FORMA E FUNÇÃO Epiderme, Músculos
Por: Sara • 21/12/2017 • 1.428 Palavras (6 Páginas) • 371 Visualizações
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Os ductos coletores das planárias unem – se, formando uma rede ao longo de cada lado do animal e podem esvaziar – se através dos numerosos nefridióporos, é um sistema principalmente osmorregulador, pois é reduzido ou ausente em tubelários marinhos, que não necessitam expelir o excesso de água.
Os monogêneos geralmente têm dois poros excretores que se abrem lateralmente perto da região anterior. Os ductos coletores dos trematódeos esvaziam – se em uma bexiga excretora que se abre para o exterior através de um poro terminal. Nos cestódeos existem dois canais excretores principais que ocorrem ao longo dedas margens de todo o corpo do verme. Unem – se no último segmento formando uma bexiga excretora que se abre ao exterior através de um poro terminal. Quando a proglótide terminal é liberada, os dois canais se abrem separadamente.
SISTEMA NERVOSO
O mais primitivo sistema nervoso, encontrado em alguns turbelários, consiste em um plexo nervoso subepidérmico que lembra a rede nervosa dos cnidários. Outros vermes têm um a cinco partes de cordões nervosos longitudinais sob a camada muscular. As planárias dulcícolas apresentam um par de cordões ventrais. Os nervos conectores formam em padrão semelhante a uma escala de cordas. O encéfalo consiste em uma massa bilobada de células ganglionares que se origina anteriormente a partir dos cordões nervosos ventrais. Os neurônicos são organizados nos tipos sensorial, motor e de associação, um desenvolvimento importante na evolução.
ÓRGÃOS DOS SENTIDOS
A locomoção favoreceu não só a cefalização do sistema nervoso, mais evoluiu os órgãos dos sentidos. Os ocelos comuns nos turbelários, monogêneos e larvas de trematódeos. As células táteis e células quimiorreceptores são abundantes na superfície corpórea do animal e, em planárias, formam órgãos distintos nas aurículas (os lóbulos em forma de orelha nos lados da cabeça). Algumas espécies também apresentam estatocistos para o equilíbrio e reorreceptores, os quais detectam a direção da corrente de água. Extremidades sensoriais são abundantes ao redor da ventosa oral de trematódeos e no órgão de adesão (escólex, adiante) de cestódeos, bem como ao redor dos poros genitais de ambos os grupos.
REPRODUÇÃO E REGENERAÇÃO
Muitos tubelários reproduzem – se tanto assexuadamente como sexuadamente. No modo assexuado, as planárias dulcícolas simplesmente constringem a região posterior a da faringe, e cada região se separa em um animal e que regenera as partes perdidas, uma maneira rápida de aumentar a população.
O poder de regeneração das planárias pode ser considerável, por exemplo, de um pedaço escindido do meio do corpo de uma planária podem regenerar uma cabeça e uma cauda nova. No entanto o pedaço retém a polaridade, a cabeça cresce na região anterior e cauda na posterior.
Os trematódeos apresentam reprodução assexuada em seus hospedeiros intermediários. Alguns cestódeos juvenis também experimentam reprodução assexuada por brotamento de centenas ou, em alguns casos, até mesmo milhões de descendentes.
Quase todos os platelmintos são monoicos (hermafroditas), mas praticam a fertilização cruzada. Em alguns tubelários, o vitelo para a nutrição do embrião em desenvolvimento é contido dentro da própria célula – ovo e a embriogênese experimenta clivagem espiral determinada, típica dos protostômios. Trematódeos, monogêneos, cestódeos e muitos grupos de tubelários compartilham a condição derivada em que os gametas femininos contém pouco ou nenhum vitelo, e esse vitelo é produzido por células liberadas de órgãos separados denominados vitelários. As células de vitelo são conduzidas através dos ductos vitelinos até a junção com o oviduto. Existem numerosas células de vitelo que envolvem o zigoto dentro do ovo, por isso, esse desenvolvimento é denominado ectolécito.
Os órgãos reprodutores masculino incluem um, dois ou mais testículos conectados a vasos eferentes. Estes se unem formando um vaso deferente único. Esse vaso deferente geralmente se dirige a uma vesícula seminal e, subsequentemente, a um pênis papiliforme ou a um órgão copulador extensível denominado cirro.
Durante a estação reprodutiva, os tubelários desenvolvem os órgãos masculino e feminino, que comumente se abrem ao exterior através de um poro genital comum. Após a cópula, um ou mais ovos fertilizados são empacotados dentro de uma pequena cápsula junto com algumas células de vitelo. Dos embriões eclodem jovens que se assemelham aos adultos maduros.
Os monogêneos eclodem como larvas livre – natantes que se prendem ao próximo hospedeiro e tornam-se jovens. As larvas dos trematódeos emergem da casca do ovo como larvas ciliadas que penetram em um caramujo, o hospedeiro intermediário, ou elas eclodem somente após serem ingeridas por um caramujo. A maioria dos cestódeos eclode apenas depois
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