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LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO: Assistência de enfermagem ao paciente portador de les

Por:   •  8/6/2018  •  4.284 Palavras (18 Páginas)  •  547 Visualizações

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4 HIPÓTESE

4.1 Positiva

De acordo com o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapéuticas do Lúpus Eritematoso Sistêmico, o mesmo, poderá acarretar resultados positivos, na melhoria e qualidade, do atendimento a pacientes portadores de LES.

4.2 Negativa

Considerando o Protocolo Clínico e Diretizes Terapéuticas do Lúpus Eritematoso Sistêmico, á aplicação do mesmo, não resultara em resultados satisfatórios, levando em conta á qualidade do atendimento á pacientes portadores de LES.

5 OBJETIVOS

5.1 Geral

Constatar a contribuição do Enfermeiro, participando na qualidade do atendimento a pacientes portadores de LES.

5.2 Específico

- Conceituar Lúpus.

- Elencar os tipos de Lúpus.

- Definir Lúpus Eritematoso Sistêmico.

- Analisar o atendimento da Enfermagem prestado ao paciente portador de LES.

- Levantar dados estatísticos de portadores de LES no Estado de Góias.

- Analisar a qualidade de vida do portador de LES com a intervenção da Enfermagem.

6 JUSTIFICATIVA

Esta Pesquisa justifica-se cientificamente, colocando em pauta o assunto abordado de forma que possa posteriormente levar à um estudo mais detalhado e preciso, colaborando assim como ponto de partida, de forma a buscar resultados e melhorias na qualidade de vida dos pacientes portadores de LES, trazendo benefícios ao meio da Enfermagem, como uma forma de esclarecimento, das necessidades do paciente portador. Academicamente, o Projeto de Pesquisa, servirá como auxílio aos alunos do curso de Enfermagem, enfatizando a importância do Enfermeiro no atendimento a pacientes portadores.

No âmbito social o Projeto de Pesquisa tem como principal objetivo, informar a sociedade em geral, como a sua atuação e a aplicação do método adotado, está colaborando ou não no atendimento a portadores de LES.

7 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

7.1 Lúpus alguns conceitos

O termo lúpus (lobo em latim) vem sendo utilizado desde o período medieval para descrever diferentes tipos de lesões cutâneas com aparência da face de um lobo. Entretanto, quem primeiro descreveu as manifestações clínicas do lúpus sistêmico e cutâneo foi Cazenave.

O Lúpus ocorre porque o sistema imunitário, erroneamente, ataca os tecidos do próprio corpo, ao invés de os proteger de agressões externas como vírus e bactérias.

Na concepção de Berbert e Montenese (2005) ‘’Lúpus eritematoso é doença auto-imune heterogênea, multissistêmica, caracterizada pela produção de auto-anticorpos contra vários constituintes celulares’’. (p.119).

Em conexão com as considerações acima citadas, pelo os mesmos autores:

O lúpus eritematoso é doença auto-imune do tecido conjuntivo que reúne manifestações exclusivamente cutâneas ou multissistêmicas, podendo apresentar exuberância de auto-anticorpos. As lesões cutâneas do lúpus eritematoso são polimorfas e podem ser específicas ou inespecíficas. A diversidade de manifestações clínicas da doença reflete-se no amplo espectro de achados laboratoriais. Este artigo descreve as variadas formas clínicas do lúpus eritematoso cutâneo correlacionando-os com achados histopatológicos, de imunofluorescência direta e sorológicos.

Nessa perspectiva, Gilberto Mattje enfatiza que ‘’O LES é uma doença auto-imune crônica e ciclica. Atinge principalmente mulheres em idade fértil, sendo relativamente possível controlar seus efeitos. A causa imediata do LES ainda não foi diagnosticada’’(2003, p.12).

Diante desse quadro Mello Filho (1979), define o LES dentre as doenças de natureza auto-imune, como uma das de maior interesse para a investigação e pesquisa científica.

E é nesse cenário que, segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia, comenta que:

O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES ou apenas lúpus) é uma doença inflamatória crõnica de origem auto-imune, cujos sintomas podem surgir em diversos orgâos de forma lenta e progressiva (em meses) ou mais rapidamente (em semanas) e variam com fases de atividade e de remissão. (p.3)

Ainda assim a Sociedade Brasileira de Reumatologia (2015, p. 523), enfatiza que:

O lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma doença com características multissistêmicas, crônicas e inflamatórias que acomete em sua maioria mulheres jovens, numa proporc¸ão de nove para um homem. Alguns autores atribuem o desencadeamento do LES a fatores hormonais, ambientais, hereditários e emocionais.

Nesse sentido Dobkin et al, (2001); Moreira ; Mello Filho, (1992), mencionam que:

O lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma doença crônica e auto-imune que pode atingir vários órgãos e sistemas do corpo, gerando diversos quadros clínicos que podem ser fonte de incapacidade física e profundo sofrimento psicológico, bem como uma ameaça à vida da pessoa.

O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) é uma doença inflamatória sistêmica, crônica e autoimune de etiologia desconhecida que apresenta diversas manifestações clínicas e laboratoriais; com curso e prognóstico variáveis. É uma doença complexa caracterizada pela perda da tolerância aos antígenos próprios e pela deposição de imunocomplexos. Apresenta alterações da resposta imunológica, com presença de anticorpos dirigidos contra proteínas do próprio organismo com persistência de linfócitos B e T autorreativos e ativação da resposta imune inata, sendo o dano tecidual causado pela presença de autoanticorpos autorreativos e pelo depósito de imunocomplexos (CRISPIN; TSOKOS, 2011)

7.2 Tipos de Lúpus

A seguir dividindo – se por tópicos, estão presentes os tipos de Lúpus em termos específicos, levando como classificação principal os sintomas.

As manifestações cutâneas específicas do lúpus dividem - se em duas classificações: uma clínica e outra histológica.

7.2.1

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