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ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE EFLUENTES

Por:   •  27/12/2017  •  1.201 Palavras (5 Páginas)  •  406 Visualizações

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3.1.3 Reator anaeróbio de Manta de Lodo (UASB)

Através de um ambiente pobre em oxigênio promove a separação dos elementos dissolvidos na agua preparando-os para a etapa seguinte.

3.1.4 Filtro biológico percolador

O pós-tratamento do efluente do reator anaeróbio é feito através de um filtro biológico.

3.1.5 Decantadores finais

A separação das fases líquida e sólida (que foi gerada no filtro biológico) será feita em um decantador final secundários, circular, dotado de ponte raspadora para remover as escumas;

3.1.6 Elevatória de retorno de lodo

O lodo sedimentado gerado nos decantadores finais é encaminhado para um transportador elevatório para o início do processo do tratamento.

3.1.7 Sistema de desidratação

Desidratação e compactação do lodo que depois será transformado em pelets e enviado ao aterro sanitário ou usado em agricultura.

3.2 Descrição do processo de tratamento

O esgoto afluente chegando à ETE, passará inicialmente por um canal e na sequência uma grade. Em seguida é recalcado (elevado), pela primeira bomba elevatória para o desarenador, com raspador mecanizado que retira a areia sedimentada e a lança num poço lateral onde um transportador a leva até uma caçamba.

Após o desarenador, o afluente é novamente elevado para o reator de manta de lodo de fluxo ascendente.

Em seguida, o efluente líquido vindo dos reatores é enviado para o filtro biológico aeróbios. O efluente liquido resultante do filtro biológico é encaminhado para o decantador final.

Após todo o processo, a parte líquida é encaminhada para o corpo receptor (Rio, lagoas, mar, etc., enquanto que o lodo anaeróbio removido do decantador final é encaminhado para uma elevatória que retorna o lodo para o reator de manta de lodo onde sofre adensamento e estabilização anaeróbia.

O lodo excedente gerado pelo processo anaeróbio, juntamente com o lodo aeróbio estabilizado (inativo) é enviado para a central de desidratação onde terá seu volume reduzido pela secagem da agua gerando uma massa de pouca umidade. Essa massa finalmente pode ser peletizada e transportada para o aterro sanitário.

3.3 Descarga de lodo de excesso

Um aspecto operacional importante em sistemas com lodo suspenso é a descarga de lodo de excesso. Neste caso, é necessário que a massa de lodo se mantenha entre um mínimo (ditado pela necessidade de se ter capacidade de tratamento suficiente no sistema para digerir a carga orgânica do afluente) e um máximo (dependente da capacidade de retenção de lodo do sistema).

Tubulações de descarte de lodo devem ser localizadas no fundo do reator. Tubulações adicionais podem ser instaladas em outros níveis ascendentes e, assim, pode-se escolher de onde retirar o lodo.

A remoção do lodo pode ser feita por pressão hidrostática, aproveitando-se a carga hidráulica em relação ao nível da caixa de descarga do lodo.

3.4 Sistema de desidratação

Para facilitar o manuseio, transporte e armazenagem do lodo gerado no tratamento do esgoto é necessário reduzir o teor de umidade. Essa transformação de uma massa semilíquida para uma massa solida acontece através um sistema mecanizado de prensagem.

Ao ser prensado a agua presente é forçada a sair enquanto que a parte sólida fica retida na prensa desaguadora. Essa prensa tem um sistema de filtro para reter as partículas sólidas e, por isso, é conhecida como filtro prensa.

A parte liquida extraída segue para um tanque adjunto de onde é bombeada para o reator anaeróbio e segue novamente o processo.

3.5 Remoção da escuma formada no reator anaeróbio

Na face superior do efluente líquido concentram-se a escuma, sobrenadantes e gorduras. Se essa quantidade se formar em demasia, diversos problemas operacionais podem ocorrer.

3.6 Coleta e queima de gás

O gás resultante do processo de digestão anaeróbia da matéria orgânica contida no esgoto tem que ser coletado e queimador em um queimador de biogás.

Sendo inflamável, o biogás requer cuidados de segurança no entorno da área do reator, não se permitindo fumar ou desenvolver qualquer atividade que empregue chama (solda, aquecimento de refeição etc.). No acesso ao reator deverá estar fixada uma placa alertando sobre o perigo do biogás.

- Equipamentos

4.1 Elevatórias (bombeamento)

As bombas elevatórias são de vital importância numa ETE. Dependendo do estágio que estiverem instaladas podem bombear materiais diferentes como esgoto bruto, esgoto parcialmente limpo, agua tratada ou lodo. Cada material possui densidades diferentes, quantidades diferentes e pode ser necessário que seja elevado a alturas também diferentes.

Levando-se tudo em consideração, a escolha do tipo de bomba e o correto cálculo da potência necessária é de vital importância no correto funcionamento da ETE.

4.2

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