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RELIGIOSIDADE NO CONTEXTO SOCIAL

Por:   •  18/4/2018  •  2.416 Palavras (10 Páginas)  •  404 Visualizações

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O trabalho religioso exercido pelos féis vem conferindo sua essência religiosa. Como expressão radical de valor, o autêntico carisma, é o oposto de toda racionalidade econômica ou burocrática, não visa o lucro e ignora as regras visando o bem estar das pessoas consigo mesmas e com o próximo.

As religiões estão se dedicando ao máximo na evangelização na mídia e História Cultural, é necessário que o esforço de compreender as condições e experiências de vida como também a ação política da população seja acompanhado por uma maior clareza das suas representações e visões de mundo.

A religiosidade possui um papel fundamental principalmente no tratamento de doenças crônicas e severas. Os pacientes são beneficiados pela prática religiosa, e em especial nos períodos que estão sujeitos a mudanças sociais e psicológicas geradas das condições oriundas pela patologia. A religião é claramente identificada como um fator protetor ao uso de drogas, tanto no Brasil quanto no exterior. Podemos notar um maior consumo de álcool entre os estudantes com uma menor crença em Deus e menor frequência em cultos religiosos.

A religiosidade, expressa pela prática de uma religião, o retardamento do primeiro uso do álcool, também influenciando a menor frequência posterior do seu consumo. A relação entre o alcoolismo e as diversas atividades religiosas, podemos constatar que as pessoas que frequentam a Igreja regularmente e eram engajadas em preces e leituras da Bíblia apresentavam índices significativamente menores de alcoolismo.

É possível notar diferenças significativas na postura perante o consumo de drogas, em especial ao álcool, de acordo com a religião professada. Houve uma verificação onde os católicos e os protestantes liberais apresentavam mais problemas relacionados com o consumo de álcool do que os protestantes conservadores (batistas e metodistas).

Schlegel e Sanborn (1979) e Lorch e Hughes (1985) observaram entre os estudantes primários e secundários no Canadá e nos Estados Unidos que aqueles pertenciam e participavam de uma Igreja Protestante Fundamentalista (pentecostal) tinham índices muito menores de envolvimento com álcool e outras drogas.

Temos pouca coisa descrita dos tratamentos religiosos de reabilitação realizados nas Igrejas, apesar de que no Brasil, há uma observação leiga e mediática apontando para os aspectos positivos deste tipo de intervenção que quando se consideram todos os temas relativos à espiritualidade e à religiosidade no tratamento da dependência de drogas, nota-se nitidamente a preferência dos pesquisadores em estudar o papel dos grupos com base espiritual, mas não religiosa, como os alcoólicos anônimos (AA).

É possível notar diferenças significativas na postura perante o consumo de drogas, em especial ao álcool, de acordo com a religião professada. Algumas vertentes protestantes históricas, como a batista e metodista, tinham maior tendência à abstinência alcoólica que os católicos, os luteranos, os presbiterianos e os episcopais. Pode ser notado que, em especial, a frequência constante a uma Igreja, a prática dos conceitos propostos por uma religião e a importância dados a religião e a educação religiosa durante a infância são possíveis fatores protetores do consumo de drogas. E também se verifica uma possível influência positiva da religiosidade para a recuperação dos dependentes de drogas.

A religiosidade é importante, pois é a religião do homem com Deus, é uma tendência natural do ser humano, é um impulso básico para o infinito. Por outro lado é o uso constante de rituais e crenças religiosas.

A religião é o meio pelo qual o indivíduo procura entrar em contato com a divindade. A falta de religiosidade tem trazido graves consequências para sociedade, ao invés de surgir os valores encarnados pela espiritualidade como o amor, a solidariedade, alegria e celebração, com a falta de espiritualidade prevalece nos relacionamentos o valores ditados pela sociedade, como a violência, esperteza, competição.

A religiosidade é uma forma de viver ligado com Deus, de forma que essa ligação conduza o indivíduo a uma boa convivência. Ter uma religião é fácil, basta frequentar os rituais religiosos. Ser um religioso é mais complicado, por que diz respeito a um caminho de crescimento, tolerância, no respeito, na honestidade e no verdadeiro amor com Deus.

Ao contrário do que todos pensam a religião não é um método de salvação e sim uma espécie de ponte. Ela é importante para a sociedade pois ajuda a compor o caráter do homem.

A religião tem o propósito de esclarecer as dúvidas existentes sobre a vida, de onde viemos pra onde vamos e como vamos. O papel da religião não é impor um caminho a ser seguido e sim conduzir seus seguidores ao caminho considerado certo. Seus dogmas ajuda na caminhada do ser humano. Não é salvar o indivíduo, a salvação é individual, independente da religião ela deve ensinar o caminho da verdade, da salvação. Salvar - se não é deixar de sentir dor ou problemas aqui na terra. A salvação tão almejada é alcançada após a morte, é entrar no paraíso e não padecer o inferno.

A influência da religião torna o ser humano amoroso e temente a vida, seus benefícios são múltiplos pois ela induz o homem a viver respeitando seu próximo sem esquecer de si mesmo.

Além de formar homens que vivem em harmonia na sociedade a religião também tem um importante papel na luta contra as drogas. Os centros de reabilitação mais conhecidos pela eficácia são os que administrados por igrejas, sem custo algum para seus internos, com o método apenas de estudo a bíblia no intuito de converte-los ou simplesmente salva-los do nefasto vício das drogas.

Divisora de opiniões, pra uns ela aliena, já para outros ela ajuda. Mas como em todo na sociedade ela faz- se necessária cada dia mais, independente de qual seja o que é pregado ou considerado importante.

Existe uma literatura científica indexada, substancial e concreta, associando, positivamente, a religiosidade ao bem estar físico e mental do ser humano.

Apesar dos estudos ligados a religiosidade terem uma enorme dificuldade pra poder estabelecer um padrão medidor. Evidências apontam para uma existência de associação muito positiva entre o não consumo de drogas e os índices altos de religiosidade que, são expressos pelas idas frequente a Igreja e pela importância dada à religião professada.

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JUSTIFICATIVA

Esta

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