A Manifestação do Ritmo na Dança e na Ginástica

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Não há prática educativa sem conteúdo, quer dizer sem objetivo de conhecimento a ser ensinado pelo educador e aprendido, para poder ser aprendido pelo educando, isto porque a prática educativa é naturalmente gnosiológica e não é possível conhecer nada a não ser nada se substantive e vire objeto a ser conhecido, portanto vire conteúdo. A questão fundamental é a política, tem que ver com que conteúdos ensinar, a quem é a favor de que e de quem, contra quê, com ensinar.

Cada indivíduo, ou ser vivo, possui um ritmo próprio. Se observarmos os movimentos de qualquer criança brincando, verificamos que nela existe ritmo. Seus movimentos são efetuados de forma natural, livres e espontâneos, isentos de tensão, por meio dos quais ela se exprime sob seu impulso interior.

Este é o ritmo próprio do corpo cujas bases são orgânicas e surge do interior para o exterior. Deve ser estimulado na criança o sentimento do seu ritmo corporal através de experiências sensoriais e motoras. É necessário conhecer bem as características psicológicas de cada fase da evolução humana desde a evolução natural da criança ou do adolescente, procurando não contrariar suas tendências naturais e canalizando-as para o melhor desenvolvimento de seu sentido rítmico.

A dança e a ginástica são como uma prática corporal que utiliza e potencializa os sentidos e as expressões corporais e devem ser um dos conhecimentos trabalhados pela educação física, não voltada ao aspecto tecnicista, onde a técnica é vista como o fator mais importante no desenvolvimento desses conhecimentos. As práticas corporais em especiais, a dança e a, são manifestações presentes em nosso cotidiano e isso deve ser colocado em pauta em nossos planejamentos escolares e em conjunto com os alunos, por meio de experiências, já adquiridas corporalmente pelos mesmos, podemos criar atividades que possam ser de grande importância para entendermos como nossos corpos interagem com a sociedade e qual sua importância em nossa vida, como podemos evidenciar as manifestações nele presentes.

No entanto, devemos ficar atentos que todo ser humano imita, e os alunos “imitam” seus professores, e no ensino da dança, os professores devem estar preparados não para apresentarem coreografias prontas ou movimentos estereotipados que não instigam a criatividade de nossos alunos, mas construir junto as nossas crianças as coreografias e os movimentos próprios que definem o estilo de cada um: “... todas as ações humanas, desde as mais simples... até as ações mais elaboradas, como nadar..., são técnicas adquiridas por meio da imitação. O adulto faz e a criança copia.

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- CONLUSÃO

Os ritmos na dança e ginástica é uma forma de linguagem que se da por seus movimentos, suas expressão e comunicação. Sendo um dos conteúdos estruturantes de área de conhecimento Educação Física que apresentam contribuições para a formação dos estudantes, criando possibilidades de interações e de reflexão sobre os movimentos.

Consideramos como um conteúdo importante a ser ensinado na escola, devido as suas possibilidades de relações e por compreender que os movimentos são inteiramente da capacidade do aluno, desta forma cabe ao professor promover situações de debates e discussões em salas de aulas com os estudantes no intuito de uma formação pautada na criatividade e automonia.

Portanto enfatizamos a necessidade de mais estudos sobre a temática envolvendo o ensino da dança e ginástica nas aulas de Educação Física contribuindo de maneira significativa na formação dos professores, trocas de experiências e momentos de discussão. E por fim verificamos durante o processo que os alunos apropriaram do conhecimento fazendo relações e compreendendo os movimentos presentes nas mesmas.

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- REFERÊNCIAS

(Arribas 2002, p. 168)

(Brasil 1998, p. 29)

(Betti 1991, RANGEL-BETTI, 1992; SOUZA JUNIOR, 2003)

(PALMA etall, 2010, p. 53)

(GARIBA, 2007, p. 156)

(FREIRE, 1989)

(MAUSS apud STRAZZACAPPA, 2001, p. 78)