Relatório embrapa

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2. Cena Escolhida

3 CONCLUSÃO

Segundo a definição de Beck Et Al, a abordagem terapia cognitivo-comportamental é estruturada, limitada no tempo e ativa, para tratar alguns transtornos psiquiátricos, como por exemplo a ansiedade, fobias e depressão, trabalhando coma as cognições que o sujeito apresenta. Baseada na teoria de que sentimentos e comportamentos apresentados pelo sujeito estão associados ao modo que ele estrutura seu mundo por crenças e pensamentos.

Os pensamentos disfuncionais e sem base na realidade influenciam significantemente no humor e comportamento do individuo e a intensidade do sentimento em grande parte depende da maneira como a situação é avaliada. Os principais tipos de cognição são: As crenças ou esquemas e os pensamentos automáticos. Indivíduos com TOC mostram fenômenos que contribuem para o desenvolvimento do transtorno e que acabam interferindo no tratamento. Pensamentos automáticos negativos influenciam na manutenção e realização dos rituais compulsivos. A vigilância dos pensamentos aumenta, criando sensações de falta de controle, esses indivíduos apresentam crenças como necessidade hipervigilância de eventos mentais, moralistas de que controlar os pensamentos é uma virtude, de que a falta de controle pode resultar em graves conseqüências psíquicas e comportamentais.

Por subestimarem sua capacidade de lidar com situações ameaçadoras acabam aumentando a incerteza e desconforto e enxergam comportamentos de esquiva e repetição como únicos rituais de enfrentamento. Demonstram crenças infundadas em relação a sua capacidade de suportar ansiedade, antecipando níveis maiores de ansiedade.

Apesar de alguns estudos avaliarem e proporem a inclusão da família do paciente no processo de tratamento, poucos avaliam a interação da família como responsáveis pelo desenvolvimento e agravamentos de trais comportamentos.

O tratamento da doença deve ser cognitivo-comportamental, utilizando técnicas de analise funcional como modelação, parada de pensamento entre outras, associadas a técnicas cognitivas focalizando em pensamentos automáticos. Estudam afirma que a Terapia Raciona Emocional de Ellis pode ser benéfica aos portadores do transtorno. Após a diminuição das obsessões e compulsões há uma mudança de crença.

O manual ASTOC, afirma que o primeiro passo do tratamento da doença é instruir o paciente sua família em relação ao Transtorno Obsessivo- Compulsivo e o tratamento como doença medica. Além da psicoterapia cognitivo-comportamental a medicação inibidora de serotonina também é indicada no tratamento.

REFERÊNCIAS

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