O Ensaio Sobre Alimentação Primal

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A defesa da prática da alimentação primal tem diversos tipos de embasamento. Arqueologicamente, se descobriu que se alicerçada a uma alimentação baseada na agricultura, a saúde humana apresenta expressiva queda. Bioquimicamente, foi comprovado que a dieta paleolítica possui abundância em todos os nutrientes necessários para nossa vivência. Testes clínicos expuseram mudanças como perda de massa gorda, queda da condição inflamatória no sistema digestório, regularização da pressão e níveis de glicose etc.

As mudanças podem ser percebidas logo na segunda semana após aderirmos a dieta, quebrando ciclos viciosos antes não percebido por nós, pelo fato de estarmos dependentes de diversas substâncias. Um exemplo disso é a glicose, que fomos acostumados desde sempre a consumir excessivamente para gerar picos de glicemia que nos proporciona sensação satisfatória e prazer. Imagine a seguinte situação: Um fumante traga um cigarro que o leva ao auge de sua necessidade por nicotina, mas após o nível dela baixar no sangue ( e isso ocorre rapidamente) já se sente urgência em tragar um novo cigarro. Isso acontece da mesma forma no nosso corpo, no caso dos alimentos com alto índice glicêmico, nos tornando assim, tão dependentes quanto fumantes.

Tendo em vista os aspectos observados, é notória a quantidade de benefícios que a regressão aos hábitos ancestrais traz a nossa saúde. Se comparada a diversas dietas difundidas, é a mais completa nutricionalmente e nos proporciona melhor qualidade de vida. Além de perda de massa gorda e ganho de massa magra, o que nenhuma outra dieta faz. Não há como contestar, os prós são extremamente maiores que os contras que, na verdade, quase inexistem.

Referências

Department of Epidemiology (RM, SKW, DM), Harvard School of Public Health; Division of Cardiovascular Medicine and Channing Laboratory (DM), Department of Medicine, Brigham and Women’s Hospital and Harvard Medical School, Boston, MA

CORDAIN, Loren, The Paleo Diet: Lose Weight and Get Healthy by Eating the Food You Were Designed to Eat, Wiley, Nova Iorque, 2002

https://drauziovarella.com.br/dependencia-quimica/nicotina/

http://saude.abril.com.br/alimentacao/10-perguntas-sobre-o-gluten-e-10-respostas-serias-da-ciencia/