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Estudo sobre a filosofia de René Descartes

Por:   •  24/9/2018  •  1.663 Palavras (7 Páginas)  •  330 Visualizações

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Chega a uma segunda verdade: a extensão dos corpos. (Aí eu penso, bom mas de todo os outros conhecimentos que eu tenho a respeito dos corpos, respeito do mundo que que sobra)

O que é evidente para mim, só tem uma conclusão é a extensão. A Respeito dos corpos ou da verdade material podemos colocar tudo em questionamento: a cor ou a forma por exemplo, menos uma coisa são corpos extensos, pois se tirarmos a extensão o próprio objeto do conhecimento é eliminado. O que Descartes está mostrando com isso, que o meu conhecimento é um conhecimento baseado que é obra única e exclusivamente da minha razão natural que por enquanto não há nenhuma extensão interna da Fé por exemplo, eu não preciso de fé, eu preciso de quando eu trabalho com minha razão natural, vou descobrir que ela pode se enganar demais, que ela pode estar sobre carregada de informações ilusórias, mas ela tem duas é dois conteúdos básicos e inquestionáveis.

Penso, logo existo – Extensão dos corpos.

Com base nestes dois critérios Descartes reconstrói, vai reconstruir a solidez do conhecimento em duas linhas. Ele vai resgatar a Metafísica, então cumprindo aquele pedido dos cardeais, dele reconstituir a filosofia tradicional e vai lançar também as bases da ciência. Da ciência moderna. Descartes reconstrói a metafísica dizendo que as ideias do pensamento e extensão são inatas no ser humano e que alguma força superior deve ter dotado o homem dessas ideias.

Agora que o mundo exista e para que o eu ser pensante exista, eu preciso aí sim, da intervenção divina. E aí Descartes vai fazer apelo ao famoso argumento de Santo Anselmo (1033 – 1109) – Eu sou capaz com meu pensamento de pensar um ser absolutamente perfeito que é DEUS. Eu Penso Deus, ainda não sei se ele existe, mas eu sou capaz de pensa-lo, mas se ele é absolutamente perfeito como eu penso, ele tem que existir, por que, se ele não existisse, ele teria uma imperfeição por sua vez Deus garante a substancia do pensamento e a substancia da extensão, ou seja, Deus garante a existência da alma e a existência do mundo.

Para reconstruir o edifício do conhecimento Descarte toma duas direções: De um lado reconstrói a teoria do ser baseado na substancia espiritual ou divina do homem. De outro lado cria o conhecimento do mundo relacionado a extensão que o conhecimento material. Descartes então, vai entender o homem como sendo uma máquina habita por um espirito.

Descarte lançando o discurso do método, ele lançou as bases da postura da investigação. Ele não define propriamente um método técnico operacional, mas ele coloca, aquelas condições que vão permitir a postura cientista para estudar os fenômenos da materialidade e expressa-los através de uma linguagem matemática. O discurso do método, a mais importante obra de Descartes mostra como ele chegou a suas conclusões filosóficas como diz o título. A obra trata do caminho que deve ser seguido na busca do conhecimento. Ter uma postura de limpeza prévia de vigilância prévia no sentido de eliminar todos aqueles elementos que contribuem para uma visão confusa distintiva do objeto, proceder de modo analítico decompondo o elemento e todas as suas partes constitutivas; observar as regras de constituição e expressar isso, de acordo com uma linguagem precisa que nos é fornecida pela matemática. E cada etapa que eu vou andando nesse processo eu só admitir, aquilo que eu tenha absoluta clareza e distinção. Quando o meu modo de perceber esse objeto e perceber este elemento, não esteja envolvido em nenhuma complexidade, não haja menor possibilidade de confusão.

O método proposto por Descartes é o chamado método analítico – em que o objeto deve ser decomposto em partes e cada uma delas e as relações entre elas deve ser analisada e assim, reconstrói-se o objeto. Descartes afirma que esse método pode ser aplicado não somente ao objetos materiais, mas a qualquer problema.

O projeto iluminista da modernidade é um projeto iluminista que faz referência a luzes, justamente, por que a primeira ideia que esse projeto embutia era iluminar as trevas da média validade. Para eles a Escolástica, a Metafísica Medieval, a teologia cristã – representou um período da ignorância, da escuridão, das trevas.

O que assistimos na idade Moderna é intromissão da razão natural como a grande ferramenta da humanidade sem a interferência divina. Dentro desse projeto havia a promessa de que a Razão é iluminaria a inteligência dos homens, que nós todos seriamos esclarecidos, todos teríamos o conhecimento verdadeiro, nos livrando assim, da ignorância, dos ídolos, dos mitos, das religiões. E com base nesse conhecimento esclarecido, a sociedade se organizaria de forma democrática onde o poder seria exercido de forma igualitária. O conhecimento científico, por criticidade, objetividade, profundidade trouxe novos paramentos para o Agir Humano. Já não era necessário apoia-se exclusivamente nos dogmas da igreja para se tomar decisões no campo da ética.

Para o Descartes quando ser tratava sobre o Agir humano. Então, a questão da Ética, pelo próprio modo de ser do Descartes, ele não questionou a ética social vigente. Descartes vivia essa dualidade. Embora seu trabalho lançasse claramente

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