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Questionário

Por:   •  3/1/2018  •  1.809 Palavras (8 Páginas)  •  494 Visualizações

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A- Qual o comentário Sraffa faz sobre uma característica notável da teoria dos preços em concorrência? Que teoria é essa e como ele manifesta sua ironia a respeito dessa característica?

Essa teoria baseia-se na hipótese de que as causas essenciais na determinação do preço de bens específicos podem ser simplificadas, ou agrupadas de tal forma que possam ser representadas por um par de curvas de demanda e oferta coletivas que se interceptam. Trata-se da teoria do valor em concorrência.

B- Mostre, transcrevendo partes da frase, quando Sraffa faz a crítica que corresponde à resposta da questão 1.

Os céticos poderiam talvez pensar que o acordo em questão se deva mais ao desinteresse atual da maioria pela teoria do valor do que a sua aceitação. Esta indiferença justifica-se pelo fato de que a referida teoria, mais do que qualquer outra parte da teoria econômica, perdeu muito de sua influencia direta sobre a pratica política, particularmente com relação as doutrinas sobre as mudanças sociais que lhe fora atribuída inicialmente por Ricardo, depois por Marx e, em posição a eles, pelos economistas burgueses. Ela foi transformada cada vez mais num instrumento da mente, uma técnica de pensar, que não fornece nenhuma conclusão estabelecida imediatamente aplicável a politicas

C- Como você interpreta a frase em que Sraffa conclui que nem sempre os velhos barris estão em condições de armazenar vinhos novos?

Ele quis dizer que, as velhas formas de pensar ou as doutrinas antigas, poderiam não conseguir sustentar ou suportar os novos pensamentos aplicados.

D- Porque ele afirma que nunca houve dúvida de que a lei dos rendimentos decrescentes afetava o custo dos produtos, e porque ainda assim ela não foi utilizada nesse sentido?

Ele afirma por que o funcionamento dos rendimentos decrescentes aumentava, na mesma medida, o custo de todos.

E- Que resultado ele extrai da lei dos rendimentos originais?

O resultado foi que nas leis dos rendimentos originais a idéia geral de uma relação funcional entre custos e quantidades produzidas não ocupou um lugar de destaque, parecendo, de fato, que esteve presente nas mentes dos economistas clássicos com menos proeminência do que a conexão entre demanda e preço de demanda.

F- Em que parágrafo Sraffa faz a crítica com relação ao hibridismo?

G- Que tipo de alteração foi necessária introduzir na lei dos rendimentos decrescentes?

A lei dos rendimentos crescentes, porém, teve que sofrer uma transformação muito mais radical: o papel nela desempenhado pela divisão do trabalho, limitado agora ao caso do surgimento de empresas suplementares independentes em face do aumento da produção de uma determinada industria, foi bastante restringido, enquanto isso, uma maior divisão interna do trabalho, resultante do aumento das dimensões da firma individual, foi inteiramente abandonada, uma vez que foi considerada incompatível com as condições de concorrência.

H- Que dificuldade o autor aponta para mostrar que as duas leis mantiveram as características de suas origens distintas, tanto em relação à amplitude do conceito de indústria quanto ao tempo?

Quanto mais ampla a definição que se admita para industria, isto é, quanto mais ela abranja todos os empreendimentos que empregam um dado fator de produção, mas provável é que as forças que impulsionam os rendimentos decrescente desempenhem um papel importante. Quanto mais restritiva esta definição isto é quanto mais ela se restrinja apenas a empresas que produzam um dado tipo de mercadoria consumível, maior será a probabilidade de predominarem as forças que acarretam rendimentos crescentes.

I- Em que categoria de produção de mercadorias se classifica a maioria dos casos em relação aos rendimentos decrescentes, segundo Sraffa? Que hipótese do equilíbrio parcial fica rompida nesse exemplo?

São classificados nas condições de equilíbrio parcial. Com relação ao rendimentos decrescentes, se na produção de uma determinada mercadoria é empregada uma considerável parte do fator cuja quantidade total é fixa, ou pode ser aumetada somente a um custo maior que o proporcional, um pequeno aumento na produção da mercadoria necessitará de uma utilização mais intensa desse fator.

J- Porque para Sraffa o aumento de custo é negligenciável se a indústria utiliza uma pequena quantidade do fator constante? Como ele conclui que a lei só se aplicaria a diminuto caso de mercadorias? Quais mercadorias seriam essas?

Porque um aumento no custo será praticamente negligenciável e continuará de qualquer maneira operando em grau idêntico sobre todas as indústrias do grupo. Conclui sobre a idéia em um ponto de vista que abranja períodos longos onde numerosos outros nos quais a quantidade dos meios de produção possa ser encarada como se estivesse fixada apenas temporariamente em relação a uma demanda inesperada. Essas mercadorias são um produto para o qual é possível construir ou no mínimo conceber um diagrama de demanda que seja suficientemente homogêneo e independente das condições oferta.

L- Porque deveriam ser ignoradas as reduções de custos das economias externas, de condições do ambiente em geral? E porque economias internas reduziriam custos? Que hipótese essas economias iriam derrubar? Que tipo de situações permitiria entender os rendimentos crescentes?

Elas se mostram claramente incompatíveis com as condições do equilíbrio parcial de uma mercadoria. As economias internas deveriam ser postas de lado por se revelarem incompatíveis com as condições de concorrência. Iriam derrubar as economias de larga escala pois a mesma raramente pode ser alocada com exatidão a alguma industria, elas estão extremamente ligadas a grupos, freqüentemente grandes grupos de industria correlacionadas.

M- Como deveriam ser os custos de produção em casos normais, em conclusão?

Deveriam ser levados em consideração as causas que o possam aumentar ou diminuir,

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