1;
- DQOSaída: 2.000 - 3.000 mg/L.
Sistema de queima do biogás
[pic 4]
Decantador lamelar
- Separação de finos anaeróbios por sedimentação em lamelas (placas oblíquas);
- DQOSaída: 1.000 - 2.500 mg/L;
- Fim da Etapa Anaeróbia.
[pic 5]
Sistema de lodo ativado
- Três sopradores de ar com capacidade de 200HP (100 m3/min);
- Medidores on-line
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