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AS TEORIAS DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS PÓS-GUERRA FRIA

Por:   •  20/12/2018  •  1.640 Palavras (7 Páginas)  •  612 Visualizações

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NYE: Discussão da globalização leva à discussão sobre a governança em nível global. INTERDEPENDENCIA vem modificando o papel dos Estados que ainda é central às relações internacionais, entretanto, outras instituições – como organismos multilaterais – vêm assumindo um crescente papel na governança global, como a OMG.

KEOHANE E NYE: argumentam que, independente da força econômica do Estado, eles não podem ignorar as forças da globalização. Seja pelo regionalismo ou pelo multilateralismo, os Estados têm buscado na governança sem governo trazer maior efetividade às suas políticas e a seus interesses dentro de um contexto de globalização que impõe um preço consideravelmente caro aos Estados que insistem no unilateralismo de suas políticas, especialmente daquelas com impacto direto nas econômicas nacionais.

GLOBALIZAÇÃO E DEMOCRACIA

A governança global está relacionada ao chamado déficit democrático. Quanto mais as decisões fogem do controle do Estados nacionais e é transferida para unidades diferenciadas, os cidadãos ficam cada vez mais longes do processo de tomada de decisão. Para os liberais, a democracia é relacionada a participação nos processos de tomada de decisão, que são feitos por políticos eleitos periodicamente por via democrática. Entretanto, a vontade popular se dissipa à vontade de outros governos, pois sente uma enorme dificuldade de influenciar o processo de decisão. A democracia é questionada a partir desse contexto.

GLOBALIZAÇÃO E TERRORISMO

Qual a relação entre a globalização e o terrorismo? A globalização transformou o terrorismo em atores transnacionais e também em verdadeiras redes globais de terror. A tecnologia – e-mails; acesso a diversos tipos de armamentos; websites – permite que o terrorismo se espalhe pelo mundo todo e que as decisões por parte dos grupos terroristas sejam programas de forma minuciosa. O uso da mídia como forma de comunicação e terror também ajuda essas organizações em seu processo de transnacionalidade.

A DISCUSSÃO SOBRE SOBERANIA E O FIM DA ORDEM WESTFALIANA

O tema da globalização nos faz refletir sobre a soberania nacional. Estaríamos nos movendo para um sistema diferente daquele estabelecido pela Paz de Westfália?

- O governo de Ada país é soberano dentro de seu território

- Os países não devem interferir nos assuntos domésticos uns dos outros

SARFATI: ordem dos Estados nunca foi e não é estática. Entretanto, três importantes mudanças nessa ordem podem ser notadas: 1) mudanças repentinas das fronteiras nacionais 2) Estados parecem ser cada vez mais caracterizados pelo aumento da integração e fragmentação. Autoridade estatal vem sendo dissolvida 3) interconexão entre os estados e a construção de instituições internacionais vêm ameaçando o papel tradicional estatais monocentricas e hierárquicas

LANDAU: corrente otimista diz que uma das características positivas da globalização é justamente a erosão da soberania nacional nos termos westfalianos. P/ alguns associados da corrente, o Estado nacional é obsoleto, insignificante e despossuído de autoridade.

OHMAE: Estados são menores e representam uma ficção nostálgica. A soberania nacional está ameaçada pela comunicação, mercados mundiais, empresas transnacionais e a globalização financeira

KRASNER: entende que há uma confusão no uso do termo, que vem sendo empregado de 4 formas diferentes

- SOBERANIA NACIONAL COMO AÇÕES PURAMENTE DOMÉSTICAS DO GOVERNO: ideia de soberania interdependente, capacidade do governo de controlar as atividades dentro de suas fronteiras;

- OURAS TRÊS: SOBERANIA DOMESTICA organização da autoridade em uma determinada política; soberania westfaliana;

Para Krasner, é impossível dizer que o Estado não permanece como única personalidade pública legal e internacional. Questiona-se, entretanto, a sua capacidade de controle e regulamentação das atividades dentro de sua fronteira.

O questionamento da soberania nacional NÃO É O DA ORDEM JURÍDICA mas da ORDEM PRÁTICA ATRELADA À GOVERNABILIDADE. Os Estados têm legitimidade legal para fazer o que quiserem dentro de suas fronteiras, o que é questionado é sua capacidade autônoma de decisão. Ou seja, o Estado, embora tenha autoridade para tomar algumas decisões, não tem de ato autonomia para tomá-las porque isso traria efeitos negativos para ele.

11 DE SETEMBRO: O ESTADO VOLTOU?

O 11 de setembro fez com que voltasse o Estado soberano e poderoso? Ou o 11 de setembro foi uma demonstração do desaparecimento da soberania no sentido clássico westfaliano?

Alguns dizem que a própria ação terrorista demonstrou uma debilidade dos Estados Nacionais. Entretanto, a Doutrina Bush significou a volta à soberania e a territorialidade do Realismo Clássico. Não há uma resposta simples para essa questão. Campo p/ desenvolvimento teórico.

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