A Dança como conteúdo da Educação Física e sua importância
Por: eduardamaia17 • 28/11/2018 • 7.537 Palavras (31 Páginas) • 424 Visualizações
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O ensino da dança na escola vai além do movimento. Na escola, Revista da Faculdade de Educação Ano X nº 17 (Jan./Jun. 2012) 118 ela se propõe de forma interdisciplinar. Para Marques (2007, p. 30) Em princípio, a escola estaria mais engajada com as danças criadas com finalidades e intenções artísticas, incluindo ainda, a improvisação e a composição coreográfica com danças a serem ensinadas nas escolas, pois esses processos [...] permitem aos alunos experimentar, sentir, articular e pensar a arte como criadores e sujeitos do mundo (MARQUES, 2007, p. 32). Para Verderi (2009) o ensino da dança na escola vai além de apresentações em festinhas comemorativas tendo como função pedagógica proporcionar aos alunos oportunidades para que descubram o seu interior, de ser único e individual, permitindo a expressão de sentimentos e promovendo a ampliação da sensibilidade.
Educação Física pode promover e ao observar os corpos em movimento, possibilitar aos seus alunos participar da construção de conhecimento de si mesmos e de seus colegas (VERDERI, 2009, p. 48). A dança se apresenta como conteúdo de ensino da Educação Física Escolar, no bloco de Atividades Rítmicas e Expressivas, tendo como principal característica a expressão corporal (BRASIL, 1998). Os objetivos do ensino das atividades rítmicas e expressivas incluem: Compreensão dos aspectos histórico-sociais das danças. Percepção do ritmo pessoal. Percepção do ritmo grupal. Desenvolvimento da noção espaço/tempo vinculada ao estímulo musical e ao silêncio com relação a si mesmo e ao outro. Percebe-se que a dança é um relevante conteúdo de ensino da Educação Física e na formação do sujeito, pois pode proporcionar o contato do aluno com sua história, o conhecer e o compreender, e a partir daí projetar seu futuro, desenvolvendo autonomia para criar seus movimentos, na situação de sujeito da sua própria história. O aluno ao se apropriar de sua cultura, tem a oportunidade de aprender a interagir de forma autônoma e respeitosa não somente na escola ou nas aulas de Educação Física, mas na sociedade. Além do desenvolvimento da dimensão motora e procedimental do movimento inerentes à dança.
O professor enfrenta uma dificuldade para tornar real o ensino do conteúdo dança na escola, podendo ser motivada talvez por uma inadequada formação profissional ou pelas propostas pedagógicas de ensino que ainda percebem a Educação Física Escolar apenas numa dimensão recreativa ou esportivista, da Revista da Faculdade de Educação Ano X nº 17 (Jan./Jun. 2012) 124 prática pela prática. Darido (2005, p. 67) explica que essa é uma conceituação para o papel pedagógico da Educação Física, que historicamente acompanha a área, numa direção que [...] priorizou os conteúdos numa dimensão quase que exclusivamente procedimental, o saber fazer e não o saber sobre a cultura corporal ou como se deve ser, embora esta última categoria apareça na forma do currículo oculto (DARIDO, 2005, p. 67).
A importância da dança na escola, como instrumento de socialização, para a formação de cidadãos críticos, participativos e responsáveis. A dança, sendo uma experiência corporal, possibilitará aos alunos novas formas de expressão e comunicação, levando-os à descoberta da sua linguagem corporal, que contribuirá para o processo ensino aprendizagem.
A dança tem suma importância para alcançar os objetivos da Educação, um deles sendo o desenvolvimento dos aspectos afetivo e social, portanto esta prática propicia ao aluno grandes mudanças internas e externas, no que se refere ao seu comportamento, na forma de se expressar e pensar. Como prática educativa pode contribuir com o processo ensino aprendizagem. Tais estudiosos acreditam que a dança é tão importante para a criança quanto falar cantar e brincar. Inclui uma riqueza de movimentos que envolvem corpo, espírito, mente e emoções, que enriquecem a aprendizagem. Os gestos e movimentos expressivos nela existentes favorecem uma ação livre e prazerosa. Por meio de ações que envolvem a dança, o processo de aprendizagem ocorre de forma direta e íntima, pois a criança assimila informações com o corpo, mente e emoções. PEREIRA (2001) coloca que: (...) “a dança é um conteúdo fundamental a ser trabalhado na escola: com ela, podem-se levar os alunos a conhecerem a si próprios e/com os outros; a explorarem o mundo da emoção e da imaginação; a criarem; a explorarem novos sentidos, movimentos livres (...). Verifica-se assim, as infinitas possibilidades de trabalho do/ para o aluno com sua corporeidade por meio dessa atividade”.
Ano X nº 17 (Jan./Jun. 2012) Revista da Faculdade de Educação 119 Vivências das danças folclóricas e regionais, compreendendo seus contextos de manifestação (carnaval, escola de samba e seus integrantes, frevo, capoeira, bumba-meu-boi etc.). Reconhecimento e apropriação dos princípios básicos para construção de desenhos coreográficos e coreografias simples. Vivência da aplicação dos princípios básicos na construção de desenhos coreográficos. Vivência das manifestações das danças urbanas mais emergentes e compreensão do seu contexto originário. Vivência das danças populares regionais, nacionais e internacionais e compreensão do contexto sociocultural onde se desenvolve (Brasil 1988, p. 78).
2.1 TITULO DE NIVEL 2
A síndrome de Down é causada pela presença de três cromossomos 21 em todas ou na maior parte das células de um indivíduo. Isso ocorre na hora da concepção de uma criança. As pessoas com síndrome de Down, ou trissomia do cromossomo 21, têm 47 cromossomos em suas células em vez de 46, como a maior parte da população. Entre as características físicas associadas à síndrome de Down estão: olhos amendoados, maior propensão ao desenvolvimento de algumas doenças, hipotonia muscular e deficiência intelectual. Em geral, as crianças com síndrome de Down são menores em tamanho e seu desenvolvimento físico e mental são mais lentos do que o de outras crianças da sua idade.
Os cromossomos carregam milhares de genes, que determinam todas as nossas características. Desses cromossomos, 44 são denominados regulares e formam pares (de 1 a 22). Os outros dois constituem o par de cromossomos sexuais – chamados XX no caso das meninas e XY no caso dos meninos. Por alguma razão que ainda não foi cientificamente explicada, ou o óvulo feminino ou o espermatozóide masculino apresentam 24 cromossomos no lugar de 23, ou seja, um cromossomo a mais. Ao se unirem aos 23 da outra célula embrionária, somam 47. Esse cromossomo extra aparece no par número 21. Por isso a síndrome de Down também é chamada de trissomia do 21. A síndrome é
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