Quantitativo de Raiva Humanas no Amazonas
Por: Kleber.Oliveira • 2/5/2018 • 1.198 Palavras (5 Páginas) • 313 Visualizações
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3. Transmissão da Raiva[pic 7][pic 8][pic 9][pic 10][pic 11][pic 12][pic 13][pic 14][pic 15][pic 16][pic 17][pic 18][pic 19][pic 20]
A transmissão da raiva se dá pela penetração nos tecidos, do vírus contido na saliva e secreção do animal infectado, principalmente através de mordedura e, mais raramente, arranhadura e lambedura de mucosas e/ou pele lesada.
Apenas os mamíferos transmitem e adoecem pelo vírus da raiva. Como já referido no ciclo urbano, as principais fontes de infecção são o cão e o gato. No Brasil, o morcego é o principal responsável pela manutenção da cadeia silvestre. Outros reservatórios silvestres são: macaco, raposa, coiote, chacal, gato do mato, jaritataca, guaxinim e mangusto.
3.1. Ciclo Epidemiológico da Raiva
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4. Animais de baixo risco:
- Ratazana de esgoto (Rattus norvegicus);
- Rato de telhado (Rattus rattus);
- Camundongo (Mus musculus);
- Cobaia ou porquinho-da-índia (Cavea porcellus);
- Hamster (Mesocrecetus auratus) e coelho (oryetalagus cuniculus). São considerados como de baixo risco para a transmissão da raiva e, por isto, não é necessário indicar o tratamento profilático da raiva em caso de acidentes causados por esses animais.
4.1. Sintomas apresentados por animais que contraiu o vírus da raiva:
Os sintomas da raiva variam conforme a espécie quando comete animais carnívoros (cão, gato, etc.), com maior freqüência, eles se tornam agressivos (raiva furiosa). E quando ocorre em animais herbívoros (boi, cavalo, etc) sua manifestação e de uma paralisia (raiva paralítica).
4.2. Sinais indicativos da raiva:
- Mudança de hábitos;
- Mudança de comportamento;
- Salivação abundante;
- Mudança de hábitos alimentares;
- Paralisia das patas traseiras;
Nos cães, o latido torna-se diferente do normal, parecendo “Uivo rouco”, e os morcegos, com a mudança de hábito, podem voar durante o dia.
4.3. Como confirmar um caso de raiva animal
É feita investigação epidemiológica do caso de raiva a partir da notificação de animais que estão apresentando sintomas característicos da raiva ou apresentaram os sintomas sugestivos desta doença e foram a óbito entre 3 a 5 dias, após o aparecimento dos sintomas. E o mais importante é o diagnóstico laboratorial de amostra de material “encéfalo” de animais suspeitos ou daqueles que são considerados de alto risco na transmissão da raiva: cães errantes, animais silvestres, principalmente morcego.
5. Prevenção ao vírus da Raiva
5.1. Agressões por cães e gatos
É possível prevenir-se da raiva urbana adotando as seguintes Medidas Preventivas:
- Exigência da posse responsável de cães e gatos;
- Vacinação obrigatória de cães e gatos;
- Apreensão e eutanásia de cães errantes;
- Incentivar a esterilização através de procedimentos cirúrgicos de cães e gatos não desejáveis para procriação;
- Fazer o tratamento profilático contra a raiva nas pessoas que sofrerem agressões de cães e gatos de acordo com a gravidade do acidente.
Acidentes leves envolvendo animais sadios: recomenda-se a observação do animal por um período de 10 dias;
Acidentes leves por animal doente, suspeito ou morto: é necessário fazer 05 doses de vacina anti-rábica.
Acidentes graves envolvendo cão ou gato: recomenda-se observá-los e fazer 02 doses de vacina anti-rábica + observação por um período de 10 dias, e por animal doente, suspeito ou morto, fazer 05 doses de vacina + soro anti-rábico.
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5.2. Agressões por morcegos
Precisamos impedir que o morcego hematófago entre em nossas casas, tomando as seguintes providências:
- Fechar todas as frestas existentes na casa;
- Manter todas as portas e janelas fechadas durante a noite;
- Se possível, manter uma luz ou lamparina acessa a noite toda;
- Dormir sob mosquiteiro.
Os morcegos que chupam sangue geralmente entram nas casas, sem serem percebidos e depois das pessoas já estarem deitadas em suas camas ou redes.
Deve-se evitar o contato direto com os morcegos, pois eles mordem para se defender, essas mordidas são dolorosas e podem também transmitir a raiva, se o animal estiver doente.
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5.3. Agressões por animais silvestres
A vacina é a medida preventiva mais importante e eficaz para evitar a Raiva Humana transmitida por animais silvestres.
Em caso de acidentes leves por animais silvestres (05 doses de vacina), e em caso de acidentes graves envolvendo esses animais (soro-vacinação contra raiva).
Em casos de acidentes graves, agressões humanas por morcegos, fazer soro-vacinação imediatamente.
5.4 Procedimentos recomendados:
Em caso de agressão, recomenda-se
- Lavar bem o ferimento com água e sabão;
- Encaminhar a pessoa agredida a uma unidade de saúde para início imediato do tratamento preventivo com soro e vacina anti-rábica humana.
- Encaminhar à Unidade de Saúde todos os indivíduos que tenham sido agredidos ou que tenham tido contato com o animal raivoso.
- Prosseguir a investigação epidemiológica, a quantificação
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