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TRABALHO SOBRE O ÍNICIO DO BEHAVIORISMO

Por:   •  29/4/2018  •  2.831 Palavras (12 Páginas)  •  490 Visualizações

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Embora suas suas atividades estivessem ligadas com áreas da psicologia aplicada, ele se concentrou na abordagem behaviorista para a psicologia e publicou um livro em 1919, onde apresentava melhor a abordagem, argumentos de que métodos e princípios recomendados para a psicologia animal também eram adequados para estudos em humanos.

No entanto depois do fracasso de seu casamento, fama de mulherengo e cartas expostas em que escrevia a outra mulher senão a sua, acabaram com sua carreira no meio acadêmico.

Os objetivos e os métodos do behaviorismo – A psicologia deve ser uma ciência do comportamento, puramente objetiva, uma ciência natural experimental. Devia investigar o comportamento humano e o animal, os psicólogos deviam deixar de lado todas as ideias mentalistas e empregar apenas os conceitos do comportamento tais como o estímulo e a resposta. De acordo com Watson, então, previsão e controle do comportamento.

Watson insistia em que a psicologia se limitasse ao que fosse passível de observação, devia ter métodos rígidos de investigação. Para Watson esses métodos incluíam:

- A observação, com ou sem uso de instrumentos

- Métodos de teste

- Método de relato verbal

- Método do reflexo condicionado

Watson propunha tratar os resultados dos testes como amostragens do comportamento, e não como indicadores das qualidades mentais. Para ele o teste media as respostas dos indivíduos à situação do estímulo de ser submetido ao teste.

E apesar da aversão pela introspecção, não pôde ignorar os trabalhos realizados pelos psicofísicos com o uso da introspecção. Portanto sugeriu que as reações orais, por serem observáveis objetivamente, assim como qualquer tipo de resposta motora, seriam aceitas. Mas restringia seu uso para as situações em que pudessem ser verificados, como na descrição de diferenças tonais.

Descrevia o condicionamento em termos de substituição de estímulos. Escolheu esse método por oferecer um método objetivo de de ánalise do comportamento, de redução em unidades básicas, em ligações de estímulo-resposta. Todo comportamento podia ser reduzido a esses elementos, portanto o método de reflexo condicionado permitia aos psicólogos conduzirem investigações sobre a complexidade do comportamento humano em laboratórios.

O objeto de estudo do behaviorismo – Os principais objetos de estudo da psicologia behaviorista de Watson eram os elementos do comportamento, ou seja, os movimentos musculares do corpo e as secreções glandulares. Sendo uma ciência do comportamento, a psicologia tratava exclusivamente dos atos passíveis de descrição objetiva, sem o emprego de terminologia subjetiva ou mentalista.

Pensamento – O sistema behaviorista de Watson tentou reduzir os pensamentos a comportamento motor implícito. Ele alegava ser o pensamento, como todos os demais aspectos do funcionamento humano, uma espécie de comportamento sensório-motor. Partia do princípio de que o comportamento do pensamento envolvia movimentos ou reações de falas implícitas. Desse modo, reduzia o pensamento para a fala subvocal que dependia dos mesmos hábitos musculares aprendidos para a expressão da fala explícita. À medida que nos tornamos adultos, esses hábitos tornam-se inaudíveis e invisíveis porque pais e professores nos reprimem para pararmos de conversar alto com nós mesmos. Assim, o pensamento transforma-se em uma forma de conversação silenciosa.

Skinner

Burrhus Frederic Skinner foi o psicólogo mais influente do mundo. Após sua morte foi tido como “alguém que marcou a psicologia para sempre” (Fowler, 1990, p.1203). Começando em 1950, Skinner foi o grande modelo da psicologia behavorista americana, desenvolvendo um programa para o controle comportamental da sociedade, promoveu também técnicas de modificação de comportamento, além de ter inventado um berço automático para embalar bebes. Nascido em Susquehanna, Pensilvania; Skineer cresceu em ambiente solido e com muito afeto. Frequentou a mesma escola de ensino médio que se formara seus pais. Quando criança gostava de construir vagões, jangadas, aeromodelos, chegando a montar um espécie de canhão a vapor para atirar pedaços de cenoura e batata sobre o telhado. Gostava de ler sobre os animais e tinha diversas espécies deles. O sistema de psicologia de Skinner reflete as próprias experiências de infância. De acordo com o ponto de vista dele, a vida é produto da história de reforços. Acreditava ainda que as suas experiências estavam relacionadas exclusiva e diretamente aos estímulos do próprio ambiente. Skinner matriculou-se na Hamilton College de Nova York, mas não se sentia feliz. Escreveu: “Nunca me adaptei à vida estudantil. Entrei para a fraternidade sem saber bem o que eu era. Não possuía habilidade nos esportes e sofria demais quando batia minha canela durante um jogo de hóquei sobre o gelo ou quando no jogo de basquete usavam minha cabeça como tabela para acertar na cesta. [...] Reclamava que a faculdade me exigia demais em requisitos inúteis (um deles era a oração diária na capela) e que a maioria dos alunos quase não demonstrava interesse intelectual.” (Skinner, 1997, p.392). Formou-se em letras-inglês, e desejava tornar-se escritor. Por dois anos trabalhou escrevendo, mas chegou à conclusão que não tinha nada a dizer. Ficou deprimido pelo fracasso como escritor e cogitou a ideia de consultar um psiquiatra, se achava um fracasso e sem autoestima além de estar desiludido no amor, mais ou menos meia dúzia de mulheres o rejeitaram. Leu sobre as experiências de condicionamento de Watson e Pavlov, os quais despertaram nele um interesse mais cientifico sobre a natureza. Em 1928, matriculou-se no curso de pós graduação em psicologia na Harvard University, apesar de nunca ter frequentado nenhum curso dessa área. Obteve Ph.D em três anos, completou com bolsa de estudo o pós doutorado e lecionou na University of Minnesota e na Indiana University, retornando depois para Harvard. Seu livro lançado em 1938, O comportamento dos organismos, descreve os pontos principais do seu sistema. A obra vendeu 80 cópias em quatro anos, fazendo um total de 500 cópias em oito anos, recebendo muitas críticas negativas. Cinquenta anos depois foi considerado “um entre alguns livros que mudaram a face da psicologia” (Thompson, 1988, p.397) O que levou esse livro do fracasso ao sucesso grandioso foi a grande utilidade nas áreas da psicologia educacional e clínica. Um trabalho seguinte, Science and human bahavior, tornou-se o livro básico da psicologia behavorista

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