O Ensaio de Dobramento

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- NORMAS PARA O ENSAIO

-NBR NM 281-1 (11/2003) Materiais metálicos - Parte 1: Ensaio de impacto por pêndulo Charpy.

-NBR NM 281-2 (11/2003) Materiais metálicos - Parte 2: Calibração de máquinas de ensaios de impacto por pêndulo Charpy.

-NBR 6157 (12/1988) Materiais metálicos - Determinação da resistência ao impacto em corpos-de-prova entalhados simplesmente apoiados.

Dispositivo de ensaio de impacto:[pic 2]

Posicionamento do corpo de prova:[pic 3]

- ANÁLISE DE RESULTADOS

A análise dos resultados de um ensaio de impacto Charpy é extremamente simples. Primeiro se deve juntar os resultados em uma tabela, a fim de relacionar as temperaturas e energias absorvidas de cada corpo de prova.

Depois de ter os dados organizados, é feito um gráfico no plano cartesiano, organizando sempre as temperaturas no eixo X, e a energia absorvida no eixo Y. Agora basta apenas traçar uma linha que unirá todos os pontos.

Por enquanto, o gráfico mostra apenas a separação da zona frágil e da zona dúctil. Para determinar a chamada temperatura crítica, que é a temperatura que separa estas duas zonas, é feita a média aritmética da energia absorvida de três pontos de cada uma das duas zonas, feito isso, é feita uma nova média aritmética entre a média da zona frágil e a média da zona dúctil, encontrando assim, a energia absorvida para a temperatura critica.

Ainda no gráfico, é feito um novo eixo, paralelo ao eixo X, das temperaturas, que vai cruzar no eixo Y, das energias absorvidas, exatamente no ponto da última média encontrada. E é na intersecção deste novo eixo com a curva gerada no gráfico que se encontra a temperatura critica. Como no exemplo abaixo:

TEMPERATURA

ENERGIA ABSORVIDA (J)

-46

0,2

-36

0,3

-26

0,4

-16

2,0

-6

8,0

4

16,0

22

16,0

[pic 4]

Para zona frágil:

[pic 5]

Para zona dúctil:

[pic 6]

Obs.: neste teste não foram encontrados dois pontos na zona dúctil, por isso foram usados apenas estes dois pontos.

Absorção de energia de impacto na temperatura crítica:

[pic 7]

Voltando a observar o gráfico, na linha de tendência, no ponto em que a energia absorvida for 8,15 J, a temperatura será de aproximadamente -5,9ºC, que é a temperatura critica.

- CONCLUSÃO

O ensaio de impacto teve uma importância gigantesca na evolução e na história do desenvolvimento dos materiais. Somente a partir deste ensaio foi possível entender o comportamento dos materiais a variações consideráveis de temperatura.

Contudo, este ensaio ainda apresenta muita variação entre os resultados providos dos mesmos materiais, existem diversas perdas que são desconsideradas, como por exemplo o atrito no eixo do pendulo. Isso é uma pequena amostra do motivo pelo qual este teste não apresenta um resultado quantitativo.

referência Bibliografia

acesso 23/05/2013;

acesso 23/05/2013;

acesso 23/05/2013;