QUALIDADE DE VIDA E SUSTENTABLIDADE

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de psicologia, que encontra certas dificuldades para lidar com a implementação dessas ações. O levantamento feito na pesquisa revela que os psicólogos validam concepções diversas no que tange à promoção da saúde. De acordo com as observações feitas, o conceito que mais se destacou foi aquele que relaciona a promoção da saúde à educação em saúde, que é realizada através de palestras ministradas pelos psicólogos nas unidades básicas de saúde (UBS). Outra concepção é a que equipara as atividades de PS às relacionadas à prevenção de doenças através da mudança de comportamentos e hábitos individuais. Deste modo, o indivíduo é isolado do seu contexto político, econômico e social. Há também a “concepção de PS focada na prevenção por meio de mudança de comportamentos individuais tidos como de risco”. Por fim, verificou-se as concepções de PS relacionadas à promoção da qualidade de vida através de trocas de ideias relacionadas ao corpo e saúde, além da valorização de espaços coletivos para a promoção da qualidade de vida. Apesar disso, essa concepção promove as ações para a qualidade de vida direcionadas para o empoderamento, que faz com que haja a anulação do questionamento acerca da origem do “mal-estar” do indivíduo. A partir das pesquisas feitas e da conclusão dos dados levantados, os autores detectaram que há a predominância de ações de natureza individual e desconectadas do real objetivo da atenção básica.

Diante do exposto, é visto que o profissional psicólogo tem um papel muito importante na busca da promoção da melhoria da qualidade de vida do indivíduo. Essa melhoria da qualidade de vida é um dos resultados mais esperados nos campos da promoção da saúde, prevenção e tratamento de doenças.

De modo geral, os autores apóiam-se em diversos estudiosos para emitir suas conclusões. No primeiro artigo comentado, de autoria de Débora Munhoz, a qualidade de vida é relacionada ao contexto da “boa saúde”. Os hábitos do indivíduo, situação financeira e relações interpessoais estão diretamente ligadas ao conceito de uma boa qualidade de vida. Além disso, a autora defende o conceito da sustentabilidade da qualidade de vida, ou seja, sustentá-la ao longo do tempo.

Respaldando a sua opinião em autores de peso, a autora do segundo artigo faz um comparativo das diferentes definições da expressão “desenvolvimento sustentável” e esclarece a finalidade do surgimento do movimento ambientalista, cuja função é garantir a luta pela preservação dos recursos naturais.

No último artigo, os autores revelam dados de uma pesquisa realizada nas unidades de saúde e família em Vitória – ES, com o intuito de verificar de que forma se aplica a atuação do psicólogo nas ações de promoção da saúde. Finalmente, deixa clara a importância da atuação de um trabalho conjunto entre todos os profissionais da área de saúde, com o intuito de contribuir para uma atenção integral ao indivíduo.