Processos Grupais NP1
Por: Ariele • 13/5/2018 • Resenha • 2.142 Palavras (9 Páginas) • 480 Visualizações
PROCESSOS GRUPAIS – RESUMO NP1
AULA – DINÂMICA DE GRUPOS
Referência: BARRETO, M. F. M. Dinâmica de grupo: história, práticas e vivências. Campinas: Alínea, 2006. – Capítulo 1.
1936 – Kurt Lewin surge nos EUA com o campo de pesquisa “Dinâmica de Grupos”, através de estudo com grupos de crianças e experimentos com líderes autocráticos, democráticos e laissez faire (liberalismo econômico, capitalismo na versão mais pura).
- GRUPO – 2 ou + pessoas que precisam interagir entre si, para atingir um determinado objetivo comum, possui pessoas com vínculos e interdependência.
- AGRUPAMENTO – pessoas juntas com um objetivo que não precisam interagir
Dimensões da atividade grupal:
- Externa - relacionada com a sociedade e/ou outros grupos, quando o grupo deve ser capaz de produzir um efeito real sobre eles para afirmar sua identidade
- Interna - vinculada aos membros do próprio grupo, em direção à realização dos objetivos que levem em consideração as aspirações individuais ou comuns.
1984 – Lane encontra duas posições: TRADICIONAL - defendia que a função do grupo seria apenas a de definir papéis; implicaria garantir produtividade dos indivíduos e grupos através da manutenção e harmonia das relações sociais.
CRÍTICA - Caráter de mediação do grupo: relação indivíduos e sociedade.
Para Lane, o próprio grupo só poderá ser conhecido enquanto um processo histórico, pois o significado da existência e da ação grupal só pode ser encontrado dentro de uma perspectiva histórica.
Pichon defini grupo como conjunto restrito de pessoas que, ligadas por constantes de tempo e espaço, e articuladas por sua mútua representação interna, se propõe de forma explícita ou implícita uma tarefa, que constitui a sua finalidade, interatuando através de complexos mecanismos de assunção e atribuição de papéis
AULA - CONTRIBUIÇÕES TEÓRICAS: KURT LEWIN
Referência: BARRETO, M. F. M. Dinâmica de grupo: história, práticas e vivências. Campinas: Alínea, 2006. – Capítulo 1
MAILHIOT, G. B. Dinâmica e Gênese dos Grupos. São Paulo: Duas Cidades, 1991. Capítulos 1,2 e 4.
Efeitos da liderança: os grupos democráticos tinham mais eficiência a longo prazo, enquanto os autoritários tinham uma eficiência imediata. Como as decisões são centralizadas na figura do líder, os membros somente funcionam a partir de sua demanda e são, geralmente, cumpridores de tarefas.
Compreender relações intergrupais imersas na sociedade em que os fenômenos acontecem.
Compreender fenômenos grupais exige recorrer às ciências sociais como um todo.
Operacionismo: validade de uma hipótese e verdade da teoria são proporcionais às previsões que permitem
Fenômenos grupais só podem ser compreendidos na sua totalidade concreta
Atitudes coletivas: Comportamentos em grupo, atitudes sociais. Pressupostos: Nenhum comportamento de grupo pode ser explicado somente por causalidade histórica; Comportamentos sociais resultam de uma dinâmica independente das vontades individuais;
Dinâmica: Resultante das interações no interior de um espaço psico-social, a explicação dos fenômenos de grupo está nas interações entre os elementos da situação social onde se situam, no momento em que são observados e interpretados.
Dinâmica de grupo no campo social: constituída por entidades sociais coexistentes, é uma gestalt (um todo indissociável), formado pelo grupo e o ambiente de entorno.
AULA - CONTRIBUIÇÕES TEÓRICAS: MORENO
Referência: BARRETO, M. F. M. Dinâmica de grupo: história, práticas e vivências. Campinas: Alínea, 2006. – Capítulo 3
Role-Playnig: modalidade de teatro espontâneo, um recurso de treinamento de determinados papeis. Teatro espontâneo: permite estudar a estrutura dos papeis, ensaiar as diferentes possibilidades do papel.
Tele: disposição positiva ou negativa para interagir mais com um dos membros do grupo do que com outros, sentimento de atração ou rejeição;
1 de abril de 1921 – Moreno fez o lançamento oficial do Psicodrama, através de um teatro público onde a proposta era discutir as questões vividas na Autralia pôs guerra, mas foi um fracasso total devido que ninguém quis interpretar o rei, pois ninguém se julgou digno disso.
Caso da Barbara-George: Barbara era uma atriz de teatro expert em papeis doces e românticos, George era um poeta que frequentava o teatro, George se apaixona por Barbara e eles se casam, depois de um tempo George procura Moreno sob a queixa que não suportava Bárbara por a mesma ser agressiva e grosseira. Moreno então passa a dar papeis agressivos para Barbara e introduzir aos poucos o marido.
Socionomia: estudos das leis do desenvolvimento social e das relações sociais. Possui três principais ramificações:
1 – Sociodinâmica: estuda a estrutura e funcionamento dos grupos sociais, isolados e das associações dos grupos;
2 – Sociometria: expressão gráfica que objetiva a rede de relações do grupo, descreve e mede a dinâmica dos grupos;
3 – Sociatria: tratamentos dos sistemas sociais, ou seja, tratar relações e vínculos através do psicodrama (foco individual com todos os papeis), sociodrama (foco em grupo e a ênfase é colocada nos papeis institucionais) e a psicoterapia de grupo (alternância de foco).
PSICODRAMA - Modalidade de teatro espontâneo, reprodução de situações vividas ou imaginadas, desempenho do papel, percepção dos sentimentos e atitudes dos outros que demonstram o contra papel correspondente.
Recursos do psicodrama - Ensaiar diferentes possibilidades de papel, pesquisar a estrutura dinâmica de certos papéis sociais.
Tripe do Psicodrama: Teoria de Papéis; Sociometria: expressão gráfica que objetiva a rede de relações do grupo; Teoria da espontaneidade- criatividade.
Pratica do Psicodrama: usa a Representação dramática como veículo de expressão dos conflitos, unindo ação à palavra. Realizado através de três etapas:
- Aquecimento – preparação: comunicação dos sentimentos via corpo
- Dramatização / Representação
- Compartilhamento: falar sobre vivencias
Setting: Cenário (local); Protagonista (paciente) realiza um desempenho de um personagem o qual questiona sua ação e suas emoções; Diretor (Terapeuta); Ego auxiliar: a interação do terapeuta com o paciente (Diretor X Protagonista); Público (demais pacientes); Cena.
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