RELATÓRIO: PROVAS DE DIAGNÓSTICO OPERATÓRIO

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ela consegue compreender a questão da quantidade, porém não consegue responder.

PROVA 2:

A criança consegue dizer se a massinha está igual ou diferente, mas fica confusa com a mudança de forma no momento em que perguntamos em qual tem mais quantidade. Também não conseguiu justificar claramente.

PROVA 3:

A criança no momento em que dobramos a segunda corrente consegue adquirir a noção de conservação do comprimento, quando questionamos se a corrente é maior ou do mesmo tamanho, ela justifica corretamente que a corrente de baixo está dobrada e por conta disto está menor que a primeira corrente.

PROVA 4:

A criança ao separar os bichinhos, não conseguiu achar uma categoria e os separou de forma desorganizada, observando-a notamos que ela os separou por aqueles que ela mais se agradou ou pelos animais que ela mais gostava, explicamos novamente que teria que ser por uma categoria, ou seja, ela tinha que escolher algum motivo que fizesse com que os bichinhos ficassem separados de forma diferenciada, então, ela na segunda tentativa ela conseguiu os separar por cores, então pedimos para que ela escolhesse outro critério e fizesse uma outra separação, ela pensou um pouco e não conseguiu.

PROVA 5:

Ao pedir que a criança colocasse os canudos em ordem crescente ou decrescente, ela entende a “tarefa” e consegue realizá-la, porém, no decorrer da atividade ela compara cada canudo para então colocá-los em ordem. Quando tiramos um canudo (sem a criança de ver) e pedimos para que ela o colocasse no mesmo local, ela novamente faz a comparação medindo cada canudo para enfim, conseguir realizar a operação.

4. CONCLUSÃO

Concluímos que ao aplicar a prova de diagnóstico operatório 3 a criança de seis anos se encontra no estágio pré-operatório e consegue adquirir noção de comprimento, ou seja, de conservação e isso foi muito gratificante para o grupo.

Ao avaliarmos as respostas da criança no desenvolvimento das provas aplicadas, é possível dizer que a mesma se encontra com o raciocínio intuitivo articulado (nível 2), a criança é capaz de operar em algumas situações, porém ocorre uma oscilação em seus julgamentos e em certos momentos a criança até consegue compreender tal coisa mas não consegue fazer a justificativa de como aquilo aconteceu ou o porquê da mudança, etc. A criança está num estágio em que ocorre erros e acertos, no momento da contra-argumentação ela fica confusa e pode ou não modificar seu julgamento, no momento em que a criança é questionada ela consegue responder algumas questões corretamente, mas a justificativa pode não ser consistente ou ficar ausente.

Essa experiência foi de extrema importância para a nossa familiarização com o uso de instrumentos de investigação clínica e também para o desenvolvimento das nossas habilidades de observação, registro comportamental e nos proporcionou postura ética no momento da avaliação. Além de ter sido uma atividade muito prazerosa e positiva.

4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

MAC DONELL, J.J.C Manual: provas de diagnóstico operatório. Trad. SIMONE CARLBERG. Buenos Aires: C.E.M., 1979.

RAPPAPORT,C.R.;FIORI,W.R.;DAVIS,C.Psicologia do desenvolvimento: teorias do desenvolvimento conceitos fundamentais v1. São Paulo: EPU, 1981.