Essays.club - TCC, Modelos de monografias, Trabalhos de universidades, Ensaios, Bibliografias
Pesquisar

FICHAMENTOS DE TODOS OS ARTIGOS

Por:   •  31/7/2018  •  1.940 Palavras (8 Páginas)  •  371 Visualizações

Página 1 de 8

...

Algo que não podemos esquecer enquanto nós como psicólogos tendo o intuito de haver uma maior humanização e quanto os cuidadores possuem um papel muito ativo e importante na vida do pacientes (sendo estes familiares, amigos, etc.), por isto que os profissionais da psicologia também devem ter um contato com tais indivíduos e esclarecer sua importância enquanto ao bem estar do paciente, não podendo se esquecer é claro o quanto o diálogo é importante para o cuidador, pois através do mesmo se irá ter esclarecimento de certos pontos importantes como as necessidades de saúde e até mesmo tranqüilizar as partes envolvidas.

Os artigos trazem em seus conteúdos visões sobre a religião e espiritualidade como fonte de acesso ao paciente na área da saúde mental.

Em tempos atrás falar sobre religiosidade e espiritualidade na Psicologia era algo impensável, o ser humano não era entendido a partir de sua subjetividade junto ao seu meio externo, como por exemplo, a teoria psicanalítica que entendia o ser humano como elaborador do seu psiquismo por meio do inconsciente, não entendia o homem a partir de suas experiências ou a partir do que vivia para além dele.

Pessoas que crêem em algo ou alguém estabelecem necessidade de sempre estar juntas a esse algo ou alguém por meio de diversas atitudes como a de fazer preces, rituais, orações, rezas e etc., e muitas vezes acreditam que as coisas que acontecem em suas vidas são frutos de tais atitudes, e a cada coisa que recebem mais repetem as mesmas atitudes. Funciona como um ciclo vicioso onde você se doa para alguém ou algo de alguma forma, e recebe essa doação de volta.

Para muitos profissionais e até para alguns psicólogos isso é difícil de compreender e principalmente de se levar em consideração na hora das entrevistas, na hora do contato com o cliente. A religiosidade como forma de obter contato com o cliente surge e parece que veio para ficar, pois pesquisas como as dos artigos mostram que se pode chegar a resultados em que os clientes ficam muito satisfeitos e se sentem acolhidos quando se fala em religião, quando nós profissionais nos interessamos pelas suas crenças e pela sua forma de enxergar sua existência, pois isso faz parte da essência deles e ninguém tem o direito de tirar essa fé, independente se está de acordo ou não, se acredita ou não.

Levar em consideração a espiritualidade e a religiosidade promove um cuidado mais abrangente e mais acolhedor do que apenas encaminhamentos e doses de remédios, hoje o ser pode ser entendido como biopsicossocial e espiritual, os artigos enfatizam bem esse ponto não de forma direta, mas após as leituras pude concluir isso.

É de extrema importância que os profissionais, não só psicólogos, mas sim os profissionais da área da saúde como no geral investiguem a atuação da religiosidade e da espiritualidade na vida do indivíduo. Além de investigar, compreender e respeitar os ideais dos pacientes, isso se torna possível com treinamentos adequados e participação por parte dos profissionais em querer se especializarem nesse assunto para que possa atender cada vez mais de forma humanizada.

A influência da religião na vida das pessoas descobre-se a sua associação com crenças, sistemas de valores, identidade e comportamento, o que mostra a relevância do tema para a Psicologia, tanto no sentido de descobrir mecanismos de funcionamento, quanto no sentido de desenvolver formas de associar tais conhecimentos com a prática clínica. Ao refletir e pesquisar sobre o tema percebe-se que a religiosidade influencia na saúde física e mental das pessoas, já que se constitui como importante recurso de enfrentamento para situações estressantes, estando ainda constantemente associada ao incentivo de comportamentos saudáveis. Por outro lado, se usada inadequadamente, encontra-se também ligada a patologias de culpa vindas de discursos sobre o pecado. Assim, a partir da avaliação da influencia da religiosidade na saúde, o psicólogo deve estar apto para trabalhar com estratégias que permitam flexibilizar percepções e corrigir distorções que estejam emperrando o processo, sem, contudo, influenciar na fé ou prática religiosa do cliente, nem demovê-lo de suas crenças. Além disso, é importante frisar que se ao avaliar a influência da religiosidade do cliente, o profissional perceber que o mesmo está fazendo um bom uso de suas práticas, pode trabalhar usando as mesmas como recursos psicoterapêuticos capazes de promover saúde e bem-estar, tanto como redes de apoio adequadas para o alívio de estresses, quanto relacionados a práticas de socialização e cuidados pessoais. Neste sentido, o foco de qualquer medida psicoterapêutica é a religiosidade do cliente em questão, jamais a do profissional que o atende.

As Comunidades Terapêuticas surgiram com o intuito de tratar as neuroses e como alternativa para o tratamento psiquiátrico, envolvendo dependentes químicos. O fortalecimento das CT se deu como reflexo do movimento antimanicomial e com o aumento no consumo de drogas.

No Brasil as CT ficam localizadas normalmente em zonas rurais e recebem indivíduos com problemas com drogas. O processo terapêutico segue com rigor normas internas, e teria por objetivo a ressignificação dos indivíduos através do contato com o grupo e atividades pré-estabelecidas, sempre objetivando a reinserção social e humanização paciente.

No entanto nossa realidade mostra que é comum haver verdadeiro isolamento social do interno, o que pode levar a desvinculação social do indivíduo, a depender da duração e gravidade do tratamento. Diante disso as autoridades públicas e órgãos de fiscalização profissional devem estar atentos, tendo por finalidade a exigência de cumprimento das normas para o bom atuar das Comunidades Terapêuticas.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.

FERRO, Luís Felipe. Trabalho territorial em hospitais psiquiátricos: construindo no presente um futuro sem manicômios. Psicol. cienc. Prof 2009, vol.29, n.4, pp.752-767.

FASSHEBER, Vanessa Barreto e VIDAL, Carlos Eduardo Leal. Da tutela à autonomia: narrativas e construções do cotidiano em uma residência terapêutica. Psicol. cienc. prof. [online]. 2007, vol.27, n.2, pp.194-207.

DITTRICH, Alexandre. Psicologia, direitos humanos e sofrimento mental: ação, renovação e libertação. Psicol. cienc. 1998, vol.18, n.1, pp.46-55.

VIDAL, Carlos Eduardo Leal; BANDEIRA, Marina and GONTIJO, Eliane Dias. Reforma psiquiátrica e serviços residenciais terapêuticos. J. bras. psiquiatr. 2008, vol.57, n.1, pp.70-79.

STROPPA,

...

Baixar como  txt (12.9 Kb)   pdf (56.3 Kb)   docx (16.8 Kb)  
Continuar por mais 7 páginas »
Disponível apenas no Essays.club