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ATIVIDADE CURRICULAR COMPLEMENTAR I

Por:   •  13/10/2018  •  2.272 Palavras (10 Páginas)  •  291 Visualizações

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Transtornos de Personalidade: Um transtorno de personalidade prejudica a adaptação do indivíduo às situações que enfrenta, causando a ele próprio, ou mais comumente aos que lhe estão próximos, sofrimento e incômodo. Geralmente esses indivíduos são pouco motivados para tratamento, uma vez que os traços de caráter pouco geram sofrimento para si mesmos, mas perturbam suas relações com outras pessoas, fazendo com que amigos e familiares aconselhem o tratamento. Frequentemente aparecem no início da idade adulta e permanecem pela vida toda se não tratados. As causas destes transtornos geralmente são múltiplas, mas relacionadas com as vivências infantis e as da adolescência do indivíduo. Os transtornos de personalidade são diagnosticados com base em uma avaliação psicológica, no histórico e na gravidade dos sintomas. Esses transtornos são classificados em três grupos:

Agrupamento “A” – Ditos como esquisitos ou excêntricos.

- T.P. Paranoide: Indivíduos desconfiados, que se sentem enganados pelos outros, com dúvidas a respeito da lealdade dos outros, interpretando ações ou observações dos outros como ameaçadoras. São rancorosos e percebem ataques a seu caráter ou reputação, muitas vezes ciumentos e com desconfianças infundadas sobre a fidelidade dos seus parceiros e amigos.

- T.P. Esquizóide: Indivíduos distanciados das relações sociais, que não desejam ou não gostam de relacionamentos íntimos, realizando atividades solitárias, de preferência. Pouco ou nenhum interesse em relações sexuais com outra pessoa, e pouco ou nenhum prazer em suas atividades. Não têm amigos íntimos ou confidentes, não se importam com elogios ou críticas, sendo frios emocionalmente e distantes.

- T.P. Esquizotípica: Indivíduos excêntricos e estranhos, que têm crenças bizarras, com experiências de ilusões e pensamento e discurso extravagante. Falta de amigos e muita ansiedade no convívio social.

Agrupamento “B” – Ditos como dramáticos, emotivos ou erráticos.

- T.P. Narcisista: Indivíduos que se julgam grandiosos, com necessidade de admiração e que desprezam os outros, acreditando serem especiais e explorando os outros em suas relações sociais, tornando-se arrogantes. Gostam de falar de si mesmos, ressaltando sempre suas qualidades e por vezes contando vantagens de situações. Não se importam com o sofrimento que causam nas outras pessoas e muitas vezes precisam rebaixar e humilhar os outros para que se sintam melhor.

- T.P. Anti-Social: Indivíduos que desrespeitam e violam os direitos dos outros, não se conformando com normas. Mentirosos, enganadores e impulsivos, sempre procurando obter vantagens sobre os outros. São irritados, irresponsáveis e com total ausência de remorsos, mesmo que digam que têm, mais uma vez tentando levar vantagens. Podem estabelecer relacionamentos afetivos superficiais, mas não são capazes de manter vínculos mais profundos e duradouros.

- T.P. Borderline: Indivíduos instáveis em suas emoções e muito impulsivos, com esforços incríveis para evitar abandono (até tentativas de suicídio). Têm rompantes de raiva inadequada. As pessoas a sua volta são consideradas ótimas, mas frente a recusas tornam-se péssimas rapidamente, sendo desconsideradas as qualidades anteriormente valorizadas. Costumam apresentar uma hiper reatividade afetiva, em que as situações boas são ótimas ou excelentes, e as ruins ou desfavoráveis são péssimas ou catastróficas.

- T.P. Histriônica: Indivíduos facilmente emocionáveis, sempre em busca de atenção, sentindo-se mal quando não são o centro das atenções. São sedutores, com mudanças rápidas das emoções. Tentam impressionar aos outros, fazendo uso de dramatizações, e tendem a interpretar os relacionamentos como mais íntimos do que realmente são.

Agrupamento “C” – Ditos como ansiosos ou medrosos.

- T.P. Esquiva: Indivíduos tímidos (exageradamente), muito sensíveis a críticas, evitando atividades sociais ou relacionamentos com outros, reservados e preocupados com críticas e rejeição. Geralmente não se envolvem em novas atividades, vendo a si mesmos como inadequados ou sem atrativos e capacidades.

- T.P. Dependente: Indivíduos que têm necessidade de serem cuidados, submissos, sempre com medo de separações. Têm dificuldades para tomar decisões, necessitam que os outros assumam a responsabilidade de seus atos, não discordam, não iniciam projetos. Sentem-se muito mal quando sozinhos, evitando isso a todo custo.

- T.P. Obsessivo-Compulsiva: Indivíduos preocupados com organização, perfeccionismo e controle, sempre atento a detalhes, listas, regras, ordem e horários. Dedicação excessiva ao trabalho, dão pouca importância ao lazer. Teimosos, não jogam nada fora ("pão-duro") e não conseguem deixar tarefas para outras pessoas.

Tratamento: O tratamento desses transtornos baseia-se na Psicoterapia (de orientação analítica ou comportamental na maioria dos casos) e Psicanálise. Algumas vezes deve-se também tratar outros transtornos que se desenvolvem juntamente com esses, e na maioria das vezes, por causa desses. Aparece comumente depressão e ansiedade associados a esses transtornos.

“A felicidade é um problema individual. Aqui, nenhum conselho é válido. Cada um deve procurar, por si, tornar-se feliz.”

(Sigmund Freud)

Relatório Palestra: Neuropsicologia

No dia três (03) de outubro (10) do ano de dois mil e quatorze (2014), sexta-feira, recebemos no auditório da UNOESC a presença da Psicóloga e Dra. Fernanda Lopes, para ministrar a palestra, cujo título foi: “Neuropsicologia”. Ela utiliza slides para expor o assunto e prefere ficar próximo ao público.

Fernanda começa a sua palestra, definindo o que é neuropsicologia, “uma ciência que investiga o papel dos sistemas cerebrais individuais e que surgiu no final século XIX, ganhando força somente no século XX com o objetivo de estudar as modificações comportamentais”, explicando as relações entre o cérebro e o comportamento humano além de suas funções cognitivas e mentais decorrentes de alterações do funcionamento do Sistema Nervoso Central.

Em seguida, relata sobre a evolução da neuropsicologia e que a neuropsicologia acompanhou a evolução do cérebro. Diziam os localizacionistas que, a linguagem estava representada em uma região cerebral específica e os holistas diziam que o cérebro controlava o comportamento como um todo.

Segundo

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