Enfermagem - Punção Venosa Periférica com Infusão Continua de Soluções.
Por: kamys17 • 30/8/2017 • 4.491 Palavras (18 Páginas) • 935 Visualizações
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Esse procedimento é realizado por técnicos de enfermagem e enfermeiros e inclui a seleção do local apropriado e do tipo de cânula a ser utilizada. Alguns dos fatores que podem interferir na técnica são a condição do paciente, habilidade do profissional e o material utilizado. Na escolha da cânula deve-se ter em mente o tipo de solução administrada, a duração esperada da terapia endovenosa, a compleição física e idade do paciente e a disponibilidade das veias.
A punção venosa em domicílio é realizada nos casos de administração de soluções e/ou medicações. Este procedimento é exclusivo da enfermagem, pois possui técnica asséptica para o desenvolvimento e também conhecimento técnico científico.
A manutenção das punções venosas no paciente é feita pela avaliação através do exame físico, do local puncionado, e das medicações parenterais que necessitaram da punção venosa. O enfermeiro ao avaliar as punções do paciente estipula as trocas dos cateteres.
Punção venosa consiste na introdução de uma agulha numa veia para injetar medicamentos ou para extrair sangue. Podem ser utilizadas agulhas rígidas ou flexíveis (pouco traumáticas) quando a veia deve permanecer alguns dias acessível para introdução de fármacos. Estas últimas agulhas são mini cateteres, muito úteis nos serviços de urgência. Mesmo sem necessidade de injetar de imediato um fármaco, por medida de segurança, a punção venosa com introdução desse pequeno cateter aconselhável em todos os casos de urgência, cuja resolutividade seja imprecisa. Habitualmente liga-se a um sistema de soro glicosado (água com glucose) ou fisiológico (água com sal (cloreto de sódio) a correr numa velocidade muito lenta, para que o sangue não coagule no cateter. O soro não é um tratamento neste caso mas sim indispensável para manter uma via venosa permeável em caso de necessidade.
A punção venosa periférica representa um procedimento invasivo de alta ocorrência no cotidiano dos profissionais de enfermagem.
É um conjunto de ações que visam à administração de fluídos de forma contínua, coleta de sangue, administração de medicamento ou manutenção de uma via de acesso venosa, através da introdução de um cateter num vaso sanguíneo venoso periférico.
2.1- LOCAL PARA PUNÇÃO VENOSA
A primeira escolha para a punção venosa é a fossa cubital por apresentar veias periféricas de maior calibre e melhor visualização, bem utilizada em coleta de exames ou punções de emergências, já não tão bem aproveitadas para a manutenção de acessos periféricos a pacientes com necessidade de longa permanência do acesso, sendo assim devemos nos atentar e conhecer novos e melhores locais de punção seguindo a anatomia circulatória.
Locais possíveis para punções venosas: as ilustrações a seguir mostram as localizações anatômicas de veias que podem ser utilizadas para a punção venosa periférica. Os locais utilizados com maior frequência estão no antebraço, seguidos pelos locais na mão. Tenha em mente que o uso das veias da perna aumenta o risco do paciente para a tromboflebite, e jugulares o risco de punção arterial seguindo por complicações dessa região como gânglios e artérias.
*Região cefálica: bastante utilizada em bebês.
*Região cervical
Veia temporal supervisionais
Veia auricular
Veia occipital
Veia jacular externa
Veia jugular interna
*Região dos membros superiores: braço (cefálica e basílica), antebraço (cefálica, cefálico-acessória, basílica, intermediária do antebraço).A veia basílica começa no dorso da região radio cárpica, cruza a margem medial do antebraço em seu terço distal e situa-se na face anterior. Chega à altura do epicôndilo medial e passa a acompanhar a face medial do braço, seguida pelo nervo cutâneo medial do braço. Perfura a fáscia do braço para terminar numa veia braquial.
A veia cefálica é superficial e corre lateralmente ao membro superior (posição anatômica). Tem uma comunicação com a veia basílica pela veia intermédia do cotovelo e drena para a veia axilar mais medialmente ao trígono clavipeitoral. Essa veia passa entre os músculos deltoide e peitoral maior no braço e muitas vezes são visíveis na pele.
*Veia basílica começa no dorso da região radiocárpica, cruza a margem medial do antebraço em seu terço distal e situa-se na face anterior. Chega à altura do epicôndilo medial e passa a acompanhar a face medial do braço, seguida pelo nervo cutâneo medial do braço. Perfura a fáscia do braço para terminar numa veia braquial.
*A veia cefálica é superficial e corre lateralmente ao membro superior (posição anatômica). Tem uma comunicação com a veia basílica pela veia intermédia do cotovelo e drena para a veia axilar mais medialmente ao trígono clavipeitoral. Essa veia passa entre os músculos deltoide e peitoral maior no braço e muitas vezes são visíveis na pele.
*Região da mão: Veia basílica, veia cefálica e veias metacarpianas dorsais.
Mão para punção
*Região dos membros inferiores (veias de última escolha): Veia safena magna.
2.2- O CATETER
Jelco Tem um número de acordo com o biótipo do paciente. Os jelcos são dispositivos flexíveis onde à agulha é envolvida por um mandril flexível, após a punção, a agulha é retirada ficando na luz da veia apenas o mandril. São numerados em números pares do 14 (maior e mais calibroso) até o 24(menor e mais fino):
*Jelco 14 e 16: Adolescentes e Adultos, cirurgias importantes, sempre que se devem infundir grandes quantidades de líquidos. Inserção mais dolorosa exige veia calibrosa.
*Jelco 18: Crianças mais velhas, adolescentes e adultos. Administrar sangue, hemoderivados e outras infusões viscosas. Inserção mais dolorosa exige veia calibrosa.
*Jelco 20: Crianças, adolescentes e adultos. Adequado para a maioria das infusões venosas de sangue e outras infusões venosas (hemoderivados).
*Jelco 22: Bebês, crianças, adolescentes e adultos (em especial, idosos). Adequado para a maioria das infusões. É mais fácil de inserir em veias pequenas
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