Trabalho de formação da america latina
Por: SonSolimar • 28/3/2018 • 1.849 Palavras (8 Páginas) • 348 Visualizações
...
quem teve a oportunidade de expandir suas pinturas e trabalho e se envolver com o Partido Comunista Mexicano.
Ideias Secundárias:
Por trás da biografia de Frida, o longa nos mostra a influência do contexto histórico da época, não apenas em sua vida, mas na sociedade de uma maneira geral.
O exemplo disso, vemos como questões de divergência política afeta outras relações, como na cena onde Rivera discute com Nelson Rockfeller sobre a pintura feita no mural do Rockfeller Center, onde na obra de “O Homem na Encruzilhada” aparecida o retrato de Lenin, importante figura comunista (ideologia política contrária ao capitalismo e aos EUA). Mesmo com ameaças de ter seu trabalho interrompido, Diego se recusa a alterar a obra alegando ser contra seus ideais. No fim, o mural foi destruído pela família Rockfeller.
O filme mostra também a situação política na URSS, com a perseguição de Stalin aos opositores de seu governo, como Leon Trotsky, que acaba buscando exílio político na casa de Frida, ate seu assassinato em 1940.
Contextualização:
Texto 1: LATIN AMERICA: WHAT DOES IT MEAN?
Nesse texto, logo de inicio existe uma preocupação com a identidade latina, perante os EUA, como algo pejorativo, assim como por exemplo a forma que os negros são chamados nos EUA, nigger, no entanto durante o filme é muito claro nas obras de Frida, características que transbordam essa identidade através das cores, paisagens e as pessoas retratadas, em várias cenas onde aparece os quadros, esqueletos que fazem parte do folclore mexicano são retratados, já em seu casamento as roupas que Frida vestiu, é um exemplo, ao invés de usar um vestido branco cheio de rendas, como usado na Europa, ela prefere uma roupa típica, mostrando claramente à identidade mexicana, roupas que ela prefere usar no dia-a-dia.
Também citado, o estudioso Taylor, que faz uma abordagem, sobre as lutas para o reconhecimento cultural, como gênero sexual, etnia, que gera um descompasso no princípio da democracia liberal, ou seja os princípios da liberdade do homem tem um limite na demanda, baseada em reconhecimento da diferença cultural, analisando esse trecho, é possível constatar que as obras de Frida, eram "contestadoras" pois traziam nelas, um conteúdo em que demonstrava a sexualidade da artista, pois a mesma além de ter relações com homens, também mantinha relações com mulheres, pela própria artista ser uma mulher a frente do tempo dela, é o que divergia da cultura comum vivida na América do Norte, ao pinta ela retratava a própria vida e o folclore mexicano, características que Frida leva ao ir aos EUA com seu esposo Diego Rivera, onde ela pinta quadros que mostram as roupas mexicanas no meio de Nova Iorque, outro ponto são as características pessoais da artista, típicas de latino como sorrir, suas roupas e gestos, tornando evidente uma diferença cultural entre latinos e estadunidenses, que são o oposto, são culturalmente reservados, demonstrando isso tanto em gestos como em suas vestimenta.
Ao contrário do que o texto fala, onde Freire Júnior, fez a análise sobre os livros usados na graduação dos EUA, sobre a América Latina, que afirma que são historicamente atrasados, culturalmente inferiores, no filme existem sim uma cena, onde Diego Rivera, se refere ao México, como lugar pouco desenvolvido, dando ênfase à cultura e tecnologia Norte Americana, dando facadas e um quadro de agave-azul, uma planta típica mexicana, que só nasce em solo vulcânico e clima árido, dizendo que não queria voltar mais, para aquilo, como se o México tivesse uma cultura inferior, o que para Frida não era isso, uma vez que em suas obras toda ela pintou com paixão a cultura de seu país, deixando a mensagem que sua cultura não era inferior, mas sim diferia da cultura estrangeira.
Texto 3: A consolidação dos Estados Nacionais.
A análise feita do filme, por se tratar de uma biografia, são poucas cenas onde podemos ver como a sociedade mexicana era, em seus conteúdo político e ideológico, uma dessas cena onde Frida, após levar suas obras para Diego Rivera analisar, que reconhece seu valor artístico, por gostar de suas obras , ele a leva ao círculo de artistas e intelectuais daquela época, através de uma festa onde essas pessoas estão, esta elite intelectual do México, é o fruto das
mudanças econômicas e do processo de urbanização mundial daquele momento, exatamente como descreve o texto.
A cenas em podemos abordar a posição política tanto de Diego Rivera quanto de Frida, podemos das mais ênfase em duas, a primeira logo no início do filme onde Frida está fazendo parte da militância política, onde ela ajuda na divulgação do jornal do PCM (Partido Comunista Mexicano), e ela nas ruas em passeatas com a bandeira vermelha, outra cena é quando Diego
Rivera é contratado para pintar o mural Rockfeller, e pinta os ícones do Comunismo, como Lenin, e não abre mão da sua ideologia, mesmo ciente que sua obra será destruída, nessas cenas podemos notar a entrada de movimentos sociais vindo da Europa, e agremiações políticas da esquerda.
Existe também outra cena onde notamos o contexto político em que vivia o México naquele momento, quando Leon Trótski chega até a casa de Frida, para se esconder, e as tias dela, vão até o portão para reza, o tratando como um anticristo, por propaganda do governo, que naquela época se tratava de um governo oligárquico, manipulado por interesses e por pessoas
que tem mais poder, outra cena onde aparece esse fato claramente é quando Frida é presa por conta do caso que teve com Leon Trótski, onde Diego com sua influência pediu para a soltar.
Crítica do grupo ao filme:
O filme não aborda as ideologias politicas de Frida com muita enfase, uma vez que a mesma era comunista e fazia questão que todos soubessem, ele apenas cita em algumas cenas. No filme também aparece a urbanizacao do inicio do seculo XX, e a burguesia e os intelectuais Mexicanos, da sua época, que
...