Palestra para vigilantes
Por: kamys17 • 28/2/2018 • 1.022 Palavras (5 Páginas) • 318 Visualizações
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de forma a proporcionar o desestímulo ao cometimento de atos anti-sociais, pela atuação preventiva e repressiva. A omissão, o desinteresse e a apatia são fatores gerados de descrédito e desconfiança por parte da comunidade ou dos funcionários e revelam falta de preparo individual e de espírito de corpo.
2.2- ISENÇÃO.
No exercício profissional, o vigilante, através de preparo Psicológico, deve procurar atuar sem demonstrar emoções ou concepções pessoais. Não deverá haver preconceito quanto à profissão, nível social, raça, condição econômica ou posição política das partes envolvidas. Ao vigilante cabe observar atentamente o que diz a Constituição Federal de 1988, no Art.5º e seus incisos, que trata dos direitos e deveres individuais e coletivos do cidadão, lembrando que “todos são iguais perante a Lei”. Para tanto, resta ao vigilante agir com imparcialidade e impessoalidade.
2.3- POSTURA E COMPOSTURA.
Compreende o estabelecimento de contatos com os integrantes do setor, proporcionando a familiarização com seus hábitos, costumes e rotinas de forma a criar uma empatia entre o Vigilante e os integrantes do setor, para que juntos possam trabalhar por uma melhor segurança.
A atitude, compondo a apresentação pessoal, bem como a correção de maneiras no trato com as pessoas, influem decisivamente no grau de confiabilidade do público em relação à equipe de segurança e mantém elevado o grau de autoridade do vigilante, facilitando-lhe um melhor desempenho Operacional.
3- HOSPITALIDADE.
3.1- DEFINIÇÕES.
Hospitalidade é “acolher e obsequiar estranhos” (The Open Bible).
No dicionário encontramos várias palavras cognatas, com os sentidos variando entre acolher, abrigar e abrigar e cuidar de estranhos. Eis os princípios:
- Hospedaria – Casa de hospedagem;
- Hospedável – que pode hospedar ou ser hospedado. Webster define: “ O que se destina a generosa e cordial recepção de visitas ( New Collegiate Dictionary).
- Hospício – Hospital para insanos mentais;
- Hospital – Casa em que se recebem e tratam doentes;
- Hospitaleiro – aquele que bondosamente dá hospedagem; acolhedor; caridoso;
- Hospitalidade – é “ tratamento, recepção ou disposição hospitaleira”; ( Webster’s New Collegiate Dictionary);
- Hospitalidade – é dar-me a outros, incluindo-se o estranho, e comunicar genuíno interesse por eles, estendendo-lhes cortesias sociais e provendo às suas necessidades.
- Hospitalidade – é um compromisso, no sentido de que não é apenas um entretenimento, mas um modo de vida – um estilo de vida. O entretenimento é algo que você decide se faz ou não, dependendo da sua vontade, mas a hospitalidade é uma abertura da vida e do lar. É dar-se aos outros numa atitude de entrega, não de obrigação.
- Hospitalidade – é comunicar ao seu hóspede interesse por ele, estendendo-lhe cortesias comuns, de acordo com a nossa cultura. Isto poderia incluir um caloroso aperto de mão, o oferecimento de uma bebida, tempo para conversar ( sem ficar mentalmente preocupado enquanto ouve), e o convite para uma refeição ou para alojar-se, se este convite for apropriado à hora do dia e às circunstâncias.
O hóspede pode ter outras necessidades, que não sejam físicas ( como comida e bebida). Elas poderão incluir aceitação ou um problema que precisa ser debatido. “A hospitalidade inclui amizade com genuíno interesse em procurar ministrar às necessidades da outra pessoa.” (Walter. A. Henrichsem – pag. 45,52).
CONCLUSÃO
Depois da constatação dos fatores éticos que são de alta relevância na prática do serviço de Vigilância, percorremos juntos um caminho de alta satisfação pessoal e profissional e que a prática destas observações conduza de maneira satisfatória todo aquele que tiver acesso a este material.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• EULER DE ASSIS CHAVES – Doutrina de Policiamento Ostensivo. (pag-17).
• WALTER A. HENRICHSEN- Métodos de Estudos. (pags. 45-52).
• REVISTA DA AIECB- Ano IV – nº
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