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O Aborto no Brasil

Por:   •  22/12/2018  •  1.220 Palavras (5 Páginas)  •  319 Visualizações

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A liberação do aborto envolveria muito mais que a própria escolha da mulher, pesquisas apontam que em países no qual foi liberado o direito de interromper a gravidez, o numero de mulheres procurando clinicas para fazer abortos caiu drasticamente. O lugar do Brasil que se fazem mais abortos é o nordeste, são 419.000 mil casos, ou seja, 39%. A maioria das mulheres que fazem abortos conforme pesquisas não tem nenhum tipo de instruções ou escolaridade são 33%, o que nos leva a um problema mais frequente ainda, a falta de educação que o governo trás. Será que se dermos educação nossos jovens não iriam saber se prevenir melhor? Não utilizariam métodos contraceptivos? Pesquisas deixam claro que sim.

O Aborto de forma alguma deve ser utilizado como método contraceptivo, por isso caso sua liberação fosse aprovada, deveria passar por vistorias. Não tem sentindo uma lei que mais está matando mulheres que protegendo.

Métodos que são utilizados para prática de aborto caseiro:

- Usos de remédios como, por exemplo, Misoprostol ou cytotec (São utilizados por médicos para abrir o colo do útero para indução de partos Porém, utilizado de forma caseira em abortos provocados, traz graves consequências como uma hemorragia profunda que leva à morte.)

- Uso de agulhas para perfurar o útero (Ao tentar fazer aborto com agulha de tricô, por exemplo, ela causa uma infecção, pois esse instrumento não está esterilizado e, assim, a mulher leva bactérias para o útero. Pode ocorrer a leucemia decorrente da perfuração imprópria")

- Uso de chás

- Se jogar de lugares altos

- Bater na própria barriga

- Mentir sobre violência sexual em um tribunal

- Suicídio

Essas são só algumas formas que mulheres totalmente desesperadas utilizam para não ter um filho, será que vale a pena ter indicies tão altos de mortalidade e de mulheres mutiladas por causa de uma lei que não tem validade? Por uma lei que não protege e sim pune pelo fato da mulher escolher sua própria liberdade? O aborto é uma questão de saúde publica sim! E deve ser revido de todas as formas livre de preconceitos e de teologias antigas.

Todas essas mulheres estão, igual e indistintamente, em situação de clandestinidade, de ilegalidade perante o sistema penal, vivendo a incerteza e insegurança nos Tribunais Brasileiros jurídica, bem como a negação de seus direitos humanos e fundamentais. LAPA (2010) Aborto e Religião nos Tribunais Brasileiros

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