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Relatório fluídos de perfuração

Por:   •  11/11/2018  •  942 Palavras (4 Páginas)  •  393 Visualizações

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3 – MATERIAIS UTILIZADOS

- Fluido de perfuração para rochas areníticas (base água);

- Fluido de perfuração para rochas argilosas (base água);

- Misturador Mecânico Hamilton Beach N936, Fann;

- Viscosímetro Fann, modelo 35A;

- Becker.

4 – PROCEDIMENTOS

Cada fluido foi inserido no copo do misturador Hamilton Beach N936 e em seguida, o misturador foi ligado a uma rotação de 17000 rpm e permaneceu assim durante 10 minutos. Logo após, o fluido foi colocado em um béquer, tampado com papel filme e deixado em repouso durante um período de 24 horas, para assim serem medidos os parâmetros reológicos.

Após o repouso, os fluidos foram colocados no viscosímetro da marca Fann 35A para aferição e determinar os cálculos da viscosidade aparente, viscosidade plástica e do limite de escoamento. O modelo do viscosímetro utilizado para medir as propriedades reológicas dos fluidos de perfuração seguem o seguinte princípio de funcionamento: a velocidade de rotação é selecionada pelo operador, onde um cilindro externo, que é o rotor da máquina, gira concentricamente com um cilindro interno, conhecido como bob, que permanece fixo. Quando o viscosímetro está ligado, com o fluido de perfuração entre os dois cilindros, o cisalhamento do fluido é transferido ao cilindro interno, na qual o fluido sofre uma força de arraste. No leitor do viscosímetro, tem um ponteiro que está ligado à mola de torção acoplada ao cilindro interno. Esse ponteiro indica a deformação da mola, medida em graus, que consequentemente mostra a leitura no viscosímetro.

5 – RESULTADOS

Os resultados dos estudos reológicos feitos nos fluidos de perfuração estão na Tabela (3). Os valores são comparados com os limites estabelecidos pela Petrobrás e valores considerados como fluido padrão. Esses valores padrões das propriedades reológicas foram obtidos na literatura, através de um estudo para fluidos de perfuração poliméricos feito por Farias et al (2009).

Tabela 3 - Resultado dos Ensaios Reológicos

TIPO DE FLUIDO

VA (Cp)

VP (Cp)

LE (N/m2)

FG (Ibf/100ft2)

Petrobrás

>15

>4

-

-

Padrão

44,5 a 60

23,5 a 35

39 – 48

2 a 3,5

Fluido para rochas areníticas (3A)

10,25

6,5

10,5

2

Fluido para rochas argilosas (3B)

23,5

16,5

14

1,5

VA – Viscosidade Aparente; VP – Viscosidade Plástica; LE –Limite de Escoamento; FG – Força gel.

Tabela 4 – Medidas de deflexão realizada no viscosímetro FANN 35A.

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