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PRINCIPAIS CARACTERISTICA DA SECREÇAO PULMONAR

Por:   •  29/4/2018  •  3.274 Palavras (14 Páginas)  •  366 Visualizações

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- TAPOTAGEM OU PERCUSSÃO.

A tapotagem consiste em percutir com as mãos em concha ou em ventosa, as regiões torácicas relacionadas com as áreas pulmonares em que haja secreção, respeitando as regiões dolorosas. (COSTA; 1999).

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Contra indicação: Aplicação direta a pele, paciente apresentando ruídos sibilares exacerbados, dispneia, crise asmática, edema agudo do pulmão, pós-cirúrgicos em menos de uma hora de refeição fraturas de costelas, cardiopatas graves.

- VIBRAÇÃO E VIBROCOMPRESSÃO

São contrações isométricas repetidas do ombro e cotovelo realizada sobre a parede do tórax, durante a fase expiratória, em uma frequência de 12 a 16 Hz, podendo ser associado a compressão.

É realizada com as mãos espalmadas, acopladas e com certa pressão no tórax do paciente, o punho e o cotovelo de quem aplica deverão permanecer imóveis impulsionando os movimentos vibratórios (tremor energético) com um trabalho mecânico proveniente da musculatura do braço e do ombro, deixando os demais grupos musculares do membro superiores contraídos isometricamente e as articulações do punho e do cotovelo imóveis.

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- PERCUSSÃO CUBITAL

Com os mesmos objetivos da tapotagem a percussão cubital consiste em percutir o tórax mediante o movimento de desvio ulnar com uma das mãos semifechadas, mais precisamente com o lado hipotênar sobre a outra mão ou os dedos da outra mão, que esta em concha e permanentemente acoplada ao tórax do paciente, neste caso a percussão cubital será indireta, podendo também ser realizada diretamente sobre o tórax do paciente, esta ultima é menos empregada pelo desconforto do paciente.

A principal diferença entre a percussão cubital e a tapotagem é que o movimento de “resvalo torácico” na pressão cubital é menos vibrátil, podendo ser mais bem empregada nos casos em que a tapotagem causa dor. Por outro lado, a percussão cubital embora menos vibrátil, por tratar-se de um movimento brusco proporciona maior estimulo a tosse.

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- DRENAGEM AUTOGÊNICA

A drenagem autogênica é realizada da seguinte forma:

O paciente está sentado ereto, ele vai respirar profundamente a um ritmo normal ou relativamente lento e por consequências as secreções nas vias aéreas se deslocaram para proximal e pararesultado do padrão respiratório.A medida que as secreções se deslocarem para a traqueia elas são expelidas com uma tosse suave ou expiração levemente forçada.

Objetivos: melhorar a ventilação e deslocação do muco.

- TÉCNICA EXPIRATÓRIA FORÇADA OU HUFF

A técnica expiratória forçada foi popularizada por fisioterapeutas do Hospital Bromptom em Londres. Começaram a empregar a técnica expiratória forçada ao final da década de 1970 e nos anos de 1980. (HADDAD, Cristina. et all; 2003).

A técnica de expiração forçada consiste de um ou dois huffs ( expirações forçadas, de volume pulmonar médio a baixo, seguidas de um período de respiração diafragmática controlada e relaxada. As secreções brônquicas mobilizadas para as vias aéreas superiores são ,então, expectoradas, e o processo é repetido até que se obtenha limpeza brônquica máxima. O paciente pode reforçar a expiração forçada pela autocompressão da parede torácica com um rápido movimento de adução dos braços.

- TOSSE

A tosse reflexa tem quatro fases: irritação, inspiração, compressão e expulsão. A tosse voluntária não requer a primeira fase. Para ser eficaz qualquer uma delas deve gerar força suficiente para mobilizar as secreções da primeira a sétima geração de brônquios.

Tipos de tosse:

- Espontânea

- Assistida ou auto assistida.

- Fragmentada.

- Estimulada (pressão na traqueia – fúrcula)

- ACELERAÇÃO DO FLUXO EXPIRATÓRIO OU PRESSÃO EXPIRATÓRIA.

A expiratória consiste em deprimir passivamente o gradil costal do paciente, além daquilo que ele consegue realizar ativamente, durante uma expiração normal ou forçada, pode ser feita com o paciente me decúbito supino ou decúbito lateral em decúbito supino o terapeuta coloca as mãos sobre as regiões paraesternais do paciente acompanhando o movimento torácico na fase expiratória, aplicando também uma pressão no final da expiração prolongando ainda mais esta fase, aplicando essa pressão nos sentidos para baixo (craniocaudal) e para fora (latero-lateral). Em decúbito lateral a pressão é feita no mesmo sentido com apenas uma das mãos enquanto a outra devera dar fixação a região torácica posterior auxiliando a compressão e protegendo as articulações costovertebrais. (Costa, 1999).

A pressão expiratória é realizada com as mãos abertas, dedos aduzidos ao máximo, punhos e cotovelos fixos e a pressão exercida é quase todo proveniente do ombro. A pressão deve ser continua, devendo, no fim, haver uma leve vibração para maior relaxamento do tórax do paciente, proporcionando melhor alavanca para quem aplica o que torna a manobra mais eficiente.

O objetivo principal da manobra é esvaziar o tórax e os pulmões, diminuindo o espaço morte e residual e aumentando o volume de ar corrente, possibilitando a maior ventilação pulmonar que por sua vez ira oxigenar melhor o sangue, outro objetivo é melhorar a mobilidade da caixa torácica. Cabe lembrar ainda que a pressão expiratória poderá, na sua fase final, estimular a tosse e, quando a presença de acumulo de secreção nos pulmões do paciente será também estimulada à expectoração.

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- SHAKING

É uma técnica que é realizada com varias compressões acompanhando a expiração com o objetivo de aumentar o fluxo aéreo para deslocar o muco.Shaking é uma manobra utilizada com a finalidade de acelerar a remoção de secreções através do sistema de transporte mucociliar. É realizada

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