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A Reforma Agrária em Morte e Vida Severina

Por:   •  26/4/2018  •  738 Palavras (3 Páginas)  •  455 Visualizações

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de benefícios privados provenientes desses lotes de terra. Na época em que o texto foi escrito, também havia uma previsão legal para desapropriação de terras improdutivas, garantida no decreto de lei n° 3.665, de 21 de junho de 1941, e a realidade dos dois momentos ainda se mostram muito semelhantes.

Mais adiante, o texto aborda outro problema central da falta de terras para os trabalhadores rurais: a migração para as cidades e a consequente falta de trabalho. Em um diálogo Severino diz: “Pois fui sempre lavrador,/ lavrador de terra má;/ não há espécie de terra; que eu não possa cultivar”. Como resposta a mulher com quem conversa retruca: “Isso aqui de nada adianta,/ pouco existe o que lavrar [...]”. Ao longo da conversa, todas as aptidões de Severino não são dadas como úteis em outros ambientes que não o dele. Atualmente, a população rural que migra para os grandes centros urbanos também sofre de desemprego, o que também gera várias consequências negativas. Por mais uma vez, a necessidade de uma reforma agrária aparece, pois ela é um dos meios de diminuição da pobreza no Brasil. Muitos problemas podem ser sanados caso terras sejam proporcionadas para as pessoas que não as têm para produzir. Desde o desenvolvimento de mais regiões fora da faixa litorânea do país, até o sentimento de pertencimento dessas pessoas em relação ao lugar em que estão inseridas, – já que a mudança para os centros urbanos não é, em sua maioria, por vontade de morar em outro lugar, mas pela necessidade de trabalhar e não achar essa possibilidade nos seus lugares de nascença –, por exemplo.

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