Síntese Sobre Leitura de Texto Valle

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Esquece-se que as intervenções educativas, como experiências de ensino aprendizagem, abrangem o ser humanos, como ser pensante, com conhecimentos vividos, um sentir que lhe é próprio, e agindo de acordo com sua visão de mundo e do contexto social, econômico, cultural do qual é parte; tenta-se extrair todo esse conjunto de ideias e valores sem expor-lhe e problematizar ao individuo como isso o afeta além das questões de saúde.

A ditadura da urgência: colaboração x participação

O autor aborda nesse ponto como a falta de investimento, por parte do Estado, em infraestrutura para a coletividade afeta a população e faz com que as ações que deveriam ter o caráter educativo e preventivo acabaram se tornando imediatistas e emergenciais pois buscam “despejar” na população conceitos que deveriam ter sido enraizados ao longo das últimas décadas através de uma educação permanente e não o foram em razão da falta de investimento governamental. A construção do conhecimento que deveria ocorrer dentro de um processo a longo prazo onde a população deverá ter um papel ativo deveria ser uma das bases para sairmos da ditadura da urgência para os problemas que surgem. O autor permeia que as reinvindicações sociais são consequências da dinâmica capitalista que o Estado impôs à população e levanta a questão sobre como o profissional deverá atingir o trabalhador, a população sendo que este não é parte presente da realidade da população e que cada um dos agentes possuem construções sociais diferentes que permeiam essa relação de educação e conscientização.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

VALLA, V.V. Construção desigual do conhecimento e o controle social dos serviços públicos de educação e saúde. In VALLA, V.V.; STOTZ, E.N.Participação popular, educação e saúde: teoria e prática. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 1993. p.93-104 .