Estética

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O jaleco, além de ser proteção física e um fator de higiene, também é nosso cartão de visita.

Os sapatos são uma proteção principalmente na manipulação de materiais pérfurocortantes e produtos químicos.

As unhas devem estar sempre cortadas e limpas e os cabelos sempre presos, enquanto estiver em atendimento, envoltos em toucas descartáveis.

Caso o profissional não faça uso destes equipamentos de proteção, ele ficará exposto a diversas doenças, dentre elas: HIV, hepatite, fungos, etc.

DOENÇAS NO AMBIENTE DE TRABALHO

Caso o profissional não use o equipamento de segurança obrigatório, ele ficará exposto a diversos tipos de doenças. Estão listadas abaixo algumas doenças, assim como seu meio de transmissão e como evitar a contaminação.

Na AIDS (Síndrome da Imunideficiência Adquirida), dentro da estética, pode ser transmitida através uso de seringas, instrumentos não esterelizados e recebimento de sangue contaminado. Devemos nos proteger usando luvas para manipular feridas e líquidos corporais, não compartilhar agulhas, exigir material descartável ou estéril, além de poder usar os seus próprios instrumentos para manicure e pedicure.

A hepatite é causada por um vírus e pode ser dos tipos A, B e C. A hepatite A é transmitida por água, alimentos mal lavados ou sujos de fezes. Já a de tipo B, é transmitida através de seringas, sexo, agulhas, piercings, tatuagens e manicures com materiais não descartáveis ou esterelizados, além da transfusão de sangue. A de tip C, pode ser transmitida por transfusões de sangue ou sexo. Pessoas que receberam sangue antes de 1993 devem fazer um teste. A hepatite pode ser previnida com padrões de higiene adequados, não compartilhando agulhas, usando material descartável ou estéril e também usando seus próprios instrumentos para manicure e pedicure. O SUS disponibiliza vacinação gratuita contra hepatite B. É necessário ter até 49 anos, 11 meses e 29 dias; Pertencer ao grupo de maior vulnerabilidade, independente da idade (gestantes, trabalhadores da área da saúde, bombeiros, policiais, manicures, populações indígenas, doadores de sangue, gays e lésbicas, travestis, transexuais, profissionais do sexo, usuários de drogras e portadores de DST).

Dentro da estética, também temos contato com fungos que podem ser chamados de micoses. As micoses podem ser classificadas em: micoses superficiais/cutâneas (ceratofitoses, dermatofitoses e candidíase), micoses subcutâneas, sistêmicas e oportunistas.

A micose superficial/cutânea é uma dermatomicose limitada à camada superficial queratinizada da pele, mucosas, pelos, cabelos e unhas. Podem ser transmitidas através de contato com pessoa contaminada, animais, solo, fômites (alicate de unha, toalhas, roupas pessoais e de cama), andar descalço (vestiários públicos e banheiros coletivos).

CONCLUSÃO

Precisamos acima de tudo, avaliar os riscos de cada procedimento e usar o equipamento de proteção apropriado para tal. Além de sempre manter a higiene local, material, profissional e cliente, para evitar que haja contaminação.

Desta forma, conseguiremos realizar um atendimento com segurança para nossos clientes e os manteremos fiés aos nossos serviços.

REFERÊNCIAS

SILVIA PAULINO RIBEIRO ALBANESE. Tele aula 1 de Biossegurança em Centros de Estética. Disponível em https://www.colaboraread.com.br/aluno/timeline/download?id=1905834 >; Acesso em 10/05/2015 às 22:00h.

DR. JEFERSON DE OLIVEIRA. Disponível em http://pt.slideshare.net/drjeffersontst/biossegurana-1-20210194 >; Acesso em 10/05/2015 às 21:30h.