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RELATÓRIO DE VISITA TÉCNICA AO ATERRO SANITÁRIO METROPOLITANO DE JOÃO PESSOA

Por:   •  3/4/2018  •  1.325 Palavras (6 Páginas)  •  501 Visualizações

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O percolado, aquele líquido que escorre da montanha de lixo, é tratado no próprio aterro e lançado no esgoto ou, recolhido em um ‘piscinão’ e transportado em caminhões para uma estação de tratamento de esgoto. Para ser qualificado como Disposição final ambientalmente adequada, o aterro sanitário precisa se encaixar perfeitamente no conceito da Política Nacional de Resíduos Sólidos-PNRS, observando normas especificas, de modo a evitar danos ou riscos a saúde publica e a segurança e a minimizar os impactos ambientais adversos.

Assim séria a forma adequada de lhe dar com um aterro, mas como vemos no aterro do Roger, a situação é totalmente diferente. Existem várias células construídas de formas inadequadas, grande quantidade de biogás é produzida, porém não aproveitada. Grande fonte de energia desperdiçada poderia ser aproveitada para geração de renda e também para o consumo das populações adjacentes. Restando apenas 12 pessoas que sobrevivem da triagem, trabalhando de forma inadequada sem material de segurança, administrados pela Cooperativa Astra Maris e empresa Rumo engenharia. Que são as responsáveis pela gestão e apoio, que deixam a desejar pela falta de equipamentos, e o preço de revenda baixo aos atravessadores. Falta de interesse público, descuido dos órgãos responsáveis e conscientização da população, tornando o lugar um verdadeiro centro de poluições para as populações vizinhas, vegetação e rios.

- DESCRIÇÕES BÁSICAS DO ATERRO

No dia 26 de março de 2016 tivemos aula pratica que consistiu em uma viagem ao aterro do Roger. Localizado em João Pessoa, no bairro do Roger, na Rua Santa Teresinha. Fechado em agosto de 2003, o projeto da prefeitura era transformá-lo em um parque, que teria área de lazer com quadras de esportes, um auditório para crianças e jovens participarem de aula sobre história do lugar e um memorial com exposição fotográfica. Mas o que se encontra 13 anos depois, no entanto, foi bem diferente. Há 12 pessoas que ainda sobrevivem deste local e a única vegetação que cresceu no solo é uma planta chamada de ‘mata-pasto’, uma erva daninha que infestas principalmente beiras de estrada e terrenos baldios. O cheiro de decomposição ainda é presente e facilmente se encontra terra revirada deixando o lixo inorgânico visível.

As várias células criadas para a produção de biogás, estão bem desgastadas, contudo o gás produzido não é utilizado. Sendo desperdiçado sem nem uso, o que poderia gerar uma fonte de energia e até mesmo de renda para as famílias que sobrevivem do aterro abandonado. Falta de conhecimento associada a falta de apoio, deixa essa classe menos favorecida a mercê do tempo, de vez em nunca são reabastecidos com equipamentos para segurança da saúde.

Nos lixões e aterros sanitários ocorre um grande número de transformações químicas, físicas e biológicas, resultando na formação de biogás e do liquido chamado percolado, também denominado chorume. Nas atividades de Monitoramento do Lixão do Roger e do mangue impactado foram incluídos analises de concentração de mercúrio, chumbo e alumínio. Ainda foi definido os pontos de medição de gases nas células e monitoramento da instrumentação geotécnica. Resultados obtidos mostram que o pH situa-se na faixa de 5,10-7,80, esse valores de pH próximos a neutralidade e os valores reduzidos de encontrados, confirmam que o chorume é proveniente de uma massa de resíduos antiga onde o processo de decomposição do lixo já se encontra em fase avançada. [pic 3]

As concentrações dos metais presentes no chorume de resíduos domésticos são relativamente baixas, aumentando caso haja despejo de resíduos industriais. Como o lixão do Roger é antigo e já se encontra desativado, os teores de alumínio e chumbo apresentaram, em geral, valores relativamente baixos. Coliformes Termo tolerantes foram encontrados, sugerindo que podem existir outras fontes de contaminação que não é apenas proveniente do antigo lixão, já que esses organismos indicam poluição recente.

- CONCLUSÃO

Depois de uma introdução teórica e explanada em sala, em campo os alunos tiveram a chance de colocar seus conhecimentos em prática. Seguindo as orientações do docente Mácio os discentes tiveram uma noção da situação atual do aterro, esquecimento das famílias que sobrevivem da triagem neste local, forma de organização das células. Assim concluindo a aula fazendo as observações cabíveis, obtendo conhecimento.

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