A PERCEPÇÃO DA REALIDADE POR UM AUTISTA NUM CONTEXTO SOCIAL
Por: Kleber.Oliveira • 9/12/2018 • 1.919 Palavras (8 Páginas) • 438 Visualizações
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QUANTIDADE: Abordagem qualitativa
EXCLUSÃO: Ø
RECURSOS: Observação
Questionário:
1. O que é o TEA?
R: Para entendermos o transtorno supra citado, devemos esclarecer o que são os transtornos Globais do Desenvolvimento (TGD), termo que indica algumas características relacionadas ao autismo, como por exemplo, dificuldades de se socializar, atraso de linguagem e comunicação e também comportamentos agressivos.
Cabe ressaltar que indivíduos acometido por TGD passa por um comprometimento intelectual que dificulta, seu desenvolvimento e evolução nas esferas social e acadêmica.
Autismo propriamente, definido como uma síndrome comportamental apresenta sintomas básicos como: dificuldade de interação social; déficit de comunicação social, tanto quantitativo quanto qualitativo; padrões inadequados de comportamento que não possuem finalidade social.
Quando dentificamos estas 3 características básicas é possível definir e diagnosticar o autismo.
2. Quais são os graus do TEA?
R: Desde que o autismo é um espectro, que engloba uma ampla gama de níveis de funcionamento e transtornos que englobam vão o autismo não-verbal, de baixo funcionamento até a Síndrome de Asperger, altamente verbal. Estes distúrbios têm algumas características em comum, mas têm diferenças importantes também.
- AUTISMO CLÁSSICO: Caracterizado por problemas com a comunicação, interação social e comportamentos repetitivos, autismo clássico é tipicamente diagnosticado antes dos três anos. Sinais de alerta incluem o desenvolvimento da linguagem atrasada, falta de apontador ou gesticulando, mostrando falta de objetos, e auto-estimulação comportamento como balançar ou bater as mãos. Na maioria dos casos, a doença provoca atrasos significativos no desenvolvimento e os pais ou cuidadores notar que há algo acontecendo durante os anos da criança. No entanto, em casos de alto grau de funcionamento, a criança pode ser ter cinco anos de idade ou mais, antes que ele ou ela receba um diagnóstico.
- • AUTISMO CLÁSSICO PODE VARIAR DE LEVE OU DE ALTO FUNCIONAMENTO A GRAVE OU DE BAIXO FUNCIONAMENTO:
Autismo de alto funcionamento envolve sintomas como competências linguísticas em atraso ou não-funcional, comprometendo o desenvolvimento social, ou a falta da capacidade de “role play” com os brinquedos e fazer outras atividades lúdicas que as crianças imaginativas neurotípicas fazem. No entanto, as pessoas com autismo de alto funcionamento tem um QI na faixa normal e podem exibir nenhum do comportamento compulsivo ou auto-destrutivo, muitas vezes visto em autismo de baixo funcionamento.Autismo de baixo funcionamento é um caso mais grave da doença. Os sintomas do autismo são profundos e envolvem déficits graves em habilidades de comunicação, habilidades sociais pobres, e movimentos repetitivos estereotipados . Geralmente, o autismo de baixo funcionamento está associado com um QI abaixo da média.
• SÍNDROME DE ASPERGER
Apesar de não ser incluída como um diagnóstico separado na última revisão do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-V), muitas pessoas têm sido marcadas com Síndrome de Asperger. Este tipo de autismo de alto funcionamento tem algumas características distintas, incluindo excepcionais habilidades verbais, problemas com o jogo simbólico, problemas com habilidades sociais, desafios que envolvam o desenvolvimento da motricidade fina e grossa, e intenso, ou mesmo obsessivo interesses especiais.Síndrome de Asperger se diferencia do autismo clássico em que não implica qualquer atraso de linguagem significativo ou prejuízo. No entanto, crianças e adultos com Asperger pode encontrar no uso funcional da linguagem, um desafio. Por exemplo, eles podem ser capazes de rotular milhares de objetos, mas podem lutar para pedir ajuda usando um desses itens.
• TRANSTORNO INVASIVO DO DESENVOLVIMENTO – SEM OUTRA ESPECIFICAÇÃO (PDD-NOS)
Transtorno Invasivo do Desenvolvimento – Sem Outra Especificação (PDD-NOS) é outro transtorno do espectro do autismo, que não mais realiza um diagnóstico oficial separado no DSM-V. Em vez disso, profissionais de saúde mental irão diagnosticar esses indivíduos com autismo de alto funcionamento ou de baixo. Também conhecido como autismo atípico, PDD-NOS envolve alguns, mas não de todas as características clássicas de autismo. As pessoas diagnosticadas com PDD-NOS podem lutar com a linguagem ou as habilidades sociais e comportamentos repetitivos, mas eles não podem encontrar desafios em todas as três áreas. Esta desordem difere de Síndrome de Asperger por causa das habilidades linguísticas; algumas pessoas com PDD-NOS podem ter atrasos de linguagem.
Perguntas realizadas durante a entrevista:
1- Qual o grau de TEA que seu irmão tem?
R: Autista clássico, último grau.
4. O que levou você sua família a desconfiar que seu irmão tem TEA?
R: Utilizada como parâmetro de desenvolvimento, por ser a filha mais velha, eles observaram que o irmão não apresentava respostas e reações diante de nenhum som e sua mãe desconfiou que ele era surdo, além realizava movimentos repetitivos, porém o diagnóstico demorou por questões burocráticas do Hospital Federal onde se tratava.
5. Com quantos anos o seu filho foi diagnosticado com TEA?
R: Com 7 (sete) anos e foi diagnosticado pelo serviço publico de saúde e não pelo Hospital Federal onde era tratado.
6. Como é a relação da criança com pessoas conhecidas (amigos na escola, família, etc) e como é a interação com pessoas estranhas?
R: Tem pouquíssima interação, não demonstra carinho ou afeto, a família sabe que existe porque ele demonstra ter medo de perdas, como por exemplo de afastar-se do pai, ele demonstra ciúmes que fica visível através ciclos de raiva. A relação com o pai é mais estreita, é onde o respeito e as regras são mais respeitadas, a aproximação é mais visível, mas não há abraços ou beijo e ele não gosta de ser tocado.
O rapaz frequenta uma escola que se torna seu ambiente social
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