TCC - Logística Reversa de Lâmpadas Fluorescente
Por: Ednelso245 • 28/11/2018 • 8.330 Palavras (34 Páginas) • 334 Visualizações
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Como citado, o objeto da pesquisa jurídica é “o fenômeno jurídico historicamente realizado”. Nesse sentido, este tipo de pesquisa tem como premissas integradas e suplementares: a) Todo conhecimento científico-natural é científico-social; b) O conhecimento como local e total (projetos locais dentro da globalidade); c) Todo conhecimento é autoconhecimento; d) Todo conhecimento visa constituir-se em senso comum (ROCHA; ROCHA, 2010 p.07).
O cunho exploratório da pesquisa qualitativa ocorrerá por meio de uma revisão bibliográfica sistemática que se caracteriza por ser metódica, transparente e ser replicável consentindo ao pesquisador refinar hipóteses, definir tema e pesquisa e qual melhor método de pesquisa a ser utilizado para a investigação do problema impulsionador do estudo (CONFORTO; AMARAL; SILVA, 2011, p.01). Por meio da compilação de textos, artigos científicos, livros e capítulos específicos sobre o objeto estudado é reunido e selecionado o material por relevância bem como permite ao pesquisador dialogar com os autores construindo o referencial teórico do trabalho científico.
A relevância do desenvolvimento de uma pesquisa deste cunho é primordial para o estabelecimento do debate qualitativo com o propósito de promover o avanço da pesquisa em humanidades e desta forma desenvolver e aperfeiçoar o acervo da “tecnologia jurídica” que constitua de progressos no campo das instituições sociais e políticas e a “operacionalização de uma justiça eficaz” (FILHO; VERONEZE, 2004 p.58).
3 BREVE HISTÓRICO DA LOGISTICA EMPRESARIAL A LOGISTICA REVERSA
Os líderes militares da antiguidade utilizavam da logística para o deslocamento de seus recursos, já que as guerras eram longas e geralmente distantes e necessitavam de grandes deslocamentos de recursos. Os Logistikas eram militares que tinham esse título devido sua função em garantir recursos e suprimentos para a guerra, fato que existe desde antiga Grécia, Roma e no Império Bizantino. Durante muitos séculos a logística esteve associada apenas à atividade militar. (ROSA, 2010)
No período da Segunda Guerra, com uma tecnologia mais avançada, a logística abrangeu outros ramos da administração militar. Ao final desta guerra esse conhecimento foi incorporado aos civis, transferindo a eles os conhecimentos e a experiência militar (ROSA, 2010).
Ao longo da história a logística empresarial foi introduzida gradativamente de uma simples área de estocagem de materiais a uma área estratégica no atual cenário concorrencial.
A partir da Segunda Guerra Mundial, essa evolução como atividade empresarial tornou-se nítida, quando se evidenciou como suporte às novas tecnologias produtivas em empresas industriais.
A logística reversa já existe há algum tempo e vem sendo estudada desde anos 70 e 80.
Os primeiros estudos sobre logística reversa são encontrados nos anos 70 e 80 tendo seu foco principal relacionado com o retorno de bens para serem processados em reciclagem dos materiais, sendo denominados e analisados como canais de distribuição reversos (LEITE, 2005).
A logística reversa, como é conhecida na atualidade, define-se pelo manejo e recolhimento de resíduos sólidos tornando-se um instrumento que restitui ao setor empresarial o produto pós uso para ser reaproveitado no mesmo ou em outro ciclo produtivo, ou seja, é o caminho de volta que o produto percorre, após ser vendido (PEREIRA et. al 2016).
A preocupação dessas disciplinas com relação aos canais de distribuição reversos, ou seja, às etapas, às formas e aos meios em que uma parcela desses produtos, com pouco uso após a venda, com ciclo de vida útil ampliado ou após a extinção de sua vida útil, retorna ao ciclo produtivo ou de negócios, readquirindo valor de diversas naturezas, no mesmo mercado original, em mercados secundários, por meio de seu reaproveitamento, de seus componentes ou de seus materiais constituintes. Os canais de distribuição reversos têm sido estudados de forma crescente nos últimos anos, quando a carência de informações e sistematização desses conhecimentos ainda era emergente. (LEITE, 2009).
Os bens duráveis ou semiduráveis, no pós-consumo descartáveis, havendo condições logísticas, tecnológicas e econômicas, os produtos retornam por meio do canal reverso de ‘reciclagem industrial’, onde se aproveita os materiais que constituem o produto e se constituem em matérias-primas secundárias para retornar ao ciclo produtivo pelo mercado correspondente. (LEITE, 2009)
A figura abaixo ilustrará como funciona a logística reversa:
[pic 1]
Figura: 01 Diagrama da logística reversa
Fonte: (www12.senado.leg.br)
Como podemos ver na figura acima, o produto novo sai do fabricante, é entregue ao comerciante até chegar ao consumidor; após o uso ocorre o caminho reverso e o fabricante dará a destinação final adequada que pode ser a reciclagem/reutilização, incineração ou o descarte.
Na logística reversa pós-consumo há a distribuição de deveres das diferentes categorias que integram o sistema em questão, conforme leciona Machado (2003):
Consumidores – os consumidores após utilizarem os produtos ou embalagens deverão devolver ao comerciante ou distribuidor. Com isso os geradores domiciliares tem sua responsabilidade finalizada com a disponibilização adequada.
Os consumidores que entregarem os resíduos à pessoas não prevista na lei nº 10.305/10 ou lançarem em locais inadequados poderão ser responsabilizados.
Comerciantes e distribuidores – estes são responsáveis pela devolução aos importadores e fabricantes, havendo a paralisação na cadeia de restituição ou sua estocagem inadequada implicará na responsabilização destes profissionais.
Fabricantes e importadores – estes têm por finalidade dar aos produtos e embalagens devolvidos a destinação adequada, e os rejeitos será encaminhado para destinação ambientalmente adequada.
4 LÂMPADAS FLUORESCENTES
4.1 FUNCIONAMENTO E TIPOS
Há dois grandes grupos de lâmpadas que são classificados pela Agência Internacional de Energia como: incandescente e a de descarga. As incandescentes são subdividas em lâmpadas halogênio-tungstênio e tungstênio-argônio, as de descarga possuem duas divisões: descarga de alta intensidade e de baixa intensidade.
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