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Ensaio Módulo Resiliência

Por:   •  11/4/2018  •  1.120 Palavras (5 Páginas)  •  342 Visualizações

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Com toda a compactação já feita, envolveu-se o corpo de prova cilíndrico em uma membrana de borracha, nesse processo, é importante não deixar ar acumulado entre a manta e o corpo de prova, por isso foi necessário a ajuda de uma bombinha de pressão para expulsar o ar.

Após todos esses processos, o corpo de prova está pronto para ser levado para o cilindro de compressão triaxial.

- Câmara triaxial:

Antes de começar o ensaio, é necessário inserir no software informações relacionadas ao material e sobre o corpo de prova. É importante salientar que o ensaio é dividido em dois momentos.

O primeiro é o de condicionamento, em que se aplica uma sequência de carregamentos dinâmicos no corpo de prova com a finalidade de eliminar as grandes deformações permanentes que ocorrem nas primeiras aplicações de tensão desvio, e de reduzir o efeito da história de tensões no valor do módulo de resiliência. Essas cargas dinâmicas tem duração de 0,1 segundos e o intervalo entre elas são de 0,9 segundos, originando 60 ciclos/minuto, a quantidade de ciclos aconselhável pela norma são 500.

Feito toda a calibração do equipamento, liga-se o dispositivo e a câmara enche-se de ar comprimido, a necessidade da manta de borracha está justamente nessa parte, ela ajuda a homogeneizar a atuação do ar comprimido na superfície do corpo de prova.

Tensão confinante (σ3) KPa

Tensão desvio (σd) KPa

σ1 / σ3

68,9

68,9

2

68,9

206,8

4

102,9

309,0

4

Tabela 1 - Seqüência de tensões para fase de condicionamento

Só após essa fase de condicionamento, é que as deformações do corpo de prova começam a serem medidas. É aplicada uma sequencia de 18 pares de tensão para a leitura das deformações após 10 ciclos de cada carga.

Resultados

Os pares de tensões juntamente com suas respectivas deformações estão expostos na tabela abaixo (dados da primeira turma à tarde):

σ3 (Mpa)

σd (Mpa)

Def. méd. (mm)

0,021

0,021

0,013178

0,021

0,041

0,030502

0,021

0,062

0,049831

0,034

0,034

0,015055

0,034

0,069

0,057489

0,034

0,103

0,091518

0,051

0,051

0,041038

0,051

0,103

0,096105

0,051

0,155

0,147342

0,069

0,069

0,066667

0,069

0,137

0,138709

0,069

0,206

0,209232

0,103

0,103

0,095795

0,103

0,206

0,19889

0,103

0,309

0,185116

0,137

0,137

0,131737

0,137

0,275

0,270941

Tabela 2 - Sequência de tensões para determinação do módulo de resiliência

O Módulo de Resiliência é diferente para cada par de tensões, ele é resultado da divisão entre tensão de desvio com a deformação específica vertical recuperável (εr).

M.R = σd / εr εr = ΔH / Ho

A partir desses resultados podemos inserir mais duas colunas na Tabela 2, com o valor dos módulos de resiliência e deformações.

σ3 (Mpa)

σd(Mpa)

Def. méd. (mm)

εr

M.R (MPa)

0,021

0,021

0,013178

0,000066

317,613

0,021

0,041

0,030502

0,000153

267,907

0,021

0,062

0,049831

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