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DETERMINAÇÃO DA ABSORÇÃO DE ÁGUA NA TELHA CERÂMICA e DETERMINAÇÃO DE RESISTÊNCIA À FLEXÃO DA TELHA CERÂMICA

Por:   •  10/6/2018  •  1.906 Palavras (8 Páginas)  •  329 Visualizações

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ENSAIO Nº 2 – DETERMINAÇÃO DE RESISTÊNCIA À FLEXÃO DA TELHA CERÂMICA

- MATERIAIS E METODOLOGIA ENSAIO 2

A aparelhagem e instrumentação necessária à execução deste ensaio é a seguinte:

- dispositivo que permita aplicação contínua de carga a uma razão máxima de 50 N/s (5 kgf/s), com dispositivo de leitura de carga analógico ou digital, com sensibilidade de 10 N (ou 1 kgf)

- barra de aço de secção circular ou semicircular, com diâmetro de (20 ± 2) mm e comprimento mínimo superior à largura total do corpo-de-prova, conectada, por meio de articulação, ao dispositivo de aplicação de carga;

- trena metálica, com sensibilidade mínima de 1 mm;

- apoios e cutelo, conforme C.2.1 a C.2.3.

- C.2.1 Apoios e cutelo - Ensaios de telhas planas de encaixe e planas de sobreposição

- para dois apoios (inferiores) de seção transversal retangular de gesso, argamassa (no traço 1:1, em volume) ou madeira dura e largura aproximada de 30 mm, altura mínima de 40 mm e comprimento mínimo superior à largura total do corpo-de-prova, sendo o cutelo de madeira dura, recomenda-se o uso de uma tira de feltro ou de borracha na interface do cutelo com o corpo-de-prova, situados sobre articulações metálicas, conforme figuras C.1 e C.2;

- para cutelo de gesso, argamassa (no traço 1:1, em volume) ou madeira dura, nas faces de contato com o corpo-de-prova, com largura aproximada de 30 mm e altura mínima de 30 mm, de comprimento igual ou superior à largura total das telhas, com sulco na parte superior que permita a acomodação ao longo do seu comprimento; sendo o cutelo de madeira dura, recomenda-se o uso de uma tira de feltro ou de borracha, na interface do cutelo com o corpo-de-prova.

[pic 8]

Figura C.1 Dispositivo para aplicação de carga (exemplificação esquemática em telha plana de encaixe)

[pic 9]

Figura C.2 — Dispositivo para aplicação de carga (exemplificação esquemática em telha plana de sobreposição)

C.2.2 Apoios e cutelos - Ensaios de telhas compostas de encaixe

- para dois apoios inferiores de seção transversal retangular de gesso, argamassa (no traço 1:1, em volume) ou madeira dura e largura aproximada de 30 mm, altura mínima de 40 mm e comprimento mínimo superior a largura total do corpo-de-prova, sendo o cutelo de madeira dura, recomenda-se o uso de uma tira de feltro ou de borracha na interface do cutelo com o corpo-de-prova, situados sobre articulações metálicas, conforme figura C.3.

- para cutelo de gesso, argamassa (no traço 1:1, em volume) ou madeira dura, nas faces de contato com o corpo-de-prova, com largura aproximada de 30 mm e altura mínima de 30 mm, de comprimento igual ou superior à largura total das telhas, com sulco na parte superior que permita a acomodação ao longo do seu comprimento, sendo o cutelo de madeira dura, recomenda-se o uso de uma tira de feltro ou de borracha, na interface do cutelo com o corpo-de-prova.

- O cutelo pode ser moldado na superfície superior do corpo-de-prova, como mostrado na figura C.3, sendo o cutelo de madeira dura; recomenda-se o uso de tira de feltro ou borracha na interface do cutelo com o corpo-de-prova.

[pic 10]

Figura C.3 — Dispositivo para aplicação de carga (exemplificação esquemática em telha composta de encaixe)

C.2.3 Apoios - Ensaios de telhas simples de sobreposição

a) dois apoios inferiores de dimensões iguais ou superiores ao corpo-de-prova e aproximadamente 20 mm x 40 mm de seção transversal, revestidos com tira de feltro ou borracha nas faces de contato, conforme figura C.4;

b) cutelo de madeira dura, argamassa (no traço 1:1, em volume) ou gesso, de dimensões iguais ou superiores ao corpo-de-prova, e aproximadamente 20 mm x 20 mm de secção transversal, com perfil adaptável à superfície superior da telha, revestido com feltro ou borracha na face de contato.

[pic 11]

Figura C.4 — Dispositivo para aplicação de carga(exemplificação esquemática em telha simples de sobreposição)

C.3 Recebimento, preparação e acondicionamento dos corpos-de-prova

C.3.1 Para todos os ensaios o fabricante deve fornecer um número maior de telhas para substituir alguma que tenha sido danificada no transporte para o laboratório.

C.3.2 Os corpos-de-prova devem ser recebidos, identificados e limpos. Suas rebarbas devem ser retiradas e eles devem ser colocados em ambiente protegido que preserve suas características originais.

C.3.3 Cada corpo-de-prova é constituído por um componente (capa ou canal) íntegro e isento de defeitos, amostrado de acordo esta Norma.

C.3.4 Os corpos-de-prova devem ser previamente imersos em água à temperatura ambiente por 24 h, ou em água fervente por 2 h. Nesse caso, os corpos-de-prova devem ser novamente resfriados até a temperatura ambiente por meio da substituição gradativa da água quente por água à temperatura ambiente.

C.3.5 Quando se optar pelo uso de cutelos de gesso, estes devem ser moldados sobre a superfície superior dos corpos-de-prova ainda secos, que devem ser imersos apenas em água à temperatura ambiente.

C.3.6 Após o fim do período de imersão, os corpos -de-prova saturados em água devem ser removidos e o excesso de água deve ser retirado com o auxílio de um pano limpo e úmido.

C.4.1 Generalidades

Os procedimentos para a determinação da resistência à flexão simples estão descritos em C.4.2, específicos para cada tipo de telha.

C.4.2 Execução dos ensaios

Os seguintes modelos de telha são ensaiados nesta Norma:

- planas de encaixe;

- planas de sobreposição;

- compostas de encaixe; e

- simples de sobreposição.

NOTAS

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