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Patologia estudo de caso

Por:   •  3/12/2017  •  1.610 Palavras (7 Páginas)  •  438 Visualizações

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aceitável. O LDL Igual ou superior a 190 mg/dL = muito alto, refere-se à lipoproteína de baixa densidade e é considerado o “colesterol ruim”. Este tipo é responsável por transportar o colesterol prejudicial. Níveis elevados de LDL colesterol aumentam o risco de desenvolver ataque cardíaco e AVC. O HDL Igual ou superior a 60 mg/dL = HDL alto (baixo risco), refere-se à lipoproteína de alta densidade e é considerado o “colesterol bom” porque diminui o risco de ataque cardíaco e AVC. Diferentemente de outros tipos de colesterol, é bom quando o HDL está elevado. Você pode aumentar o seu HDL colesterol parando de fumar, perdendo peso e praticando mais exercício. O Triglicerídeos Entre 200 e 499 mg/dL = alto, Considerado o tipo de gordura mais comum no nosso corpo, é uma grande fonte de energia. Pessoas com mais idade, com excesso de peso, ou ambos, tendem a ter os níveis de triglicerídeos e colesterol total elevados. Muitas pessoas com doença cardíaca ou diabetes têm níveis elevados de triglicerídeos em jejum. Estudos têm demonstrado que pessoas com níveis de triglicerídeos acima do normal em jejum tem maior risco para ataque cardíaco e AVC.

O diagnóstico se baseia na história da doença atual do paciente, no eletrocardiograma e nos níveis séricos das enzimas. O prognóstico vai depender da extensão da lesão miocárdica. O ECG informou sobre sua localização, sua extensão e complicações associadas como bloqueio e arritmias. Apesar que as arritmias podem ocorrer até dentro de um prazo de 24 hrs após o infarto.

O tratamento do infarto do miocárdio tem como objetivo reduzir a lesão do tecido afetado, cicatrização da área necrosada, preservar a integridade de tecido miocárdio normal e evitar complicações fatais (choque cardiogênico e arritmias fatais). Enfim, se baseia no tratamento da dor, bem como das possíveis complicações. Quando o tratamento é instituído logo após o infarto, acredita-se que se possa reduzir drasticamente a lesão do músculo do coração. A preservação do tecido do miocárdio é obtida pelo alívio da dor, repouso para reduzir o trabalho cardíaco e administração de agentes trombolíticos para melhorar o fluxo sanguíneo. A droga de escolha é a dolantina, pois é um analgésico potente. Alguns centros usam antiarrítmicos profilaticamente, mas seu uso é controverso. A administração de oxigênio em fluxo contínuo, aumenta a concentração deste gás reduzindo a dor associada à baixa concentração de oxigênio circulante. Também o uso de drogas que reduzem o uso de oxigênio pelo coração faz com que o músculo cardíaco sofra menos isquêmia (ausência de sangue). Por isso, a permanência na UTI deve se restringir ao período crítico, no mínimo 72 horas, onde a incidência de complicações justifica a monitorização contínua. Superada esta fase, o paciente deve ser removido, preferencialmente, para um quarto privativo, restringindo-se o número de visitas. Permite-se que ele sente-se em uma poltrona durante breves períodos. De maneira geral, a deambulação é iniciada por volta do quarto ou quinto dia, aumentando gradativamente.

Vale à pena lembrar, que a mobilização precoce melhora sensivelmente o bem-estar psicológico do paciente, além de reduzir a incidência de tromboembolia. Entretanto, deve-se tomar a precaução de acompanhar o doente no sentido de detectar possíveis alterações consequentes a esta atividade física. A dieta será liberada à medida que as condições clínicas permitirem. Deve se, preferencialmente, hipocalórica, leve e hipossódica. As evacuações não devem significar esforço para o paciente, usando, se necessário, laxantes suaves. Os tranquilizantes são utilizados com a finalidade de amenizar as condições que angustiam o paciente, como a dor, a própria internação, a permanência na unidade de tratamento intensivo, medo da morte, etc., pois elas aumentam a frequência cardíaca e a pressão sistólica.

O paciente infartado precisa ser continuadamente observado para possíveis complicações, sendo de imediato encaminhado para a unidade de tratamento intensivo. Monitorizar o paciente. Avaliar e/ou visualizar continuamente a frequência e o ritmo cardíaco. Afim de detectar precocemente o aparecimento de arritmias. Observar e comunicar imediatamente o aparecimento de dor torácica (com ou sem irradiação), dispnéia, palpitações, desmaio, transpiração excessiva. Anotar a hora, duração e se há fatores precipitantes e atenuantes. Avaliar níveis de consciência, orientação no tempo e espaço. Alterações de consciência podem ser produzidas por medicamentos, choque cardiogênico iminente, má perfusão cerebral. Comunicar imediatamente qualquer alteração. Verificar pulso periférico, frequência, ritmo e volume. Qualquer alteração deve ser comunicada rapidamente. Os distúrbios cardiovasculares são refletidos nos valores e parâmentros encontrados. Ex: um pulso rápido (P>140) regular, porém fraco, indica redução do débito cardíaco. Um pulso lento (P<60 )pode indicar bloqueio cardíaco. Um pulso irregular pode sugerir arritmias. Ausência de pulso pode indicar tromboembolia.

Verificar e anotar volume urinário (>40ml/hora). A oligúria é um sinal precoce do choque cardiogênico. Fazer balanço hídrico. Anotar líquidos infundidos, ingeridos e perdidos (diarréia, suor, sangue, urina e vômitos ). A atenção cuidadosa para o volume hídrico evitará sobrecarga cardíaca e pulmonar. Administrar medicamentos de acordo com a prescrição médica. Observar e comunicar efeitos colaterais (hipotensão, depressão respiratória e diminuição da acuidade mental. Oferecer dieta de acordo com a prescrição (branda, hipossódica e hipocalórica). Normalmente nas primeiras 12hs o paciente permanece em jejum. Assegurar repouso absoluto no leito

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