ESTÁGIO DE ANÁLISE CLÍNICA II
Por: Rodrigo.Claudino • 19/9/2018 • 2.865 Palavras (12 Páginas) • 367 Visualizações
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anemia, hemofilia e a leucemia. A anemia é uma patologia presente principalmente entre pessoas carentes de determinados nutrientes. Há também doenças com origens genéticas e também as causadas por alguns medicamentos. O exame mais conhecido do ramo da Hematologia é o Hemograma, que tem grande importância como medidor de infecções e de outras doenças. (5)
2. OBJETIVO
Este relatório foi apresentado a Disciplina de Estágio Supervisionado II do curso de Farmácia da Universidade Salgado de Oliveira – UNIVERSO, como parte dos requisitos de avaliação do curso, a ser apresentado ao orientador Prof. Rodrigo Tonioni.
3. METODOLOGIA E DESENVOLVIMENTO
O relatório do estágio propõe informações rotineiras de como aprendemos e de como desenvolvemos o que foi treinado no Hospital Geral do Ingá, localizado na Rua Presidente Pedreira nº 26 no bairro do Ingá, na cidade de Niterói – RJ. Tendo como supervisor Leandro Vieira. O laboratório clínico deve assegurar que os resultados produzidos reflitam, de forma fiel e consistente a situação clínica apresentada pelo paciente, desempenhando papel fundamental no suporte as decisões médicas.
3.1 ROTINAS DE LABORATÓRIO
Para que se iniciem as atividades no laboratório é necessário que os profissionais, tanto os que fazem a coleta de material, quanto os que fazem a análise deste, estejam devidamente equipados, trajados com jaleco de manga longa e na cor branca, máscara, luvas de procedimentos e óculos (EPI’s). Após isso verifica as condições de higiene do ambiente, a calibração dos equipamentos e a quantidade de substâncias reagentes para saber se será necessário providenciar mais até o fim do plantão.
Todo material que é coletado no setor de base inicial de coleta, é enviado para o laboratório para sua devia análise, onde é devidamente registrado na ficha de entrada diária, e entregue ao Técnico responsável para sua análise. E logo após o término da avaliação do material coletado no setor base, é emitido o resultado, que deve ser devolvido ao setor solicitante, devidamente assinado e carimbado pelo Técnico responsável pelo resultado.
4 HEMATOLOGIA
A hematologia é a área responsável pela análise minuciosa dos componentes das células sanguíneas. É um dos exames complementares de diagnóstico mais requisitados e permite uma quantificação dos elementos celulares do sangue. Esses elementos estão relacionados a série eritrocitária, leucocitária e plaquetas.
Os Eritrócitos (ou glóbulos vermelhos) são as células sanguíneas mais numerosas e anucleadas. Os glóbulos vermelhos definem-se por três parâmetros quantitativos: o hematócrito, a concentração de hemoglobina e a hematimetria, além de ser composta por três índices adicionais que permitem descrever características qualitativas médias e incluem o Volume Corpuscular Médio (VCM), a Hemoglobina Corpuscular Média (HCM), a Concentração de Hemoglobina Corpuscular Média (CHCM) e o RDW (avalia o grau de anisocitose).
Os Leucócitos (ou glóbulos brancos), efetores na resposta imunológica, incluem 5 tipos de células com funções e morfologia específicas: neutrófilos, linfócitos, monócitos, eosinófilos e basófilos.
As Plaquetas são fragmentos citoplasmáticos com funções na hemóstase primária. Fazem parte da cascata de coagulação sanguínea e são responsáveis por proteger o organismo contra uma perda excessiva de sangue.
A coleta para realização da análise hematológica é em geral realizada, seguindo os procedimentos de coleta já conhecidos, em tubos contendo EDTA como anticoagulante (tampa cor roxa). As amostras previamente identificadas são encaminhadas ao laboratório que procede com as análises dos exames hematológicos. Para realização deste exame, utilizou-se um equipamento modelo XT – 1800i.
As lâminas são preparadas fazendo-se um esfregaço sanguíneo do paciente, e após deve ser mergulhado por 15 segundos em cada corante, o excesso é retirado com água e a lâmina quando seca e levada ao microscópio para ser lida pelo profissional responsável.
4.1 VELOCIDADE DE HEMOSSEDIMENTAÇÃO (VHS)
A velocidade de hemossedimentação é baseada no princípio da sedimentação, o processo no qual as partículas sólidas tendem a depositar no fundo de um líquido. Em uma amostra de sangue anticoagulado e deixado em repouso por 1 hora, as hemácias vão gradualmente separar-se do plasma e depositam-se no fundo do tubo. A velocidade com as hemácias se depositam sob condições favoráveis do laboratório é denominada como velocidade de hemossedimentação.
Em amostras de sangue da maioria das pessoas sadias, a sedimentação ocorre lentamente. Em muitas doenças, particularmente as inflamatórias, o VHS é rápido, sendo a velocidade proporcional à gravidade da doença.
Para realização do exame, é necessário que uma amostra de sangue anticoagulado seja colocado em um tubo graduado de dimensões padrão, e encubado na posição vertical por exatamente uma hora. Ao final dessa hora, a distância que os eritrócitos se depositaram no menisco do plasma (na marca zero) é a medida em milímetros (mm) do VHS (Figura 3).
A coleta é realizada em um Tubo para coleta de sangue a vácuo especial para o teste de VHS (tampa cor preta), contendo citrato de sódio.
4.2 TESTE DE COAGULAÇÃO
Para realização deste exame, o tubo a ser realizado a coleta deverá ser o de tampa da cor azul (contendo citrato de sódio), que irá sequestrar o cálcio presente, inibindo a coagulação.
A coagulação é um processo natural do nosso organismo que, em caso de lesão dos tecidos, impede o extravasamento sanguíneo através da formação do coágulo de fibrina. Ela envolve inúmeras substâncias conhecidas como fatores de coagulação que estão envolvidas em três fases, a formação da tromboplastina, a conversão da protrombina em trombina e a transformação do fibrinogênio em fibrina.
Para a análise da sua funcionalidade no sangue, realiza-se a determinação do Tempo de Protrombina (PT), que consiste no tempo de formação do coágulo.
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